O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Coisas que uma mãe ou pai do coração não gostam de ouvir...

     Imagem extraída do Google
 Sou mãe do coração!
Tenho um filho abençoado que Deus colocou em nossas vidas, há sete anos.
O meu Amor por ele é imensurável e incondicional!   
Tenho uma filha biológica também, e Amo-a com a mesma intensidade! Não há nenhuma diferença no Amor que sinto por ambos!
Ao longo desses anos, tenho ouvido muita coisa sobre o ato de adotar.
Algumas positivas, e outras nem tanto...
E nesses comentários desagradáveis, podemos sentir o preconceito das pessoas sobre o assunto!
Já ouvi  frases tais como:
“Nossa! Você tem muita coragem! Eu nunca teria coragem de adotar! Porque tem a genética, e você não poderá saber que tipo de “pais” ele tinha!”.
Ouvi isso de um cliente no banco, logo que voltei de minha licença maternidade. Porém, a resposta veio com mesma velocidade com que foi feito o comentário maldoso:
- Que herança genética? Por acaso a tal Suzane, que participou do assassinato dos pais era filha adotiva?   - Não!
E ainda assim ela teve coragem de participar daquele crime horrendo!  
- Por acaso a biologia dita o caráter de uma pessoa? 
O cliente me olhou sem graça, e nem retrucou...
...
Ouço direto: “Ainda bem que ele veio bebezinho! Porque uma criança maior daria mais trabalho para se adaptar. E não seria a mesma coisa...”.
Esse tipo de comentário me causa desconforto!
Meu filho, quando chegou, era sim um bebezinho! Na verdade, eu esperava uma criança maior, entre um e cinco anos. Mas Deus quis escrever a nossa história, de uma maneira diferente do que havíamos planejado: e meu filho chegou com apenas dois meses!
No entanto, esse tipo de comentário me irrita, porque ao fazê-lo - a pessoa não percebe, mas expressa com ele, todo o seu preconceito e a sua incapacidade de amar uma criança maior!
Quando esperava meu filho, eu estava pronta pra Amar, quer ele viesse com um, quatro ou cinco anos! Ainda que estivesse maltratado, e nem bonito fosse! Na verdade eu esperava uma criança assim: tanto que preveni o meu marido de que isso poderia acontecer!
E então nosso filho chegou: um bebê gorduchinho, lindo e sorridente! Mas eu não o amei mais por isso!
Amei-o desde o primeiro momento - simplesmente porque ele, a partir de então, era o meu filho!
...
Outros talvez me condenem por eu falar tão abertamente sobre a nossa história. Alguns dizem que não é bom ficar falando com meu filho sobre esse assunto!
Eu penso, que devo sim falar desse assunto com ele!
Eu e meu marido -  desde que ele era pequeninho - líamos pra ele, um livrinho sobre ser filho do coração, que ganhei da minha irmã.
         Esse livrinho conta de forma simples e delicada, a história de um bebezinho, que nasceu na barriga de uma mulher que não podia criá-lo. E conta também, que “do outro lado da vida...” havia um casal -  “o papai e a mamãe” que queriam muito um filhinho, mas que “...não nascia nenhum neném na barriga da mamãe...”.
E, ele hoje, aos sete anos, encara o assunto de ter nascido em nosso coração com naturalidade. Não sei se entende ainda o real significado de tudo!
O que sei é que é feliz e desencanado com o assunto!  
...
Infelizmente, eu tive o desprazer de ouvir certa vez, uma frase mais o menos assim:
- Coitada de “Fulana”! Porque o(a) filho(a) mais velho(a) não se casou, ela nunca terá netos de verdade! O detalhe: é que a “Fulana” tem outro(a) filho(a), que lhe deu netos do coração!
E aí, eu pergunto:
- Então esses netos, não são de verdade?? Não consigo entender esse tipo de sentimento...
...
É triste ouvir esse tipo de conversa, mas infelizmente, todas são situações reais! E devem existir muitas outras, pelas quais ainda não passei.
É triste saber que existem pessoas assim: tão pobres interiormente, que impõem inúmeras condições - quando poderiam simplesmente... Amar!
É só disso que um filho precisa!
E isso é o que realmente importa!