O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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sexta-feira, 22 de março de 2019

Um história de Amor escrita por Deus...💖

Hoje, no Dia Mundial da Água - faço uma re-postagem de um texto que escrevi sobre esse dia - que tem um significado todo especial, pra mim! 😍Nesse dia, Deus começou a escrever uma linda história: a história da chegada do meu filho...💖💞

28 de março de 2014:
No mês de março, no dia 22 é comemorado o Dia Mundial da Água, mas para mim, esse dia tem um significado pra lá de especial!
Nesse dia, Deus começou a escrever uma linda história de amor em minha vida....♥
Lembro-me como se fosse hoje: eu fui de manhãzinha com o aprendiz que trabalhava comigo na época, em um evento do dia Mundial da Água. Fazia parte de um compromisso que tinha (como membro de um grupo que participava) em meu trabalho. O evento foi de manhã, e na parte da tarde tive meu dia abonado.
Eu e meu marido já estávamos na fila de adoção há mais de dois anos e meio, esperando uma criança (um menino). Mas o tempo passava, e nada da criança aparecer. Ficávamos cada dia mais ansiosos!
Então, na semana anterior tivemos uma conversa e decidimos mudar a idade da criança para até cinco anos. Acreditávamos que seria mais fácil de aparecer. 
Pois exatamente naquele dia mundial da água, após voltar do evento, decidi ir ao Fórum conversar com a Assistente social para fazer a mudança em nosso cadastro.
Quando cheguei e comentei com ela que estava ansiosa pois a demora estava muito grande, ela me disse que era assim mesmo. Que tivéssemos mais paciência, pois seríamos os próximos da longa fila de espera... E mudou a idade da criança como pedi. Isso foi numa segunda-feira.
Na quinta, trabalhei a tarde toda no caixa, e não vi que meu celular havia tocado. Quando a agência fechou, fui verificá-lo, e vi que havia uma ligação da assistente social. Na mesma hora, liguei de volta, toda ansiosa! Ela atendeu, e me disse que já ia ligar pra outra família. Disse-me que talvez eu não fosse querer por causa da idade, pois a criança era nova demais, e devia chorar muito; tinha apenas três meses, segundo ela.
Eu lhe disse que queria conhecer sim. Se ela estava me ligando, acreditei que foi por vontade de Deus! E só iria ligar para o meu marido, para ver o que ele achava. Na mesma hora ele se interessou, e marcamos a visita para a próxima terça-feira.
Que ansiedade! Só poderíamos ir na terça, pois teríamos que passar novamente por uma entrevista com a assistente social e com a psicóloga do abrigo.
O final de semana passou, e só o que se passava pelas nossas cabeças, era o nosso filhinho... Como ele seria? Será que sentiríamos que era o nosso filho naquele primeiro encontro? Será que seríamos aprovados na nova entrevista? Quantas dúvidas! Quanta insegurança!!
Por fim a tão esperada terça-feira chegou.
Enquanto íamos para o abrigo, eu fui prevenindo meu marido - que não esperasse muito da criança. Na minha cabeça à princípio, achei que adotaríamos uma criança mais velha, pois eu havia acabado de fazer a mudança no cadastro para até cinco anos.  Então imaginei-a sofrida, talvez com maus tratos, arredia. Magrinha, ou talvez até não fosse bonita...
Mas eu estava pronta para amá-la, qualquer que fosse seu estado! Como meu marido seria pai de primeira viagem, resolvi preveni-lo.
Quando chegamos, começamos a conversar com a psicóloga e a assistente social. Disseram-nos que aquela seria uma entrevista, e dependendo de como nos saíssemos, poderíamos primeiramente ver a foto da criança, ou até mesmo, conhecê-la naquele dia. Muitas dúvidas e inseguranças ainda passavam pela minha cabeça...
Depois de muitas perguntas e respostas, perguntei se poderia conhecer a criança naquele dia. E então o chamei pelo nome com que ele foi registrado na época.
Elas riram e me disseram que havia uma "confusão" com o nome dele. Que lá no abrigo, quando uma criança chega, elas dão o nome que acham que combina com a criança, e que lá ele era chamado de Pedro.
Nessa hora me emocionei! Arrepiei-me inteirinha, e disse-lhes que aquele era o meu filho! Eu tinha a certeza!
E expliquei que Deus havia falado comigo antes, através de três amigas que eu tenho, mas que não se conheciam. Deus usou-as, para que eu tivesse a certeza quando chegasse a hora. Durante os mais de dois anos que esperamos, quando estava ansiosa, comentava com alguma delas. E todas, me respondiam meio de brincadeira: não se preocupe, não fique ansiosa... Logo o Pedro, ou logo o Pedrinho vai chegar!! 😍
Quando contei essa história, todos ficaram emocionados!
Ali, naquele abrigo estava o meu filho! Eu não precisava ver a foto, ou vê-lo pessoalmente pra saber, pra ter a certeza!
Enfim, elas nos mostraram a foto dele: um lindo bebê, com jeitinho sereno, todo sorridente. Gordinho, bem tratado, lindo! Nessa hora: mais emoção, mais choro!
E então, por fim conhecemos nosso filhinho!!  Quando nos vimos, ele logo abriu um sorriso lindo... Nunca vi uma criança tão linda, tão simpática!
Ele era muito mais do que eu havia pensado, ou pedido a Deus!
Não havia mais dúvidas, só certezas! Eu e meu marido tínhamos nosso filho tão esperado nos braços...
Ele nasceu ali, naquela hora, pra nós dois!
Muitas pessoas talvez me condenem por eu falar sempre tão abertamente sobre esse assunto. Sobre a adoção. Talvez achem que eu deveria dar a chance do nosso filho decidir mais tarde, se quer que as pessoas saibam ou não, da sua história.
Eu penso que a sua história, que a nossa história, é linda, e que não temos que escondê-la, ou torná-la um tabu.
Eu e meu marido decidimos que ele vai saber desde sempre. Desde que tiver entendimento. Pra que ele saiba que ele foi muito esperado, muito amado desde o início.
Ele é um presente de Deus nas nossas vidas!
É o meu precioso... É lindo, sim. Por fora, e o mais importante: por dentro! Sempre falo a ele, que ele é o príncipe que Jesus enviou pra nós!
E como já disse uma vez: eu descobri que os filhos nascem de várias maneiras...
E o Pedrinho nasceu naquele dia, naquele abrigo; diretamente, dentro dos nossos corações!
Isso é  o que realmente importa...
Amo você,  meu filho!! 

quarta-feira, 13 de março de 2019

Suando em bicas... 😂

Imagem extraida do Google
Quando eu era criança, e depois adolescente, eu sempre achei engraçado ver aquelas senhorinhas que andavam com uma toalhinha de mão, se enxugando!
O tempo passou, e hoje a senhorinha que se enxuga com a toalhinha, sou eu!! 😂
Comecei a fazer aulas de Pilates no mês passado.
À cada aula, eu tenho a impressão que vou derreter: começo transpirar e fico ensopada durante todo o tempo.  Como se tivessem jogado um balde de água em mim!
A professora, nas duas últimas vezes -  olhava pra mim meio preocupada, e ligava o ventilador.
E eu lá: “suando em bicas”!  Independentemente do ventilador estar ligado ou não!
Coitada! Preciso avisá-la que o problema sou eu! 😊

Eu entrei na menopausa há muitos anos. E pensei que a “bendita” já estava controlada, pois não estava mais sentindo os fogachos nos últimos tempos...
No entanto, no final do ano do ano passado, comecei a “derreter” novamente! E é um transtorno!
Geralmente quando tenho algum compromisso - em que tenho que estar “apresentável” -, lá vem a “suadeira”! Saio do banho, já pingando!
O meu cabelo, na maioria das vezes, arrepia, e depois fica todo molhado.
E por fim, seca “daquele” jeito!
Quando bate esse mal estar, vem junto um nervosismo...uma vontade de esganar alguém!
Em se tratando de menopausa, coitados dos maridos: geralmente eles são os primeiros à "pagar o pato"!
Como diz aquela música:  "...por isso não provoque, que é cor de rosa choque"! 😂

Relembrando os meus percalços: certa vez transpirei tanto enquanto estava dirigindo, que minha maquiagem borrou todinha! Meu rímel escorreu, e eu não conseguia enxergar nada! 😂

E “pra ajudar” -  como eu sou distraída -  esqueci completamente, que no meu carro tinha ar condicionado! Só pela misericórdia...
Há pouco tempo, entrei para um grupo de mulheres, que também estão passando pela menopausa.
A maioria também sofre com os calorões e com a bendita “suadeira”! 😂

Também “brigam” com seus cabelos e pelejam com as suas maquiagens, que geralmente também ficam derretidas!
Comentando com alguns familiares, eles me disseram pra sair do grupo - porque de queixas e sintomas já bastam os meus!
Mas querem saber de uma coisa?
É reconfortante saber que não estou sozinha! E que não sou a única que passa por esses apuros! 😊

Sem contar, que através desse grupo - fico sabendo de dicas, receitas e fitoterápicos, para amenizar tudo isso.
Ah! Tenho que ressaltar que a “suadeira” é uma pequenina parte, de uma lista enorme de sintomas, que vem junto no "pacote" da menopausa! Se eu fosse listar todos, ficaria aqui escrevendo, por um bom tempo!
O que sei, é que já que eu tenho que passar por isso -  porque não tem como fugir dessa fase -  que seja rindo dos meus apuros! Porque quando me lembro de certos episódios, chego à rir sozinha mesmo!
Então, que eu passe por tudo isso, e não perca o bom humor! 
Que de vez em quando, eu ainda seja capaz de rir de mim mesma...
Que eu siga com fé em Deus, sempre!
E... torcendo pra acabar logo! 😁 


Links relacionados:
Menopauseando: https://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com/2017/01/menopauseando.html
As venturas e desventuras de uma mulher na menopausa: https://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com/2012/07/as-venturas-e-desventuras-de-uma-mulher.html

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Antigamente - Parte 2


Imagem extraída do Google
    Mais uma vez - por sugestão de minha irmã Ricardina - resolvi escrever sobre as coisas de antigamente...
Antigamente tudo era diferente!
Sem querer ser saudosista, ou romantizar o passado -  mas venhamos e convenhamos, apenas por constatação: certas coisas eram muito melhores, à meu ver!
Muitas vezes eram até mais difíceis do que são hoje, mas com certeza éramos mais felizes e descomplicados emocionalmente!
Hoje em dia, com o avanço da tecnologia tudo passou a ser “inteligente”: as TVs, os Smartphones, os brinquedos. E com isso, perdemos em criatividade e imaginação!
Vejo no meu dia a dia, ao acessar as redes sociais, que algumas pessoas “desaprenderam” a escrita. E muitas delas vivem alheias ao mundo real, preocupadas e concentradas apenas, no mundo virtual...
Lembro-me que antigamente os trabalhos escolares eram feitos em papel almaço. No capricho, com capa e tudo!
Ninguém copiava nada do Google, porque não existia internet. E se existia (não sei bem ao certo), não tínhamos acesso!
 Tínhamos que pesquisar nas enciclopédias.
- Era o máximo, ter uma Barsa em casa! Eu nunca tive!
Fazíamos os mapas do Brasil em folhas de papel de seda, e pintávamos as regiões. Conhecíamos o nosso Brasil através daqueles mapas!
As provas eram feitas no mimeógrafo – e eu amava aquele cheiro de álcool que elas exalavam... ☺
Na semana da pátria passávamos duas linhas: uma verde e outra amarela, no caderno. E cantávamos o hino nacional!
Hoje em dia, em algumas escolas, ainda cantam. Mas aquele sentimento de patriotismo que tínhamos, talvez tenha ficado no passado.
 As tabuadas eram decoradas, de cor e salteado!  Era uma tortura até aprendermos tudo! 
No recreio, eu pegava a fila da merenda umas três vezes...☺ 
Amava aquele sopão de fubá, com uma gema inteira boiando em meio aos legumes!
Hoje, não posso nem pensar em comer isso!
Será que ainda tem esse sopão de fubá nas escolas??
As vacinas eram dadas com uma espécie de “revolver”. As injeções vinham numa caixinha de metal! Pra ferver numa panela com água e esterilizar.
Que medo, eu tinha daquela caixinha!
Comíamos chocolate com leite em pó, como se fosse brigadeiro! Sopinha de café com leite, no café da manhã ou da tarde...
Lembro-me que minha mãe, fazia um doce que se chamava “fatias douradas”. Era feito com pães amanhecidos!  Uma delícia!  Quase tudo era reaproveitado!
Hoje em dia, nem eu faço esse doce, simplesmente por não lembrar que ele existe!
Nossos aniversários, na maioria das vezes, eram simples: com um bolo Pullman e até “velinhas” de palito fósforo, pra improvisar!
Chamávamos a criançada da rua, e era aquela festa!
Comprávamos roupas, geralmente duas vezes por ano, apenas.
Não existia o consumismo que existe hoje. E tampouco dinheiro, pra gastar à toa!
Não me lembro se existia cartão de crédito, cheque especial... Mas creio que todos viviam com mais simplicidade, e menos dívidas!
E nem precisávamos de tantos brinquedos, como hoje em dia!
Porque usávamos a imaginação nas mais variadas brincadeiras: brincávamos de “bets”, “mamãe da rua”, “passa- passa cavaleiro”, “quando eu era mocinha”, pega-pega, esconde- esconde.
E nas gincanas da escola? Sempre tinha a corrida de saco! Muitas vezes - equilibrando uma colher na boca com um ovo!
Pulávamos corda,  amarelinha. Jogávamos queimada!
Naquele tempo o “saber popular” era muito respeitado! 😊
Cobríamos todos os espelhos em dia de chuva, acreditando que poderiam atrair raios.
Não tomávamos leite com manga – porque poderia dar congestão! 😊
E o medo de engolir chiclete e grudar nas tripas?
Acreditávamos na “loira do banheiro” ...  
- Eu não entrava sozinha no banheiro, de jeito nenhum!
Ouvíamos falar  de “bucho virado”. Em mulher que enlouqueceu por lavar a cabeça, nos dias da menstruação! 😃
Éramos ingênuos, inocentes...
Hoje em dia somos mais espertos, amantes da tecnologia e de suas benesses. Consideramo-nos inteligentes e modernos!
Porém, ainda assim sinto saudades: daquele tempinho bom, que ficou lá no passado...
E que às vezes, volta tão nítido, em minha memória, em minhas lembranças e em meu coração... ❤
Leia também:                                       

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

A arte de reinventar-se!

Imagem extraída do Google
"Há esperança para a árvore que mesmo que seja cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta." 
                                                                                                          Jó 14:7-9
      Há quase dezoito anos atrás foi essa a Palavra que recebi de uma amiga da minha mãe e irmã em Cristo!
    Estava em uma fase de minha vida, em que estava totalmente desnorteada! Tinha acabado de me separar, depois de um casamento de dezessete anos!
             Eu olhava para o futuro, e não via perspectivas, nem “uma luz do fim do túnel” ...
            Havia dado uma pausa em minha vida profissional e acadêmica, por dezoito anos. E não conseguia enxergar “um futuro” para uma simples dona de casa, como eu era na época.
            Porém, somos capazes de nos reinventar! Somos capazes de nos reerguermos após as intempéries da vida!
Falo por experiência de causa! Pois eu me reinventei e trilhei um longo caminho!
Voltei a estudar, aprendi à fazer pães de mel para ganhar uma “grana até me estabilizar. Prestei concursos: com a graça de Deus passei em vários – pude até escolher!
Trabalhei por quatorze anos no emprego concursado dos meus sonhos. Até que no ano passado, decidi novamente fazer o caminho de volta. Não foi fácil decidir.
Foi dolorido, estressante e muitas dúvidas me assombravam. Até que, após muito pensar – decidi parar de trabalhar novamente, pra cuidar da minha saúde e da minha família.
Sim, porque na situação em que estava, não estava conseguindo mais conciliar tudo!
E esse retorno, depois de decidido, me trouxe paz de espírito!
Hoje faz um ano que tomei a decisão e não me arrependo, graças a Deus!
Descobri que posso viver com muito menos do que estava vivendo, e ainda assim, ser feliz!
Ainda não estou 100% com relação aos meus problemas de saúde. Mas estou no caminho, e vou chegar lá, tenho fé em Jesus!
Esse retorno me deu também, algo muito precioso: mais tempo com meu filho pequeno, meu marido, minha filha mais velha e meus netos!
Isso é importante pra mim! Eu valorizo muito a minha família! E não estava conseguindo ser feliz, negligenciando esse lado!
Vejam bem: não é que eu seja contra a mulher ter uma carreira e investir em seu lado profissional. Longe de mim!
Cada uma sabe de si. E dou todo o apoio às mulheres que querem investir em suas profissões, se estão felizes assim!
Estava me lembrando: outro dia, eu estava voltando para casa, de carro com o meu marido, e fiquei pensando nas inúmeras possibilidades que tenho para ganhar um dinheirinho – quando estiver melhor de saúde -, se não quiser voltar à trabalhar formalmente.
Posso fazer artesanato, bolos, doces em casa pra vender. Posso pegar trabalhos de correção e digitação. Posso aprender a costurar. Posso vender catálogos. Além de escrever, que é minha paixão!
Enfim, para quem quer trabalhar, sempre existirá possibilidades!
Basta que se tenha força de vontade e fé em Deus!
A vida é assim: uma constante mutação. E é preciso que saibamos ressignificar nossos paradigmas, para nos abrirmos à novas possibilidades!
A nossa vida pode ser mudada, reinventada, e ainda assim – sermos felizes!
E lembrando hoje, daquela Palavra que foi-me dada há muitos anos atrás, posso dizer: que ao “cheiro das águas, brotei”. E dei muitos “frutos” em todos esses anos...
E continuarei “frutificando” sempre, com a graça de Deus!


“Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons. Há aqueles que lutam muitos dias por isso são muito bons. Há aqueles que lutam anos e são melhores ainda. Porém, há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis”.
                                                                                                                              Bertold Brecht

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Feliz Ano Novo!

Foto por Adelisa Silva (São Miguel Arcanjo).
 "Esse ano quero paz no meu coração...".

Todo ano o refrão dessa música vem-me à cabeça na véspera de Ano Novo!

Em 2017 todos estavam ansiosos para o Ano terminar e chegar 2018...
Foi um ano difícil!

Porém, 2018 também  não foi nada fácil!
E muitos estão torcendo para que o ano vire logo e venha 2019!

Apesar das lutas, tribulações e perdas que tivemos nesse ano (eu pelo menos tive...), se pararmos para pensar: também temos muitas bênçãos e motivos  para agradecer!

Hoje, nessa virada de ano, o que eu peço ao  Senhor, é Paz!  Paz no meu coração para saber lidar com as adversidades da vida... Peço o que já pedi em outras viradas de ano!

“Serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar” - nas pessoas - e em mim mesma!

Que eu seja mais longânima, e menos exigente.  Que eu me preocupe com o que realmente importa nessa vida! Não quero me estressar com coisas que não valem a pena!

Que este ano, eu saiba aproveitar melhor o meu tempo - esse tempo que passa velozmente – e que às vezes me faz sentir como se estivesse correndo atrás do vento...
Que eu tenha tempo para as pessoas que Amo, e para as coisas que realmente são importantes.

Quero ter domínio próprio para ser sábia. Quero calar, quando não for para edificar.

Quero ser forte diante das adversidades da vida!

Quero ser amável, altruísta e bondosa para com todos.

Quero alegrar-me com os que se alegram. E ter a sensibilidade para chorar e confortar os que choram e sofrem. ...

Peço que o Senhor restaure as minhas forças, minha saúde e meu ânimo.

Tenho fé na Palavra de Deus que diz: "Mas os que esperam no Senhor sempre renovam suas energias. Sobem, voando como águias. Correm e não se cansam, caminham e não perdem as forças".

O Ano Novo é assim...  a Esperança que renasce dentro de cada um de nós!
A promessa de uma nova chance, de um novo começo.
A oportunidade de fazer de novo, de fazer melhor, de fazer o certo!
De tentar outra vez!

Parafraseando um pensamento que li certa vez:

"Hoje"  é a primeira folha em branco de um livro de 365  páginas. Que saibamos escrevê-lo bem!

Feliz Ano Novo! Que Deus abençoe a todos nós!

Esse é o meu desejo e a minha oração...♥

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Por mais pés sujos e almas leves...☺

Na semana passada, eu estava no tanque esfregando as camisetas de escola do meu filho; e pensando nas broncas que eu dei nele - durante todo o ano – por tê-las sujado tanto.

Ele chegou todos os dias, invariavelmente, com as camisetas da escola, imundas!

Na maioria das vezes, eu dei uma baita bronca nele, pois ele sempre é o mais encardido à sair. 

Perguntei a ele, inúmeras vezes:

- Pedro, por que você sai tão sujo e suado? As outras crianças não saem assim!

Somente nos dias de chuva, ele chega limpo. Porque nesses dias, na hora da saída, não dá pra ir ao parque. 
A sua escola tem um playground enorme, com grama e brinquedos.

Ele se esbalda! Pra ele, sempre foi o paraíso!

Tanto que quando chegamos exatamente no horário de saída, ele fica bravo, pois não dá tempo de ir ao “bendito” parque!

Ele se superou no dia em que foram apresentar o projeto de empreendedorismo!

Todos de sua classe fizeram brigadeiros, que iriam vender para as outras classes, na hora da saída. Nesse dia, eu recomendei:

- Pedro: por favor, não se suje na hora da saída! Hoje você vai vender brigadeiros, e ninguém vai querer comprar, se você estiver sujo!

Foi como se eu dissesse: role na grama, se suje todo, e depois vá vender os brigadeiros!

Quando cheguei lá, ele estava com uma camiseta de um coleguinha, por cima da sua. Ao perguntar o porquê dele estar assim, a professora me disse que ele havia se sujado muito, e que tinha vestido aquela camiseta nele, pra que ele pudesse vender os brigadeiros!

Quando vi a camiseta, ela estava vermelha de terra! Creio que foi o dia em que ficou mais sujo! As suas camisetas estão até finas, de tanto esfregar.

Então, na semana passada estava eu lá no tanque, esfregando as benditas... E comecei a sorrir sozinha, ao lembrar de como ele chega encardido!

E pensei então: por que eu dou tanta bronca nele, por causa da sujeira das camisetas e dos tênis?

O fato dele chegar tão sujo, mostra-me que ele se diverte! É uma criança livre, leve e solta! E isso é muito bom!

Quando nos tornamos adultos, vêm as responsabilidades, as preocupações. Muitas vezes a vida é dura e difícil.

Temos que nos manter sérios e comportados, a maior parte do tempo. Em nossos empregos, na faculdade.

Então, que ele chegue sujo e suado de tanto brincar, enquanto é criança!

Que seja uma criança, que rola na terra, rola na grama e é feliz! O tempo passa tão rápido, e não volta...

E quando a idade adulta chegar, que ele se lembre desses momentos felizes e preciosos...

Que mesmo adulto, Deus o conserve  com esse mesmo espírito! E que de vez em quando, ande descalço e despreocupado. 
Que seus pés fiquem sujos e sua alma se mantenha leve e livre. E seu coração feliz...

- Por mais pés sujos e almas leves...   Pois no final das contas, essas são as coisas que realmente importam na vida... 

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

No Dia Mundial da Adoção...❤



Hoje, no dia Mundial da Adoção, eu estou aqui sentada – apesar de ter mil coisas pra fazer -, relembrando como me tornei mãe do coração...❤
Aos quarenta e dois anos descobri que havia entrado na menopausa, um pouco precocemente. E justamente, quando estava tentando engravidar...
Na época encarei  essa situação, como encaro tudo em minha vida: aceitei a notícia confiando que Deus estava no comando de nossas vidas!
Várias pessoas sugeriram-me que fizesse algum tratamento, já que a medicina anda muito avançada! Mas eu não quis forçar a minha natureza.
Não sou contra esse tipo de tratamento, mas particularmente, não encarei como uma opção.
Eu já havia experimentado a maternidade em meu primeiro casamento. Na época não tive problemas em engravidar. Hoje minha filha já está adulta e me deu dois netinhos lindos... 
Como já escrevi anteriormente – logo de início pensei na possibilidade da adoção. Mas o meu marido se sentia inseguro. E eu não quis pressioná-lo.
O tempo  passou – aproximadamente um ano. E como Deus sabe de todas as coisas, Ele permitiu  esse tempo, para que  a ideia e o desejo fossem amadurecendo em nossos corações...
Meu marido ligava a TV e lá estava passando uma reportagem sobre adoção.  À princípio ele assistia sozinho. Depois foi ficando animado e me chamava, toda vez que via algum programa com o tema!
Até que um belo dia, ele chegou pra mim e me disse que queria adotar! E lá fomos nós ao fórum pra nos informarmos! Providenciamos tudo e entramos na fila do CNA. Foram dois anos e meio de uma longa espera...
- Quando decidimos adotar um filho temos que estar absolutamente seguros de nossa escolha. Pois o preconceito existe: entre familiares, amigos; em pessoas que menos se espera! Você ouve os mais variados tipos de comentários, tais como:
“- Nossa! Você tem muita coragem! Eu nunca teria coragem de adotar! Porque tem a genética, e você não poderá saber que tipo de “pais” ele tinha, e o que poderá se tornar!”.
Ou:  - “Ainda bem que ele veio bebezinho! Porque uma criança maior daria mais trabalho para se adaptar. E não seria a mesma coisa...”.
E nesses comentários desagradáveis, podemos sentir o preconceito das pessoas sobre o assunto! Ainda hoje, eu ouço essas coisas... Esses tipos de comentários são totalmente desnecessários,  e eu rebato, respondendo:
- Por acaso a biologia dita o caráter de uma pessoa? 
- Meu filho, quando chegou, era sim um bebezinho! Na verdade, eu esperava uma criança maior, entre um e cinco anos. Mas Deus quis escrever a nossa história, de uma maneira diferente da que havíamos planejado: e meu filho chegou com apenas dois meses!
Quando esperava meu filho, eu estava pronta pra Amar, quer ele viesse com um, quatro ou cinco anos! Ainda que estivesse maltratado, e nem bonito fosse!
Na verdade eu esperava uma criança assim: tanto que preveni o meu marido de que isso poderia acontecer!
E então... nosso filho chegou: um bebê gorduchinho, lindo e sorridente! Mas eu não o amei mais por isso!
Amei-o desde o primeiro momento - simplesmente porque ele, a partir de então, era o meu filho!
Hoje ele tem sete anos e sabe que nasceu em nossos corações... ❤
Encara o assunto com naturalidade. Não sei se entende ainda o real significado de tudo! O que sei é que é feliz e desencanado com o assunto!  
Eu amo falar sobre a nossa história!  Nunca quis que fosse um tabu para ele. Falamos com nosso filho desde muito pequeninho...
E algumas vezes, através da nossa história – incentivamos outros casais à adotar.
O que posso falar - é que sou mãe biológica e do coração.
Amo meus dois filhos com a mesma intensidade! E posso falar por experiência de causa, que não existe diferença nenhuma no Amor que sinto por ambos.
E sabem por quê? Porque um filho nasce primeiramente em nossa alma, nasce lá no âmago do nosso ser! Independentemente de ter sido gerado no ventre ou no coração...
A única coisa que é imprescindível ter para ser mãe ou pai... é Amor! É ter apenas  capacidade de Amar!
É uma bênção que Deus concede a todos!! Basta querer e se entregar incondicionalmente  a esse Amor... ❤
Quem adota com responsabilidade e amor, certamente muda a vida de uma  criança para melhor!
Por outro lado, essas crianças,  mudam totalmente as nossas vidas também!
Somos “adotados”  quando olhamos para aqueles olhinhos pela primeira vez... E nesse belo dia, as dúvidas, transformam-se em certezas, e Deus testifica em nossos corações, que ali, naquele momento, encontramo-nos diante de nosso filho!
E hoje, no Dia Mundial da Adoção, eu oro e glorifico a Deus pela vida do meu filho!
Agradeço pela benção e pelo privilégio de ser Mãe do Coração!
E digo e reafirmo, que o que realmente importa nessa vida - é o Amor! ❤

“Não habitou meu ventre, mas mergulhou nas entranhas da minha alma. 
Não foi plasmado do meu sangue, mas alimenta-se no néctar de meus sonhos. Não é fruto de minha hereditariedade, mas moldar-se-a no valor de meu caráter. 
Se não nasceu de mim, certamente nasceu para mim”.

Este texto é uma compilação de alguns trechos, de textos que escrevi sobre o assunto, e que expressam a minha emoção de ser Mãe do ❤.

Link do blog/marcador “Adoção”: https://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com/search/label/Ado%C3%A7%C3%A3o