O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O Ano Novo vem chegando...

Ilha Comprida - Dezembro 2009
Estou pra escrever desde ontem.
Ontem foi dia de Natal!
Este ano eu não pedi nada ao Senhor. Apenas senti vontade de agradecer, por Deus ter enviado Jesus como um presente vivo!  
Por um dia ter me resgatado de um caminho incerto e ter me presenteado com sua salvação!
Agradecer por todas as bençãos recebidas.
Ontem passei um dia feliz, reunida com a família. E penso que o Natal representa isso mesmo: a união, o amor, o renascimento. O nascimento de Jesus significa tudo isso pra mim, e muito mais!
É claro que a vida nem sempre é um "mar de rosas"...
Já tive Natais muito tristes... Eu e minha família passamos por momentos realmente difíceis!
Quem me conhece, sabe bem do que estou falando...
Mas Deus sempre nos sustentou, e nos renova a cada manhã!
Neste novo Ano que se inicia, a minha oração a Deus é que primeiramente eu ande sempre nos Seus caminhos e de acordo com a Sua vontade.
Que Jesus esteja sempre me iluminando e a aqueles que eu amo e a todos que me são caros!
Que a cada dia do novo ano, tenhamos a chance de recomeçar. De consertar os nossos erros.
De fazer o bem, "sem olhar a quem"!
Que a cada dia, tenhamos o prazer e o privilégio de fazer alguém feliz...
De falar bom dia, boa tarde, obrigado. Enfim, de sermos gentis com tudo e com todos!
Que tenhamos a capacidade de perdoar a aqueles que nos magoam.  Pois a amargura e o rancor, só fazem realmente mal a quem os sente e os alimenta.
Que sejamos pacientes, pois a paciência é uma virtude, mas acima de tudo um exercício de sabedoria...
Que tenhamos a capacidade de sonhar, e de fazer com que a parte que nos cabe seja feita. O restante é por conta de Deus e do que Ele sabe que é melhor pra nós...
Que tenhamos a capacidade de Amar incondicionalmente! Pois "ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor... eu nada seria." 1 Coríntios 13:1-2 
O Ano Novo pra mim é uma estrada novinha a ser percorrida! É um caminho cheio de esperança!
E estes são os meus desejos, e a minha oração...
Um Feliz Ano Novo pra todos nós!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O tempo...

Imagem extraída do Google
Hoje estou fazendo uma repostagem de um texto que escrevi há algum tempo atrás,  justamente sobre o tempo, que tem passado rápido  demais...
E às vezes me sinto refém do tempo!

"Hoje  acordei mais cedo, na esperança do meu dia render um pouco mais...
O tempo tem "escorrido" pelas minha mãos!
As horas, os dias, as semanas, os meses, o ano...
Meu  Deus! Como o tempo voa!
Me sinto impotente, pois há tanta coisa que quero fazer! Mas  não consigo realizar nem a metade do que planejo.
Para mim, o dia teria que ter pelo menos umas 30 horas, pra que eu desse conta de tudo que tenho que fazer!
Eu não sei se é impressão minha: mas antigamente o tempo passava mais devagar...
Tínhamos mais tempo pra tudo: para os afazeres, para a família, os amigos.
A vida passava mais devagar! Não havia tanta gente correndo pra lá e pra cá, e não se via falar em estresse...
Hoje, a vida tem pressa, e passamos por ela sem nos darmos conta de quão rápido ela passa!
Este ano,  eu queria ter tido mais tempo com minha família - ter dado mais atenção a todos, mais carinho e amor.  Pois para mim, a família é um porto seguro que  foi-me concedido por Deus...
Queria ter escrito mais -  escrever me faz bem. Às vezes, me lava a alma!
Queria ter lido mais, viajado mais, conversado mais.
Queria ter reencontrado parentes que há tempos não vejo, mas que têm um lugar especial em meu coração...
Queria ter reencontrado amigos queridos, que também têm um lugar reservado em meu coração...
Mas, infelizmente, o tempo realmente voa... 
E os dias vão se passando, sem que percebamos. 
De repente o final do ano está aí. 
E, somente então é que tomamos consciência que nos tornamos reféns do tempo.
Tempo, que infelizmente não volta...
Por isso, hoje, eu oro e peço a Deus que me dê a sabedoria necessária para aproveitar melhor meu tempo.
Que eu tenha tempo para amar mais, dar mais carinho e atenção a todos que me são caros...
Que o meu tempo seja bem aproveitado, para o que realmente importa nesta vida.
E que afinal, ele não mais "escorra" assim tão rápido pelas minhas mãos... "

"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã.
Nela repousa a esperança."
 Frank Lloyd Wright

sábado, 24 de novembro de 2012

"... aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama"...

Imagem extraída do Google
Sou uma pessoa observadora. Gosto de observar as pessoas, e refletir como agem a respeito de determinados assuntos. 
Infelizmente, o que tenho observado via de regra, é que as que praticamente nunca pecaram ou nunca sofreram de verdade, não têm a capacidade de ser condescendentes com os pecados e com as falhas alheias. Muitas vezes, não têm a sensibilidade e a capacidade de oferecer conforto e carinho àqueles que sofrem. 
De maneira nenhuma quero fazer apologia ao pecado e ao sofrimento! 
Mas tenho refletido à respeito. E cheguei à conclusão que aquele que nunca pecou, na maioria das vezes está sempre pronto a julgar e a ser inflexível com as falhas e com o pecado de outrem.
Aquele que nunca sofreu de verdade, na maioria das vezes, quando se depara com o sofrimento alheio, ao invés de confortar, de dar apoio e atenção, apenas se afasta.
Muitas vezes, sem saber o que dizer. E algumas vezes, com receio de se "contaminar" com o sofrimento alheio. É triste, mas a tendência das pessoas é querer se afastar de quem sofre, como se o sofrimento pudesse ser algo contagioso...
Muitas são inflexíveis e impiedosas, justamente por não se colocarem no lugar do outro...
Falo com experiência de causa: pois já pequei, e também já sofri muito nessa vida! Mas,  graças a Deus, mesmo antes de experimentar o outro lado, sempre tive a capacidade de me colocar no lugar das outras pessoas.
Posso dizer, que jamais fui insensível ao sofrimento alheio.
O que pode nos custar: estender uma mão amiga, a ter um gesto de carinho com alguém que está sofrendo? Ou ter compaixão, ao invés de julgar e condenar alguém que está pecando?
A Palavra de Deus nos exorta: "... aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama". Provérbios 7::47 
Não deveria ser assim...
Seríamos tão melhores e mais humanos, se estivéssemos sempre prontos a amar, a confortar e a sermos solidários com as pessoas...
Termino aqui, com um poema de Cora Coralina que gosto muito, e que diz muito a respeito:
“Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós.
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar".
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Onde é mesmo que eu ligo a seta??


Imagem extraída do Google
Essa semana conversando com alguns colegas de trabalho, comecei a relembrar de algumas peripécias que aprontei na época em que estava separada.
É bem verdade que nessa época passei por uma fase difícil: minha vida mudou totalmente, comecei a trabalhar e estudar depois de ser dona-de-casa por dezessete anos. O futuro realmente me assombrava! Principalmente porque sou uma pessoa extremamente ansiosa.
Mas essa época também me traz recordações hilárias, de momentos que na época foram meio trágicos, mas hoje se tornaram cômicos...
Comecei a lembrar de que quando me separei, voltei a dirigir. Voltei é apenas uma forma de expressão: pois na verdade eu havia tirado a carteira de motorista há pelos menos uns onze anos. Só havia dirigido o carro da autoescola, e nunca dirigido outro carro desde então.
Aí, na época em que eu estava separada tive que me virar!
Tinha voltado a estudar também, e resolvi ir ao meu curso técnico com o Uninho preto que eu havia comprado.
Eu só ia uma vez por semana pra economizar gasolina, pois estava numa "pindura" danada!
Pois nessa noite, se formou o maior temporal e eu voltei dirigindo no meio daquele "toró", sem saber onde ligar o limpador de para-brisas. 
Fui embora sem enxergar nada, e só pela misericórdia de Deus cheguei em casa sã e salva!
Só então, depois daquele dia, é que eu descobri que o limpador de para-brisa existia...
Num outro dia, como eu estava muito estressada na época, de repente no meio do caminho me deu um "branco", e me esqueci completamente de como se dava a seta (eu não me lembrava pra que lado virar o negócio)! 
Nossa! Passei outro apuro daqueles. Fui dirigindo e orando a Deus pra chegar em casa sem nenhum arranhão...
Aí tive a idéia de ligar pra minha amiga Sandra pra perguntar.
 Já fui logo dizendo a ela pra não rir de mim, porque eu tinha uma pergunta meio idiota pra fazer!
Aí, ela simplesmente me falou uma coisa óbvia, mas que quando estamos com aquele "branco", não nos ocorre.
Ela me disse: é só você ligar o carro, dar a seta e descer para você ver qual lado está piscando...
Nossa! Que mico eu passei!! O que o estresse faz com uma pessoa!!
Depois de um tempo, comecei a namorar meu atual marido.
Ele pra me ajudar, começou a me perguntar sobre os cuidados com o carro: perguntou-me sobre o estepe, a calibragem dos pneus, e etc.
Aí é que me dei conta: eu nem sabia onde ficava o estepe... Quando ele foi verificar, o mesmo estava completamente murcho!
Calibragem dos pneus? Eu nunca havia feito...
Dirigi por mais de um ano, sem me lembrar desses detalhes (sem nem mesmo saber que havia esses detalhes)!
Nossa! Quando me lembro de tudo isso, eu agradeço a Deus por não ter sofrido e nem provocado nenhum acidente!
Deve ser por isso que existe aquele ditado: "Mulher no volante, perigo constante".
O ditado deve ter surgido por causa de alguma recém-separada, completamente perdida e distraída como eu fui um dia...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um colchão velho...

As minhas reflexões surgem na maioria das vezes de maneira inusitada!
A semana passada estava deitada em minha cama, em meu colchão velho (ele já tem quase nove anos... ☺)... E me senti tão feliz!
De repente agradeci a Deus, por estar ali deitada naquele colchão... ☺
Na semana anterior eu havia passado o maior apuro!
Eu e meu marido resolvemos trocar o telhado aqui de casa. Quando o pedreiro descobriu uma parte do telhado, se formou o maior temporal. Ele então cobriu tudo com plástico e foi embora, pois não seria mais possível trabalhar naquele dia.
A chuva começou torrencial! Eu verifiquei se havia alguma goteira, mas estava tudo normal.
Então continuei com meus afazeres de casa, antes de sair pra trabalhar.
Escutei o barulho da chuva forte: mas para mim era apenas o barulho da chuva lá de fora...
Então, resolvi ir ao meu quarto (nem sei por quê...). E me deparei com uma cena assustadora pra mim: a minha cama estava literalmente com uma “cascata” em cima dela... ☺
A chuva forte estava descendo através do buraco do lustre! Eu corri, peguei um balde, uma bacia. Mas nem os dois foram capazes de deter aquela aguaceira toda! Era preciso tirar o colchão do lugar.
Mas ele é daqueles colchões Box, bem pesado! Eu sozinha, não conseguiria movê-lo.
Liguei para o meu marido e fui correndo buscá-lo no serviço.
Então tiramos o colchão do lugar. Enxugamos aquela aguaceira toda que se formou (a mesma já estava chegando ao quarto do nosso filho e indo pra sala). E chamei o Sr. Antonio - o pedreiro, de volta (pra cobrir novamente o telhado com o plástico que a tempestade de vento havia tirado). Depois disso fui trabalhar, agradecendo a Deus por ainda estar em casa quando tudo aconteceu, pois caso contrário, não seria só o colchão que estaria molhado, mas a casa toda...☺
Resumindo: o meu velho colchão ficou em pé secando por dois dias.
No primeiro, formou-se uma poça d’água quando ele foi colocado em pé. Achei que era um caso perdido...
Por “dois dias”, minhas noites foram “um calvário”. ☺
Na primeira, resolvemos dormir num colchão inflável que temos.
Nossa! Que coisa horrível! O colchão mexia cada vez que eu respirava. E quando a gente se mexia? Era o maior barulhão!
Passamos uma noite de cão! Se bem que a nossa cachorra Serena parece ter noites bem melhores do que aquela... ☺
No outro dia, eu resolvi dormir no Box do meu colchão. Foi outra noite daquelas... E ainda por cima, eu escutava o barulhão que o  meu marido fazia, cada vez que ele se virava no “bendito” colchão inflável!
Após dois dias, resolvemos colocar nosso “velho” colchão no lugar.
Ele parecia haver secado completamente (acho que porque esse tipo de colchão é oco por dentro). Não sei se as molas enferrujaram... Qualquer dia desses a gente descobre... ☺
Então coloquei um lençol limpo, fronhas limpinhas e fomos dormir...
Nossa! Que alegria eu senti!
Agradeci a Deus naquele dia por aquele colchão velho: mas que estava me dando tanta alegria...☺
E, a vida da gente é assim: às vezes temos tantas coisas que nos fazem felizes, que estão sempre com a gente!
Mas só diante da possibilidade da perda, é que passamos novamente a enxergar, e a dar o devido valor à elas...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando se tem um amigo...

Foto tirada ao entardecer  (de um casal anônimo) , em visita à casa de praia.
 Na semana passada, em uma viagem de férias para a praia aproveitamos para rever um amigo.
Ele é nosso vizinho, mas já está há bastante tempo em sua casa na praia.
Como íamos pra mesma cidade, aproveitei e liguei pra ele para nos reencontrarmos.
Ficamos muito felizes em revê-lo!
Ele nos disse que foi pra ficar apenas uns dois ou três meses (para fazer uma reforma na sua casa da praia).
Mas foi ficando, ficando... E já faz oito meses que ele está por lá!
Nossa! Espantei-me quando ele nos disse que já estava lá por todo esse tempo!
Pra nós, era como se o tivéssemos visto apenas há alguns dias...
Então comecei a refletir sobre a amizade.
Quando se tem um amigo, meio que parafraseando aquela música: o tempo e a distância são fatores insignificantes.
Diante da amizade, não existem pontos finais. Apenas vírgulas ou reticências ...
A amizade é atemporal. 
A distância apenas introduz uma pausa. 
Quando há o reencontro, a amizade aflora novamente com toda a sua força!
Lembrei-me então de todos os meus amigos...
Amigos presentes e amigos distantes.
Amigos que fiz ao longo de anos! 
Amigos vizinhos, amigos de infância, amigos de fé, amigos de escola, da faculdade; amigos do trabalho, do clube, da ginástica; amigos do ônibus, amigos virtuais. Enfim, amigo(a)s!
Como é bom ter amigo(a)s! 
E como é bom quando o sentimento de amizade aflora!
É um sentimento que aquece a alma e o coração... Que faz com que nos sintamos acolhidos.
E onde quer que estejamos: sintamo-nos em casa, sempre...
Que Deus abençoe a todos os meus amigos!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um simples pé de amora...

Anteontem, aproveitando nossos dias de férias, eu, meu marido e o Pedrinho (no seu carrinho) fomos dar um passeio num parque pertinho da nossa casa.
O parque tem várias árvores frutíferas plantadas.
É um local muito agradável e tranquilo, mas que acaba ficando meio esquecido por conta da nossa correria do dia-a-dia.
Nem sempre tem frutas, pois depende da época de cada uma. Então saímos só pra andar, sem nenhuma outra intenção.
Conforme caminhávamos, fomos nos deparando com várias amoreiras: carregadinhas de amoras!
Que coisa linda!
Paramos e começamos apanhar as frutinhas. Não dava pra levar pra casa, pois estávamos desprevenidos (sem nenhuma embalagem para acondicioná-las).
Então começamos a saborear as frutas ali mesmo, direto do pé, sem lavar nem nada!  Que delícia!!
Pode parecer meio anti-higiênico para alguns. Mas que prazer poder saborear uma fruta direto do pé!
E o Pedrinho ali nos olhando e querendo também.
Olhando para aqueles olhinhos "pidonhos" achei que não faria mal algum ele também comer a fruta direto do pé.
Ele adorou!  Pedia uma atrás da outra.
Estavam uma delícia: doces feito mel!
E ficamos ali por um bom tempo, comendo as amoras.
O Pedrinho se lambuzou todo: saiu com a boquinha roxa...
 E eu e o Rogério com as línguas roxas também (mostrando um pro outro,  feito crianças).
Voltamos pra casa: felizes e planejando voltar lá noutro dia com uma sacolinha  para fazer a colheita.
Ao me lembrar, parei pra pensar em como as coisas simples da vida nos fazem felizes...
Mas com a nossa correria diária, acabamos nos atropelando e esquecendo-nos de simples prazeres: como comer uma fruta no pé, sair caminhando sem pressa por aí...
Tomar um banho de chuva num dia de calor...  É como lavar a alma... como é gostoso!
E anteontem, um simples pé amora me fez lembrar de todos estes presentes que Deus nos dá diariamente.
Hoje, a minha oração é de gratidão e também pra pedir perdão: por ser agraciada todos os dias, e por deixar que a rotina diária me faça esquecer de todas estas bênçãos... 

sábado, 6 de outubro de 2012

O calor humano...

Imagem extraída do Google
Essa última semana, saímos em viagem de férias. 
Dei uma pausa no meu "carregamento de pedras"... (vide postagem anterior).
Viajamos para uma cidade em que as águas são quentes.
Nossa! E como são quentes! 
Tinha dia que não conseguíamos entrar em algumas piscinas, conforme o horário! 
Nos esbaldamos naquelas águas...
São águas relaxantes, e deu pra descansar bastante.
Mas, hoje venho não para falar sobre o calor das águas, e sim sobre calor humano.
Eu pude observar, que o calor humano do povo daquela cidade é inversamente proporcional ao calor de suas águas...
O povo é um tanto desconfiado, meio fechado... E a maioria não faz questão de ser cordial e hospitaleira.
Eu e meu marido conversamos com outros turistas, e os mesmos notaram essa peculiaridade.
Estranhamos um pouco, pois em nossas outras férias já fomos para várias cidades do nordeste, de Minas -  e o povo em geral é totalmente diferente!  
São pessoas que adoram acolher, receber!   Lá, sim, sentimos o verdadeiro calor humano...
Eu sou paulista (alguns acham os paulistas mais contidos também). Mas amo fazer amizade, conversar com as pessoas e ser bem acolhida. E acolher também!
Mas respeito à cultura de cada região. 
Entendo que é o jeito de ser do povo de lá. E é claro que existem as exceções!
Enfim,  hoje fica aqui a minha homenagem e a minha admiração ao povo nordestino, ao povo mineiro e a todos os outros, que transbordam calor humano e nos fazem sentir em casa...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Descansando e carregando pedras...

Imagem extraída do Google
Hoje faz uma semana que estou de férias.
Invariavelmente, como acontece todo ano, ao invés de descansar, eu arrumo mil coisas pra fazer.
Não sei realmente o porquê, mas todo ano ao sair de férias, a "Amélia" que estava adormecida dentro de mim aflora com toda força!  
Sempre na primeira semana, eu faço uma lista enorme de coisas que tenho que fazer nas férias, tais como: arrumar e limpar os armários, arrumar sapateiras, costurar, cozinhar, e por aí vai...
E com criança pequena, vão ficando muitas coisas pra trás ao longo do ano, que a gente só consegue colocar em ordem nas férias.
É claro, que a cabeça eu descanso (pois lido com números dia todo), mas o corpo acaba ficando mais cansado ainda! 
 Mas é mais forte que eu!
Meu marido sempre me chama a atenção. Diz que eu tenho que relaxar, descansar e ficar sem fazer nada. Mas eu consigo? Que nada!
E até agora, só consegui cumprir alguns poucos itens da minha lista... 
Só quando viajamos é que consigo realmente ficar de papo pro ar!
Ao contrário, é um armário aqui, uma roupa ali para ser passada, costurada... e todos "me chamando, me chamando"... 
E é assim: nas férias, sempre descansando e "carregando pedras" ao mesmo tempo... 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O medo...

O medo é um sentimento que embota os sentidos. Paralisa nossas ações e tolhe muitos de nossos outros sentimentos.
Junto com o medo, sempre vem a insegurança.
Há alguns anos atrás, apesar da minha aparência de corajosa, eu era bem insegura e medrosa.
O tempo foi passando e com ele vieram as mudanças, o sofrimento. Enfim, pode-se dizer que levei umas "lambadas" da vida...
Eu creio que fiquei um pouco mais dura, mas também mais corajosa.
O que antes me assustava e o que me provocava insegurança passou a não ter importância pra mim.
Não vou dizer que não tenho medo de nada, pois é claro que algumas coisas ainda me amedrontam e me provocam insegurança.
Mas duas coisas foram fundamentais para que houvesse uma mudança dentro de mim: a minha separação há 12 anos atrás e a morte de minha sobrinha, há 02 anos...
Esses dois fatos me marcaram profundamente e provocaram mudanças intensas em mim!
Com a separação tive que enfrentar de frente todas as mudanças que vieram com ela. E foram muitas!
Antes, quando tinha que enfrentar situações novas, conhecer pessoas novas, às vezes meu coração disparava, minhas pernas bambeavam, pois creio que tinha medo do novo e do inesperado.
É engraçado: hoje, quase nada me amedronta. Não fico temerosa ou tímida diante de novas situações. As enfrento de cabeça erguida.
E certas situações que ainda me assustam (eu tenho medo de altura, por exemplo), eu faço questão de encarar. Por anos seguidos subi uma montanha com meu marido e um amigo nosso, e chegamos ao topo, nos embrenhando em meio às pedras. Eu, que tenho medo de altura, fiquei à beira de um abismo...
Mas foi uma coisa que eu fiz questão de fazer, um desafio pra mim!
Houve uma época, logo depois da morte da minha sobrinha, que fiquei com os sentimentos entorpecidos.
Eu passei por um assalto (dentro do ônibus que tomava pra ir trabalhar), e não senti absolutamente nada!
Na hora só me precavi, escondendo minha bolsa. Mas diante das ameaças do assaltante armado, meu coração não disparou, não tremi; enfim, não tive qualquer reação.
As pessoas depois assalto, chorando apavoradas (eu até socorri um moça oferecendo água), e eu, sem sentir nada...
Desci do ônibus, agradeci a Deus por nada ter me acontecido, mas achei estranho. Não era uma reação normal.
Com o tempo, minhas emoções foram voltando. Hoje choro ao ficar emocionada, me assusto quando meu filhinho cai, e etc. 
Mas encaro a vida de frente!
Penso que mesmo nas situações adversas,  de tudo que enfrentamos, sempre tiramos algo de bom.
Com o sofrimento, com as "lambadas" da vida: crescemos, nos tornamos pessoas melhores! 
É só ter força, fé em Deus e coragem para mudar e prosseguir!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Os invernos de nossas vidas...


Hoje acordei pensando nas estações do ano.
E como me sinto a cada inverno...
É engraçado, mas invariavelmente a cada final de inverno, eu sinto como se minhas forças estivessem quase se extinguindo.
Creio que sou movida à energia solar! E todo inverno, eu acabo perdendo um pouco de minhas forças...
É a estação do ano em que a luz solar diminui, os dias às vezes são cinzentos e a temperatura esfria.
Pois a minha alma no inverno, sente a falta de calor, assim como meu corpo...
Chego ao final de cada inverno, cansada, com a imunidade baixa e meio tristonha.
Tento me animar, reagir, mas todo ano é assim...
O inverno, creio que inconscientemente, me remete aos momentos difíceis e tristes por que passei nessa vida!
O curioso, é que na maioria das vezes, estes momentos ocorreram na estação mais quente do ano, o verão.
Só que pra mim, era como se todos aqueles dias fossem cinzentos e frios...
Mas, o bom dessa vida é que tudo está sempre se renovando!
E depois de cada inverno, a primavera chega com suas flores, sua luz e seu calor...
E aí o desânimo, o cansaço e a tristeza vão indo embora. Vou sentindo aos poucos, minhas forças sendo renovadas!
O sol vai brilhando um pouco mais a cada dia, assim como minha alma...
E penso que talvez, se não existissem os “invernos” em nossas vidas, as nossas “primaveras” e “verões” não seriam tão encantadores, tão estimulantes e tão abençoados...
Obrigada Senhor, por cada estação do ano, e por cada “estação” de minha vida!

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isaías 40:31.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Em terra de P e PP, quem tem um grama a mais fica sem ter o que vestir!

Imagem extraída do Google
Nessa última sexta-feira fui ao centro da cidade atrás de
 um sofazinho para o Pedrinho.
Não achei o que queria, mas na loja ao lado havia uma liquidação que me chamou a atenção!
Várias roupas (bonitas e de boa qualidade) por R$29,90.
Comecei a escolher, então. Encontrei algumas camisetes do meu gosto. Só que achei-as meio pequenas.
Escolhi algumas tamanho G, acreditando que iriam servir.
Pois não é que nenhuma serviu! Todas ficaram pequenas: uma na manga, outra no ombro. Enfim, saí de lá sem nada...
Muitos poderiam pensar,  que as mesmas estavam baratas, justamente por estarem fora de tamanho. Ou, porque eu estou muito gordinha...
Mas o que tenho notado, via de regra, é que as roupas estão diminuindo cada dia mais e mais!
É bem verdade, que de uns anos pra cá, ganhei alguns quilos a mais...Já não tenho aquela cinturinha dos meus trinta anos...
Mas não posso ser considerada uma pessoa gorda, ou muito acima do peso.
E o que tem acontecido ultimamente, é que muitas vezes tenho levado roupas tamanhos G, GG.
No dia em que levei uma GG (e que de GG não tinha nada!), fiquei me perguntando: o que será das gordinhas desse mundo?
Onde a magreza impera! Onde as roupas literalmente estão diminuindo de tamanho (e não são só as que estão em promoção, não).
Não sei se é uma estratégia das confecções pra economizar tecido... 
Ou, se é  a ditadura da magreza se impondo no mundo da moda!
O que sei, é que sinto saudades do tempo em que os tamanhos correspondiam realmente ao que se propunham... O P era P, o M era M, e o G era o G! E existia o GG  também, para que as gordinhas não tivessem que ir exclusivamente às lojas de tamanhos especiais, onde tudo sempre custou os "olhos da cara"...
Infelizmente, cheguei a conclusão, que em terra de P e PP, quem tem alguns gramas a mais fica praticamente sem roupa...
E aproveitando o post: abaixo a ditadura da magreza!! 

domingo, 22 de julho de 2012

As venturas e desventuras de uma mulher na menopausa...

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Um belo dia você acorda toda suada (em pleno inverno). Seu sono começa a  ficar agitado. De repente, um cansaço danado!
E um nervoso inexplicável! Uma vontade enorme de esganar alguém...
E quem está mais próximo? Geralmente o coitado do marido... 
Eu creio que uma mulher na menopausa, sente mais ou menos o que alguém que sofre de transtorno bipolar sente: o humor varia demais!
Chega-se nos lugares, e de repente bate aquele calorão, que sobe dos braços à cabeça. Aí você passa a maior vergonha,  pois gotas de suor brotam de todos lados...
Pois é: um belo dia, quando tinha 42 anos, me vi em plena menopausa!
Que surpresa! Sem que eu a esperasse tão cedo, um dia ela apareceu!
E os suores e o nervosismo são apenas alguns dos inúmeros sintomas que ela provoca.
Nossa! Às vezes sinto tantas saudades das minhas TPMs...
Na verdade, acho que nem tinha uma TPM de verdade: eu ficava tristinha um dia antes. Sentia um pouco de dor nas pernas, e só. Mas ainda assim, reclamava...
Hoje eu sempre me lembro daquela frase célebre: "eu era feliz e não sabia"...
Desde então, já experimentei todo tipo de tratamento: hormônios sintéticos, que me fizeram sentir pior.
Tratamentos naturais com  isoflavona, chá de amora. Semente de linhaça. 
Às vezes me sinto como um passarinho, mastigando linhaça pela manhã... 
Tem época que os sintomas  melhoram, têm outras, em que tudo piora.
E o cansaço? Nossa! Têm dias que estou "só o pó da rabiola"!
Os médicos não falam nada conclusivo: só porque entrei muito cedo, não quer dizer que vai terminar cedo também. E que faço parte da grande maioria das mulheres que apresentam os mesmos sintomas (existe 1% das afortunadas que são assintomáticas - essas têm que levantar as mãos para o céu e dar Glória a Deus!!).
O que sei, é que além de tudo isso que sinto, ainda tem o organismo que fica com o metabolismo mais vagaroso. 
Uns "pneus" que nunca me pertenceram, se instalaram na minha cintura de uma hora pra outra!  
Para perder aquelas calorias que eu levava meia hora de exercícios, agora tenho que suar por uma hora e meia, ou mais!
Pois é, hoje estou aqui, escrevendo mais como um desabafo e em nome de todas as mulheres que como eu, sofrem nessa fase da vida!
E hoje aqui pensando, tomei uma decisão: não posso fugir dessa fase, ou simplesmente, fingir que ela não existe...
O que posso fazer, é tentar de tudo pra vivê-la com qualidade!
E como diz minha mãe em sua sabedoria  "...em tudo dai graças porque esta é a perfeita vontade de Deus em Cristo Jesus". 
Há alguns anos atrás, tive uma doença (endometriose), e o médico me disse que eu ficaria curada apenas quando entrasse na menopausa. Talvez, Ele tenha permitido por isso mesmo!
Então, Glória a Deus por mais esta fase da minha vida!
E "força na peruca" como se diz por aí! Que Deus renove minhas forças, minhas pernas, porque muito exercício tem que vir por aí!
E que venham as linhaças, os chás de amora: aqui estou eu!!!☺ 
* Este post eu dedico ao meu marido, que está me "aguentando nesta fase", e à minha amiga Sandra (que vive tudo isso, como eu).

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossos deliciosos "programas de índio"...

No  fim de semana retrasado fomos à praia, mesmo contra todas as probabilidades de tempo bom e calor. Para muitos, poderia ser considerado um "programa de índio".
Na verdade, eu e meu marido somos especialistas neste tipo de programa...
Antes da chegada do Pedrinho, sempre que podíamos, nos embrenhávamos no meio do mato para fazer as nossas trilhas.
Minha mãe, minha filha, minhas irmãs (e até muitos amigos) sempre acharam um horror! 
Mas pra nós esse tipo de passeio é um baita "programão”...
Pois bem, voltando ao assunto: a viagem  era pra ter sido feita em outubro do ano passado (foi um pacote que comprei num desses sites de compras coletivas).  Mas, por problemas de saúde em família, tivemos que desmarcar e adiar.  
E só conseguimos uma nova data no fim de semana passado. Chegamos lá num dia nublado, e meio desanimador.
O hotel até que era legal, com muitas atrações para serem desfrutadas num dia ensolarado e quente.
Quando entramos no apartamento, sentimos um cheiro forte de mofo. O quarto estava limpo, as roupas de cama e banho estavam cheirosas, mas eles não tinham conseguido fazer o milagre de eliminar o cheiro depois de quase vinte dias de chuva!
Meu marido já desanimou logo na chegada (com  Pedrinho  todo agitado andando pelo  quarto), acreditando que não poderíamos sair muito com aquele tempo.
Pra mim, só de sair de casa e olhar para o mar já estava de bom tamanho! 
Mas contra todas as probabilidades, no dia seguinte amanheceu um dia lindo! 
Ensolarado, com uma temperatura agradável. 
O cheiro de mofo foi embora, e junto com ele, o nosso desânimo!
Saímos pra caminhar, depois fomos pra praia. O Pedrinho se esbaldou de correr pela areia 
(de sunguinha e sem camisa). E a gente correndo atrás dele o tempo todo!
Depois, no final da tarde, fizemos um passeio de triciclo. 
Foi muito divertido! 
Dá pra fazer muitas coisas junto com o nosso "Pitico" 
Ele é o nosso companheirinho! É tão pequeno e já fizemos tantas coisas junto:  com oito meses fomos com ele pra praia - viajou de avião, van, ônibus, escuna (só faltou andar de jegue no passeio).
Com ele, não tem “rampa nem ladeira”: ele está sempre feliz em nossas aventuras! Come papinha na praia, no meio de um engarrafamento na serra do mar... Toma sua mamadeira em qualquer lugar!
E apesar do meu marido às vezes achar que deveríamos esperar o Pedrinho crescer pra fazermos certos passeios (porque criança nessa idade dá certo trabalho), eu creio que desde pequeno ele deve ir se acostumando com o nosso ritmo.
Quero poder passear com o meu filho hoje, e não apenas daqui a alguns anos!
Quando ele crescer mais um pouquinho, quero comprar sua mochilinha, e lhe ensinar o prazer de se caminhar em meio à natureza!
Quero que ele ame andar por entre as árvores... aprenda a enxergar desde cedo a beleza  de se caminhar ou andar de bicicleta por uma praia deserta...
A apreciar os pássaros, as plantas e tudo que Deus criou...
Que aprenda desde cedo a dar valor e a apreciar as coisas simples, pois nelas reside a verdadeira beleza!