O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

No Dia Mundial da Adoção...❤



Hoje, no dia Mundial da Adoção, eu estou aqui sentada – apesar de ter mil coisas pra fazer -, relembrando como me tornei mãe do coração...❤
Aos quarenta e dois anos descobri que havia entrado na menopausa, um pouco precocemente. E justamente, quando estava tentando engravidar...
Na época encarei  essa situação, como encaro tudo em minha vida: aceitei a notícia confiando que Deus estava no comando de nossas vidas!
Várias pessoas sugeriram-me que fizesse algum tratamento, já que a medicina anda muito avançada! Mas eu não quis forçar a minha natureza.
Não sou contra esse tipo de tratamento, mas particularmente, não encarei como uma opção.
Eu já havia experimentado a maternidade em meu primeiro casamento. Na época não tive problemas em engravidar. Hoje minha filha já está adulta e me deu dois netinhos lindos... 
Como já escrevi anteriormente – logo de início pensei na possibilidade da adoção. Mas o meu marido se sentia inseguro. E eu não quis pressioná-lo.
O tempo  passou – aproximadamente um ano. E como Deus sabe de todas as coisas, Ele permitiu  esse tempo, para que  a ideia e o desejo fossem amadurecendo em nossos corações...
Meu marido ligava a TV e lá estava passando uma reportagem sobre adoção.  À princípio ele assistia sozinho. Depois foi ficando animado e me chamava, toda vez que via algum programa com o tema!
Até que um belo dia, ele chegou pra mim e me disse que queria adotar! E lá fomos nós ao fórum pra nos informarmos! Providenciamos tudo e entramos na fila do CNA. Foram dois anos e meio de uma longa espera...
- Quando decidimos adotar um filho temos que estar absolutamente seguros de nossa escolha. Pois o preconceito existe: entre familiares, amigos; em pessoas que menos se espera! Você ouve os mais variados tipos de comentários, tais como:
“- Nossa! Você tem muita coragem! Eu nunca teria coragem de adotar! Porque tem a genética, e você não poderá saber que tipo de “pais” ele tinha, e o que poderá se tornar!”.
Ou:  - “Ainda bem que ele veio bebezinho! Porque uma criança maior daria mais trabalho para se adaptar. E não seria a mesma coisa...”.
E nesses comentários desagradáveis, podemos sentir o preconceito das pessoas sobre o assunto! Ainda hoje, eu ouço essas coisas... Esses tipos de comentários são totalmente desnecessários,  e eu rebato, respondendo:
- Por acaso a biologia dita o caráter de uma pessoa? 
- Meu filho, quando chegou, era sim um bebezinho! Na verdade, eu esperava uma criança maior, entre um e cinco anos. Mas Deus quis escrever a nossa história, de uma maneira diferente da que havíamos planejado: e meu filho chegou com apenas dois meses!
Quando esperava meu filho, eu estava pronta pra Amar, quer ele viesse com um, quatro ou cinco anos! Ainda que estivesse maltratado, e nem bonito fosse!
Na verdade eu esperava uma criança assim: tanto que preveni o meu marido de que isso poderia acontecer!
E então... nosso filho chegou: um bebê gorduchinho, lindo e sorridente! Mas eu não o amei mais por isso!
Amei-o desde o primeiro momento - simplesmente porque ele, a partir de então, era o meu filho!
Hoje ele tem sete anos e sabe que nasceu em nossos corações... ❤
Encara o assunto com naturalidade. Não sei se entende ainda o real significado de tudo! O que sei é que é feliz e desencanado com o assunto!  
Eu amo falar sobre a nossa história!  Nunca quis que fosse um tabu para ele. Falamos com nosso filho desde muito pequeninho...
E algumas vezes, através da nossa história – incentivamos outros casais à adotar.
O que posso falar - é que sou mãe biológica e do coração.
Amo meus dois filhos com a mesma intensidade! E posso falar por experiência de causa, que não existe diferença nenhuma no Amor que sinto por ambos.
E sabem por quê? Porque um filho nasce primeiramente em nossa alma, nasce lá no âmago do nosso ser! Independentemente de ter sido gerado no ventre ou no coração...
A única coisa que é imprescindível ter para ser mãe ou pai... é Amor! É ter apenas  capacidade de Amar!
É uma bênção que Deus concede a todos!! Basta querer e se entregar incondicionalmente  a esse Amor... ❤
Quem adota com responsabilidade e amor, certamente muda a vida de uma  criança para melhor!
Por outro lado, essas crianças,  mudam totalmente as nossas vidas também!
Somos “adotados”  quando olhamos para aqueles olhinhos pela primeira vez... E nesse belo dia, as dúvidas, transformam-se em certezas, e Deus testifica em nossos corações, que ali, naquele momento, encontramo-nos diante de nosso filho!
E hoje, no Dia Mundial da Adoção, eu oro e glorifico a Deus pela vida do meu filho!
Agradeço pela benção e pelo privilégio de ser Mãe do Coração!
E digo e reafirmo, que o que realmente importa nessa vida - é o Amor! ❤

“Não habitou meu ventre, mas mergulhou nas entranhas da minha alma. 
Não foi plasmado do meu sangue, mas alimenta-se no néctar de meus sonhos. Não é fruto de minha hereditariedade, mas moldar-se-a no valor de meu caráter. 
Se não nasceu de mim, certamente nasceu para mim”.

Este texto é uma compilação de alguns trechos, de textos que escrevi sobre o assunto, e que expressam a minha emoção de ser Mãe do ❤.

Link do blog/marcador “Adoção”: https://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com/search/label/Ado%C3%A7%C3%A3o