O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Meus Primo(a)s...

Imagem extraída do Google
De uns tempos pra cá, tenho descoberto que existe dia pra tudo!
Na semana passada foi comemorado o Dia do Primo. Até então, eu nem sabia que existia!
Nesse dia estava na maior correria (como sempre, pra variar... ), e não fiz nenhuma homenagem para os meus primos.
Mas estes dias comecei a recordar de minha infância. 
Das primas e dos primos que estiveram presentes nela. Alguns, bem presentes, outros um pouco mais distantes... Mas todos, sempre importantes e queridos pra mim!
Lembrei-me da minha prima Marleide, que como ela mesma nos denominou: éramos o chiclete de infância uma da outra! Sempre unidas, uma dormindo na casa da outra, e etc. 
Passávamos as férias juntas. Na minha casa, ou na casa dela.
 Uma vez, até pra Cristalina/GO eu fui com ela. Fomos passar as férias na casa da sua avó. Foram dias inesquecíveis pra mim!
Éramos as duas "gulosas", só pensávamos em comer! Comíamos na casa da avó dela, depois íamos fazer uma “boquinha” na casa de uma das tias dela.
E quando tinha festa na casa da Sofia,  minha vizinha e amiga de infância!
Levávamos umas bolsinhas (que nós mesmas, fazíamos), e que enchíamos com as delícias que a D. Cidinha, mãe da Sofia,  fazia: cuscuz, esfiha, brigadeiro, e etc.
Eu e a Marleide, também nos aventurávamos na cozinha, fazendo nossas receitas. 
Uma vez fizemos charutos de repolho - Malfuf, que nós chamávamos de Malfufo (veja só como éramos elaboradas na cozinha desde cedo ). Fizemos o prato tão apimentado, que só nós duas conseguimos comer. Comemos os "malfufos" até no café da manhã! 
Às vezes, passávamos as férias em Amparo, na casa da tia Cida e do tio Piló, com as nossas primas.  
As que tinham mais ou menos a nossa idade eram a Rosana (que chamávamos de Zana), a Rosemar e a Liliane. Mas havia também as primas mais velhas e mais novas, dentre elas a Rosemeire, Roseli, Elaine e Mônica.
Adorávamos viajar pra lá! Era aquela festa! Uma casa com sete primas (e mais o Nelsinho, que é o caçula)!
Lá em Amparo, nas férias, vinham também as primas de São Paulo: a Silvinha e Eliana. Nós, as mais novas, só aprontávamos!  Uma vez, costuramos uma aranha de plástico dentro do pijama da Silvinha. Que susto ela levou!! 
E como a cidade era pequena, tínhamos a liberdade de passear pelas ruas, subir os morros, fazer piquenique! Coisas, que para uma garota da cidade grande como eu, eram o máximo!
Mas só podíamos ir, se a minha irmã Lourdinha  fosse: porque apesar de ser mais nova que nós, era a mais ajuizada!! Então, meu tio Zezé, o pai da Marleide só deixava a gente ir, se ela fosse junto .
As primas de Amparo também passavam as férias lá em casa. E era aquela alegria também!
Pousávamos também na casa tia Edna, com meus primos Paulo, Marcelo e Kátia. O Paulo sempre foi mais ajuizado. O Marcelo era impossível, arteiro como ele só! E continua com seu jeito engraçado até hoje!
E tinha também os primos: Carlinhos, Vanessa,  Edson, Elisa, Eduardo, Márcia, Rodrigo, Lucas, Adelaidinha, Nardinho, Alexandre, Sérgio, Suzete, Solange, Auxiliadora, Adelaide, Ana; todos menores ou maiores que eu, mas que eu encontrava na minha casa,  nas reuniões de família, ou nas casas dos avós!
Que tempos bons aqueles! Como era gostoso encontrar com toda aquela "primarada"!
Tenho tantas coisas boas: tantas artes e peraltices pra recordar da minha infância com meus primos e primas, que poderia ficar o dia todo aqui escrevendo...
Hoje estou aqui, saudosa daqueles tempos.
Tempos bons, tempos da inocência! Que me aquecem a alma e a lembrança...
Um grande beijo a todos os meus primos e primas, que Deus os abençoe sempre! Saibam que vocês fizeram os meus dias de infância,  felizes e inesquecíveis!
E em especial pra você Marleide, minha companheira inseparável e o meu “chiclete da infância”...

"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!"
                                                    Casemiro de Abreu

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Envelhecer...

Imagem extraída do google
Não existem mais velhinho(a)s como antigamente...
Não igual a aquele(a)s que eu conheci na minha infância: que se resignavam em suas cadeiras de balanço, fazendo tricô ou crochê. Ou fumando seu cigarro de palha, sem esperar muito mais da vida...
Nestes últimos dias tenho encontrado um pessoal da terceira idade no clube que frequento, para entregar alguns livros que vendi por encomenda.
Nossa! Como esse pessoal é animado!
Fiquei espantada com a energia e vitalidade que eles têm!
A maioria sai da aula  de ginástica ou de pilates, e já emenda outra de aeróbica, musculação ou hidroginástica. E por aí vai.
E haja folego e disposição!
No início da semana fui cumprimentar minha vizinha que completou 80 anos. Não pude deixar de elogiá-la, pois ela está muito conservada para sua idade! 
E também está bem ativa: faz caminhadas, está sempre bem arrumada e animada!
Então comecei a refletir sobre esse processo tão natural da vida, que é o envelhecer...
Lembro-me de que quando eu era criança, as pessoas de mais idade não tinham tantas atividades e tanta disposição.
Quando os cinquenta anos iam chegando, já eram considerados senhores e senhoras, e todos muito comportados!
Hoje estou com 48 anos. Dentro de menos de dois anos completarei  cinquenta. Ou seja, estou com quase meio século.
Mas glória a Deus: sinto-me muito bem! E de maneira nenhuma, sinto-me com a idade que tenho.
Comentando  com uma amiga minha, ela me disse que sente a mesma coisa. E que às vezes até se acha até meio infantil, pois sempre se sentiu mais nova!
Sempre tive essa mesma impressão no que me diz respeito! J
Mas penso que a velhice, na verdade, nada tem a ver com a idade cronológica da pessoa.
Existem pessoas novas, mas que pensam e sentem como se fossem velhas.
E há idosos, que com sua força, ânimo e vitalidade, deixam muitos jovens "no chinelo"!
Há os que encaram a velhice como um fardo. Só lembrando as impossibilidades que a idade traz.
Mas há também, aqueles que a encaram com otimismo.  Encaram e vivem plenamente a "melhor idade"  -  desfrutando de  todos os privilégios que ela traz consigo.
Acima de qualquer coisa é preciso gostar de viver, e desfrutar da vida em toda a sua plenitude!
Se pararmos pra pensar: envelhecer é uma benção e um privilégio.
Parodiando Adoniram Barbosa: saber envelhecer com dignidade é uma arte, mas é preciso ser sábio!
Hoje em dia não existem mais velhinhos como antigamente...
E graças a Deus que não existem mais!
Hoje o que vejo são “jovens” senhores e senhoras de 70, 80, 90 anos, que estão aí: aprendendo informática, muitos trabalhando ainda.  Fazendo ginástica, dançando, nadando, viajando...
Minha mãe, aos 69 anos terminou de escrever seu livro!
Velho é quem desistiu de sonhar, de planejar, de realizar. Enfim, de viver!
Fica aqui a minha homenagem a todos da terceira idade, ou melhor: da melhor idade!
Que Deus  continue os abençoando em sua força e vitalidade!

“A idade não é o crepúsculo dos anos, mas sim, a aurora da sabedoria!”