O que realmente importa...

Minha foto
São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

Seguidores

sábado, 24 de novembro de 2012

"... aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama"...

Imagem extraída do Google
Sou uma pessoa observadora. Gosto de observar as pessoas, e refletir como agem a respeito de determinados assuntos. 
Infelizmente, o que tenho observado via de regra, é que as que praticamente nunca pecaram ou nunca sofreram de verdade, não têm a capacidade de ser condescendentes com os pecados e com as falhas alheias. Muitas vezes, não têm a sensibilidade e a capacidade de oferecer conforto e carinho àqueles que sofrem. 
De maneira nenhuma quero fazer apologia ao pecado e ao sofrimento! 
Mas tenho refletido à respeito. E cheguei à conclusão que aquele que nunca pecou, na maioria das vezes está sempre pronto a julgar e a ser inflexível com as falhas e com o pecado de outrem.
Aquele que nunca sofreu de verdade, na maioria das vezes, quando se depara com o sofrimento alheio, ao invés de confortar, de dar apoio e atenção, apenas se afasta.
Muitas vezes, sem saber o que dizer. E algumas vezes, com receio de se "contaminar" com o sofrimento alheio. É triste, mas a tendência das pessoas é querer se afastar de quem sofre, como se o sofrimento pudesse ser algo contagioso...
Muitas são inflexíveis e impiedosas, justamente por não se colocarem no lugar do outro...
Falo com experiência de causa: pois já pequei, e também já sofri muito nessa vida! Mas,  graças a Deus, mesmo antes de experimentar o outro lado, sempre tive a capacidade de me colocar no lugar das outras pessoas.
Posso dizer, que jamais fui insensível ao sofrimento alheio.
O que pode nos custar: estender uma mão amiga, a ter um gesto de carinho com alguém que está sofrendo? Ou ter compaixão, ao invés de julgar e condenar alguém que está pecando?
A Palavra de Deus nos exorta: "... aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama". Provérbios 7::47 
Não deveria ser assim...
Seríamos tão melhores e mais humanos, se estivéssemos sempre prontos a amar, a confortar e a sermos solidários com as pessoas...
Termino aqui, com um poema de Cora Coralina que gosto muito, e que diz muito a respeito:
“Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós.
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar".
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Onde é mesmo que eu ligo a seta??


Imagem extraída do Google
Essa semana conversando com alguns colegas de trabalho, comecei a relembrar de algumas peripécias que aprontei na época em que estava separada.
É bem verdade que nessa época passei por uma fase difícil: minha vida mudou totalmente, comecei a trabalhar e estudar depois de ser dona-de-casa por dezessete anos. O futuro realmente me assombrava! Principalmente porque sou uma pessoa extremamente ansiosa.
Mas essa época também me traz recordações hilárias, de momentos que na época foram meio trágicos, mas hoje se tornaram cômicos...
Comecei a lembrar de que quando me separei, voltei a dirigir. Voltei é apenas uma forma de expressão: pois na verdade eu havia tirado a carteira de motorista há pelos menos uns onze anos. Só havia dirigido o carro da autoescola, e nunca dirigido outro carro desde então.
Aí, na época em que eu estava separada tive que me virar!
Tinha voltado a estudar também, e resolvi ir ao meu curso técnico com o Uninho preto que eu havia comprado.
Eu só ia uma vez por semana pra economizar gasolina, pois estava numa "pindura" danada!
Pois nessa noite, se formou o maior temporal e eu voltei dirigindo no meio daquele "toró", sem saber onde ligar o limpador de para-brisas. 
Fui embora sem enxergar nada, e só pela misericórdia de Deus cheguei em casa sã e salva!
Só então, depois daquele dia, é que eu descobri que o limpador de para-brisa existia...
Num outro dia, como eu estava muito estressada na época, de repente no meio do caminho me deu um "branco", e me esqueci completamente de como se dava a seta (eu não me lembrava pra que lado virar o negócio)! 
Nossa! Passei outro apuro daqueles. Fui dirigindo e orando a Deus pra chegar em casa sem nenhum arranhão...
Aí tive a idéia de ligar pra minha amiga Sandra pra perguntar.
 Já fui logo dizendo a ela pra não rir de mim, porque eu tinha uma pergunta meio idiota pra fazer!
Aí, ela simplesmente me falou uma coisa óbvia, mas que quando estamos com aquele "branco", não nos ocorre.
Ela me disse: é só você ligar o carro, dar a seta e descer para você ver qual lado está piscando...
Nossa! Que mico eu passei!! O que o estresse faz com uma pessoa!!
Depois de um tempo, comecei a namorar meu atual marido.
Ele pra me ajudar, começou a me perguntar sobre os cuidados com o carro: perguntou-me sobre o estepe, a calibragem dos pneus, e etc.
Aí é que me dei conta: eu nem sabia onde ficava o estepe... Quando ele foi verificar, o mesmo estava completamente murcho!
Calibragem dos pneus? Eu nunca havia feito...
Dirigi por mais de um ano, sem me lembrar desses detalhes (sem nem mesmo saber que havia esses detalhes)!
Nossa! Quando me lembro de tudo isso, eu agradeço a Deus por não ter sofrido e nem provocado nenhum acidente!
Deve ser por isso que existe aquele ditado: "Mulher no volante, perigo constante".
O ditado deve ter surgido por causa de alguma recém-separada, completamente perdida e distraída como eu fui um dia...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um colchão velho...

As minhas reflexões surgem na maioria das vezes de maneira inusitada!
A semana passada estava deitada em minha cama, em meu colchão velho (ele já tem quase nove anos... ☺)... E me senti tão feliz!
De repente agradeci a Deus, por estar ali deitada naquele colchão... ☺
Na semana anterior eu havia passado o maior apuro!
Eu e meu marido resolvemos trocar o telhado aqui de casa. Quando o pedreiro descobriu uma parte do telhado, se formou o maior temporal. Ele então cobriu tudo com plástico e foi embora, pois não seria mais possível trabalhar naquele dia.
A chuva começou torrencial! Eu verifiquei se havia alguma goteira, mas estava tudo normal.
Então continuei com meus afazeres de casa, antes de sair pra trabalhar.
Escutei o barulho da chuva forte: mas para mim era apenas o barulho da chuva lá de fora...
Então, resolvi ir ao meu quarto (nem sei por quê...). E me deparei com uma cena assustadora pra mim: a minha cama estava literalmente com uma “cascata” em cima dela... ☺
A chuva forte estava descendo através do buraco do lustre! Eu corri, peguei um balde, uma bacia. Mas nem os dois foram capazes de deter aquela aguaceira toda! Era preciso tirar o colchão do lugar.
Mas ele é daqueles colchões Box, bem pesado! Eu sozinha, não conseguiria movê-lo.
Liguei para o meu marido e fui correndo buscá-lo no serviço.
Então tiramos o colchão do lugar. Enxugamos aquela aguaceira toda que se formou (a mesma já estava chegando ao quarto do nosso filho e indo pra sala). E chamei o Sr. Antonio - o pedreiro, de volta (pra cobrir novamente o telhado com o plástico que a tempestade de vento havia tirado). Depois disso fui trabalhar, agradecendo a Deus por ainda estar em casa quando tudo aconteceu, pois caso contrário, não seria só o colchão que estaria molhado, mas a casa toda...☺
Resumindo: o meu velho colchão ficou em pé secando por dois dias.
No primeiro, formou-se uma poça d’água quando ele foi colocado em pé. Achei que era um caso perdido...
Por “dois dias”, minhas noites foram “um calvário”. ☺
Na primeira, resolvemos dormir num colchão inflável que temos.
Nossa! Que coisa horrível! O colchão mexia cada vez que eu respirava. E quando a gente se mexia? Era o maior barulhão!
Passamos uma noite de cão! Se bem que a nossa cachorra Serena parece ter noites bem melhores do que aquela... ☺
No outro dia, eu resolvi dormir no Box do meu colchão. Foi outra noite daquelas... E ainda por cima, eu escutava o barulhão que o  meu marido fazia, cada vez que ele se virava no “bendito” colchão inflável!
Após dois dias, resolvemos colocar nosso “velho” colchão no lugar.
Ele parecia haver secado completamente (acho que porque esse tipo de colchão é oco por dentro). Não sei se as molas enferrujaram... Qualquer dia desses a gente descobre... ☺
Então coloquei um lençol limpo, fronhas limpinhas e fomos dormir...
Nossa! Que alegria eu senti!
Agradeci a Deus naquele dia por aquele colchão velho: mas que estava me dando tanta alegria...☺
E, a vida da gente é assim: às vezes temos tantas coisas que nos fazem felizes, que estão sempre com a gente!
Mas só diante da possibilidade da perda, é que passamos novamente a enxergar, e a dar o devido valor à elas...