O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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sábado, 23 de dezembro de 2017

O verdadeiro Natal...❤

Hoje, faço uma re-postagem de um texto que escrevi em 2015. 
Mas que continua  representando muito bem, o verdadeiro sentido do Natal para mim e para a minha família!
Imagem extraída do Google
Esta semana perguntei ao meu filho de quem era o Natal. Uma pergunta feita de forma simples, para uma criança.
Ele, em sua inocência, me respondeu que é do Papai Noel. Então expliquei a ele que o Natal é de Jesus, e que Papai Noel traz presentes, porque comemoramos o seu nascimento. Não sei se ele entendeu muito bem, pois só tem quatro anos! Mas não pude deixar de explicar  a quem verdadeiramente pertence o Natal!
Não quero que ele cresça com  uma ideia equivocada: acreditando que o Natal é apenas uma data em que ganhamos presentes.
Tampouco quero lhe tirar a ilusão de menino de quatro anos, que acredita em Papai Noel! Pois a  criança precisa de fantasias, e quando chegar o devido tempo, a vida se encarregará de lhe tirar essas ilusões de menino.
Infelizmente, muitas pessoas crescem e -  ainda que não acreditem em Papai Noel - associam o Natal apenas às coisas materiais, esquecendo do seu real significado.
O Natal é de Jesus! É o dia do nascimento do nosso Salvador!
É o dia em que o Menino-Deus veio até nós, nascendo em uma manjedoura, em toda a sua humildade! Cresceu, levou sua mensagem de fé e redenção à toda humanidade. Foi perseguido e pregado num madeiro.
E através do seu sofrimento e de sua morte, todos os que Nele creem (ou creram) encontra(ra)m a salvação!
Que neste Natal, nos lembremos do aniversariante principal, e da mensagem que Ele nos deixou!
Que ao trocarmos os presentes, nos lembremos que o fazemos porque sentimo-nos felizes, pois nesse dia o nosso Salvador nasceu!
Que a mensagem e o exemplo que Ele nos deixou, norteiem nossas vidas!
Que sejamos capazes de Amar, de perdoar, de ter compaixão. Que sejamos altruístas, ajudando a quem precisar! 
Que saibamos entender a essência da mensagem  que Ele nos deixou!

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre seus ombros; e o seu nome  será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."  Isaías 9: 6

Neste Natal... a  Jesus, nosso Salvador -  toda a honra e toda a glória!!
Um Feliz Natal, cheio de paz, alegrias, renovação e esperança para todos nós!
Com carinho...Adelisa.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Abandono...E resgate! ❤

Imagem extraída do Google
Ultimamente, poucas coisas que passam na televisão têm me chocado. O mundo anda tão de cabeça pra baixo, os princípios e valores tão invertidos, que acabamos como que “anestesiados”!
Assistimos às notícias, as vezes nos sentimos indignados, mas as emoções ficam meio amortecidas!
Só que ontem vi uma notícia na TV, que me fez chorar...
Um agente de trânsito avistou um bebê recém- nascido, nu, ainda com o cordão umbilical, todo encolhido em meio a um matagal. Na mesma hora, ele pegou o seu jaleco e o agasalhou. E prontamente chamou a defesa civil.
Com a graça de Deus, o bebê teve um final feliz! Foi encaminhado ao hospital e passa bem.
Com certeza, muitos casais que estão à espera de um filho vão querer adotá-lo e ele terá sim, uma vida feliz!
O agente de trânsito, em seu testemunho, disse que já havia ganho o seu presente de Natal: ao salvar aquela vidinha, ele ganhara o melhor presente do ano!
O apresentador do jornal, disse que aquela era uma das cenas mais chocantes que ele havia visto!
Pra mim também foi chocante: ver um bebê tão indefeso, nu, jogado em meio ao mato, exposto à toda sorte de perigos: picadas de insetos, animais peçonhentos. Passando frio e fome!
Fiquei a me perguntar:
 - Que espécie de ser humano abandona assim, um filho à própria sorte, de maneira tão desumana e cruel?
Os animais são tão cuidadosos com suas crias! Defendem-nas com unhas e dentes! E um “ser humano” – se é que pode ser chamado assim – abandona um filho dessa maneira!
Eu prefiro imaginar que a genitora – sim, genitora, pois essa pessoa não pode ser chamada de mãe, ainda que biológica – seja uma pessoa drogada, ou que tenha algum problema mental.  E não estava no pleno exercício de suas  faculdades mentais, ao cometer tal ato.
Essas são as únicas justificativas - um pouco plausíveis-, para que alguém tenha um ato tão desumano!
Se uma mulher não pode e não tem condições de cuidar de um filho, que o entregue à adoção! 
Se tem medo de ir ao fórum – por não saber que não sofrerá nenhuma pena, ao entregá-lo – que deixe a criança numa igreja, num abrigo.... Mas agasalhada e protegida!
Isso é o mínimo que se espera de um ser humano!
Fico à pensar: o que pode ter se passado na cabeça da mulher que deu à luz?! Penso e repenso, e não encontro justificativa para tal ato!
Que Deus tenha misericórdia de sua alma. Porque talvez pelo sofrimento, ou pelas agruras da vida, ela tenha perdido qualquer resquício de humanidade...
E ao bebê, eu desejo todo o Amor e cuidado do mundo!  Em algum lugar, seus “verdadeiros pais” esperam por ele! 
E que ele saiba, que apesar de um dia ter sido abandonado, Deus estava ao seu lado todo o tempo, e colocou aquele agente de trânsito - na hora e no lugar certo - para mudar a sua vida e a sua história!
Que ele tenha uma vida plena, cheia de Amor,  feliz e abençoada! 
            Este é o meu desejo e a minha oração...

"Não é a carne nem o sangue, é o coração que nos faz pais e filhos."
                                                                            Friedrich  Schiller

domingo, 26 de novembro de 2017

Escrever... ❤

Certa vez assisti à uma palestra, onde o palestrante ensinava aos espectadores, como escrever um livro. Ele discorria em sua palestra -  que para escrever um livro - a pessoa teria que ser disciplinada, e escrever algumas horas por dia, todos os dias.
Pode ser que esse método seja adequado pra ele, e certamente, pode funcionar para muitas outras pessoas.  No entanto, para mim, o processo de escrita se dá de forma totalmente diferente!
                Já faz mais de sete anos que escrevo em meu blog. E do blog nasceram dois livros. E de lá pra cá, produzi material para mais um! 
Escrevo sempre que posso. Mas é fundamental estar inspirada!
A escrita para mim é algo que vem de dentro, e extravasa. As palavras fluem naturalmente, quando vem a inspiração.
Não é algo que faço por obrigação, e nem tampouco por disciplina. Só não escrevo mais, por absoluta falta de tempo! Quisera eu, poder exclusivamente, escrever!
Minha mente “viaja” o tempo todo! As ideias vêm e vão, e nem sempre é possível colocá-las pra fora. Têm dias que minha cabeça fica feito um “turbilhão" de ideias e emoções! Mas cadê o tempo para sentar e escrever?
Talvez seja por isso, que muitas vezes quando me deito à noite e fecho os olhos, minha mente não pare. Sinto um certo desconforto, pois os pensamentos vêm e vão, como um redemoinho, sempre em movimento!
Disseram-me que isso tem nome: “síndrome do pensamento acelerado”. Porém, pra mim, é simplesmente a falta que escrever me faz!
Escrevo quando estou inspirada: pela alegria, pela tristeza, pelo amor, ou por admiração! A tristeza não é um impeditivo para a minha escrita. Muitas vezes, até me ajuda à superar.
O que realmente me impede é a “bendita” falta de tempo. E talvez o desânimo que muitas vezes bate -  por um problema ou outro, que todos nós temos, em alguma época de nossas vidas.
Não sei se essa minha falta de disciplina para escrever,  deve-se ao fato de eu só escrever crônicas. Escrevo sobre situações que eu vivo ou observo.
Talvez, se tivesse que escrever um romance, com enredo - começo, meio e fim -, a disciplina se fizesse necessária.
Creio que para alguém se tornar um escritor, o primordial seja gostar de ler. E ler muito, e ler sempre!
Quem lê articula melhor as ideias, e consequentemente, escreve melhor.
Porém, o imprescindível ao escritor – em minha modesta opinião – é a inspiração!
 Sem ela, as palavras tornam-se vazias.  E a escrita certamente, não terá nada à acrescentar ou enriquecer a vida de outrem!
As palavras simplesmente ecoarão e voltarão. E se perderão no vazio, do que elas não quiseram dizer...

"Um escritor somente é escritor quando menos é escritor, no instante mesmo em que tenta ser escritor e escreve" – trecho do livro Para Ser Escritor, do Charles Kiefer 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Infância...❤

Ontem, ao ver tantas fotos de crianças - e fotografias antigas -, lembrei-me da minha infância com saudades...
Lembrei-me do tempo em que minhas maiores preocupações eram com as notas do boletim da escola, ou com a lição de férias, que eu sempre deixava pra fazer na última hora! 😄
Lembrei-me com saudades das brincadeiras com os meus irmãos e com as crianças da rua...
Época em que éramos inocentes, e que nós meninas - brincávamos de boneca até os quatorze anos... Pelo menos, eu brinquei! 😄
Lembrei-me dos meus livros de contos de fadas, que eu lia, e vivia tudo nitidamente! E nas histórias que eu lia, eu sempre era a heroína!  
E como minha imaginação era fértil! Eu viajava naquelas histórias!
Lembro-me também, que eu inventava histórias mirabolantes para meus irmãos mais novos, e minha amiga Sofia! 
Deixava presentinhos escondidos, e lhes dizia que tinha sido um certo coelho que havia deixado! Se não me falha a memória, o nome, era Gimba. E elas, mais novas, em sua inocência, acreditavam em tudo!
Naquela época, como hoje, já se falava em fim de mundo.  Eu, com medo de ficar sem comida -  caso o mundo acabasse mesmo - estoquei leite em pó, Nescau, acho que algumas bolachas, e as goiabas do quintal lá de casa.
Escondi tudo numa caixa, e guardei em cima do telhado de um “puxadinho” que tinha no quintal.
Resumo: o mundo não acabou, e as goiabas acabaram apodrecendo, e estragando tudo!  😆
Ontem ao tomar o café da tarde, meu marido ensinou nosso filho a molhar o pão no café com leite. E ele adorou!
Então me lembrei das minhas “sopinhas” de pão ou bolacha, com café com leite. Em que eu picava tudo dentro do copo, e comia com a colher... Que delícia! Já havia me esquecido de como era gostoso!
Dos bolinhos de chuva, nas tardes de chuva... Dos bolinhos de arroz com cebolinha e orégano,  que a minha mãe fazia quando éramos crianças... E que eu adorava!
Hoje, sempre que posso, faço bolos e guloseimas para a criançada aqui de casa: meu filho mais novo e meus dois netinhos! E bolinhos de chuva, também!
Qualquer dia desses, preciso fazer também os bolinhos de arroz... Que tem aquele gostinho especial, que me remete à minha infãncia!
E ainda que os anos tenham se passado, e a criança que eu fui tenha ficado lá atrás -  em minha lembrança e minhas memórias -  eu revivo um pouco daquela alegria, ao olhar para o meu filho e para os meus netos!
Eu volto à ser criança, ao ver suas brincadeiras, suas “tiradas” engraçadas... Ao ver seus olhinhos brilhantes, ao ganhar o presente tão esperado!
Ao vê-los acreditar em sua inocência -  nas mesmas histórias que eu também, um dia acreditei!
Ao ver o amor refletido em seus olhinhos, desde tão pequeninos... 
E nesses momentos esqueço completamente, dos problemas e as preocupações que a vida adulta nos traz... E volto a ser aquela menina inocente e sonhadora que outrora, um dia eu fui...
As crianças deixam os nossos dias mais brilhantes, leves e felizes! Nos trazem esperança com seus sorrisos...
São presentes preciosos de Deus!

"Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!”.
                                                                                               Meus oito anos - Casemiro de Abreu

sábado, 30 de setembro de 2017

Tempestades e dias de sol...

Imagem extraída do Google
O mês passou voando! Como têm passado todos os meses ao longo dos últimos anos...
E eu aqui, com mil ideias e histórias na cabeça, mas sem coragem (e tempo) pra sentar, me concentrar e escrever!
Nesse último mês tenho vivido tantos momentos... Bons e ruins!
Saí de férias, logo depois, o meu posto de trabalho fechou. 
Lá tive bons momentos, fiz muitos amigos e com certeza, sentirei saudades... Escreverei sobre o assunto, em uma outra oportunidade.
Nos últimos dias em que trabalhei, antes de sair de férias, nem deu pra pensar muito sobre o assunto: por causa de alguns “perrengues” de saúde que tenho tido.
Na primeira semana de férias, eu tive uma gripe/virose fortíssima – até hoje, não sei bem o que foi!  Só sei  que me derrubou! E quase perco uma viagem, que já estava marcada!
Meu marido me olhou penalizado, num dos dias em que estava de cama, e me disse:
- Nossa! Que coisa, amor! É sua primeira semana de férias, e está doente!
Prefiro pensar, que ao invés de falta de sorte, foi uma benção e um privilégio poder ficar em casa, nos dias em que estive mal! 
É... a vida é assim!
Enfim, na semana retrasada, viajamos! E apesar de todos os meus “perrengues”, tivemos momentos preciosos...
            Momentos em que pude desacelerar meu ritmo, e apreciar o belo...
Apreciar a beleza da criação de Deus! Curtir bons momentos com minha família... Conhecer pessoas novas,  fazer novos amigos!
A volta pra casa também foi uma bênção! Pois sempre digo: viajar é bom demais! Mas voltar pra casa e para aqueles que amamos, é melhor ainda!
Isso é o que tenho de mais precioso! O aconchego do nosso lar e o Amor de nossa família!
Encontro-me aqui hoje,  pensando em tudo isso...  
E com uma única certeza: que meu futuro, todas as áreas de minha vida, a Deus pertence!
Ainda que existam "dias sombrios e noites turbulentas", a certeza de que o Sol sempre volta a brilhar, é o que me dá esperança!
Que me renova,  que me traz a força necessária,  para acordar todos os dias -  e dar mais um passo, e seguir em frente, sempre!

 "O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?" Salmos 27:1.

domingo, 13 de agosto de 2017

Quando é que um homem torna-se pai?

Nessa semana que antecede o dia dos Pais, comecei a refletir sobre a paternidade.
Quando é que um homem torna-se pai?
Será que tudo começa no plano da genética, onde o espermatozoide do pai encontra o óvulo da mãe, e juntos dão início à uma nova vida?
Com certeza, não!! Essa é uma visão muito simplista!
Uma mulher não torna-se mãe, e um homem não torna-se pai, apenas por gerarem uma vida!
A maternidade e a paternidade vão muito além disso! A genética, a biologia, o DNA tornam-se meros detalhes, diante da magnitude que é ter um filho!
Um pai de verdade, não é um simples genitor, como existem muitos por aí.
Que emprestam seu DNA, mas abandonam os filhos à própria sorte: quando nascem, ou mesmo quando se separam de suas mães. Alguns esquecem que têm filhos e responsabilidades.  Não dão apoio afetivo ou material. E muitas vezes o fazem, apenas quando a lei os obriga! Já vi tantos casos assim. E é triste, muito triste...
Um homem torna-se verdadeiramente pai, quando olha nos olhos de seu filho(a) pela primeira vez, e o(a) enxerga através dos olhos do Amor... Ali começa a paternidade!
E a paternidade se dá, em todas as vezes que ele acorda à noite com o choro do(s) seu(s) pequenino(s).
Ou quando dá banho, dá a mamadeira, troca as fraldas, dá a primeira papinha... Enfim, quando divide com a mãe, tudo o que se refere ao seu filho.
Conforme o tempo passa, ele vai a cada dia, se aprimorando na arte de ser pai!
E ele exerce a paternidade: nas brincadeiras, ao ensinar à andar de bicicleta, ao ensinar à soltar pipa, à nadar, à fazer as lições. Ao ir Levar ou buscar na escola. Quando dá bronca, quando põe de castigo. 
E.. quando dá aquele beijo e abraço, apertados!
Nas noite em que conta uma história, antes do(a) filho(a) dormir. Ou, que o(a) consola quando acorda assustado(a) no meio da noite, por causa de um pesadelo...
Quando ensina à orar, à cantar... Enfim, são tantas as fases e tantas coisas à ensinar!
Um homem exerce plenamente sua paternidade, cada vez que passa seus valores, sua ética, seus princípios e sua integridade -  formando assim - o caráter de seu filho(a)! 
Essa é a melhor herança que um pai pode deixar para seus filhos: seu exemplo e uma história de vida de retidão!
Parabéns e um Feliz Dia dos Pais a todos os pais!
E em especial ao pai-herói que eu tenho aqui em casa: você, Rogério!
Um PAI maiúsculo, amoroso e presente! Enfim, o melhor pai que o Pedro poderia ter!
Que Jesus o abençoe e o conserve assim!
Um Feliz dia do Pais!
Amamos você!

P.s.: Comecei a escrever esse texto no início da semana. E só terminei anteontem, por falta de tempo. Mas, nesses últimos dias li e assisti à respeito de tudo o que escrevi aqui. Creio que não estou sozinha em minha definição de PATERNIDADE!

terça-feira, 25 de julho de 2017

Fidelidade!

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          A falta de tempo tem sabotado minhas ideias...Desde a semana passada estou para terminar esse texto, porém sem sucesso. Só hoje consegui concluí-lo! Então vamos lá!
Já faz alguns anos que não assisto mais novelas.  Na verdade, não assisto mais às novelas convencionais.  Porém, desde o ano passado comecei à assistir as  novelas/séries bíblicas que passam na TV.
É claro que em alguns trechos, eles romanceiam para amarrar mais a trama. Mas, nos pontos principais, que efetivamente estão na Bíblia, eles são fiéis!
Na semana retrasada assisti à uma cena, que retratou a experiência que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tiveram na fornalha ardente, e o livramento que Deus lhes deu.
Eu já conhecia a história dos sábios, que haviam sido jogados numa fornalha pelo rei Nabucodonosor.  Só que por alto, não sabia dos detalhes.
E ao assistir a cena em que os três entraram dentro de uma fornalha ardente, e saíram ilesos depois de algum tempo, fiquei extremamente emocionada!
Eu creio em Deus, e em sua Palavra, que é a Bíblia. E fiquei maravilhada com a cena!
Os três sábios se negaram adorar uma estátua enorme, de um deus da Babilônia, que o Rei havia construído. Todos se curvaram, menos eles!
Se recusaram, pois adorar a um deus estranho, ia contra à sua fé e seus princípios. Preferiram pagar com a vida, à trair seu Deus!  
Entraram como condenados dentro do fogo, e saíram incólumes e triunfantes, perante todos que ali estavam. Pois Deus os protegeu e os livrou!
Todos puderam ver os três andando lá dentro, e junto deles, um anjo enviado por Deus.
Essa história está no livro de Daniel, e eu acompanhei as cenas, lendo as passagens na Bíblia.
Que coisa linda ter uma fé assim! Forte, imbatível, inabalável! Eles foram capazes de arriscar suas vidas, para defender o que acreditavam!
E aí como sempre... fiz uma analogia, com os dias atuais.
Em que as pessoas são compradas e desviadas de seus princípios, por valores -  muitas vezes ínfimos! Assim como fez Esaú - mais um -personagem bíblico - ao vender sua bênção, por um prato de lentilhas!
Ao longo de minha vida, muitas vezes tive que escolher, entre fazer o certo, ou seguir por caminhos tortuosos, mas que pareciam corretos para a grande maioria. 
Caminhos, onde o mal, se apresentava disfarçado. E, por ir na contramão da maioria, inúmeras vezes recebi críticas. Mas nunca me abalei. Porque o que me deixaria em conflito e sem paz, seria ferir meus princípios e valores!
É muito triste ver hoje, a mercantilização da fé, dos bons princípios e  da moral.
E é admirável para mim, imaginar a coragem que aqueles três sábios tiveram - ao arriscar suas vidas – e não se dobrarem a um ídolo, em que eles não acreditavam!
Em respeito, primeiramente a Deus, e depois à sua fé e seus princípios.
E hoje, num mundo em que a ética, a moral e os bons costumes, tornaram-se ultrapassados - precisamos de pessoas de coragem, com firmeza de caráter!
            Precisamos de honestidade, honra e retidão!
Que não sejam necessárias "fornalhas" para nos lembrar do que é correto.  Mas que sejamos lembrados, por nossas próprias consciências!
Que sejamos leais aos nossos princípios, valores e à nossa fé. E acima de tudo, ao nosso Deus!
Assim como foram aqueles três sábios, um dia.
Que a fidelidade permaneça, independente do tempo!

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A fase da "banguelice" feliz...☺

Meu filho está vivendo aquela fase, bem engraçada! 
A fase da "banguelice". E como está feliz!
No alto dos seus seis anos de idade, ele já perdeu os dois dentes inferiores, e os dois superiores, na parte da frente.
Ele ficou com aquela "janelinha", ou "porteirinha" aberta.  Mas quem disse que ele está chateado ou envergonhado??!!
Vergonha? Que nada...
Ele exibe a sua banguela com o maior orgulho! 
Nas semanas que antecederam a queda dos dentinhos, ele estava todo ansioso. Toda hora vinha me mostrar que os dentinhos estavam moles.
E me contar que o dente de fulano havia caído... Que o de sicrano tinha caído um, e só faltava mais um...
E eu, me divertindo com toda a sua "preocupação"!
Ô fase boa! Que tempinho bom...
Em que as preocupações maiores são: uma liçãozinha ou outra, da escola;  ou, se deverá acordar mais cedo, pra poder brincar mais...
Se os dentinhos vão cair antes dos coleguinhas, ou não.... Qual desenho ou filminho vai assistir...
Fase boa, onde o estresse que nos consome no mundo adulto, ainda não chegou!
Aquela fase em que se dorme com os anjinhos, a noite toda, sem preocupações ou insônia. Com a consciência tranquila, dos inocentes.
Em que as brigas com os coleguinhas se resolvem entrelaçando o dedo mindinho, ou dando um aperto de mão. 
Fase, em que os rancores ou mágoas não encontram morada, em seus coraçõezinhos...
Em que acreditam piamente, que os super-heróis dos livros de contos de fadas, são eles próprios!  E que têm superpoderes. Sim, acreditam nisso!
Ô fase boa! Em que se pode sorrir com toda a inocência, e com muito orgulho, ainda que lhe faltem os dentes!
A fase da vida, em que ficar banguela é uma vitória! 
- Que meu filho aproveite bem essa fase! Pois é preciosa, única e não volta...
E eu aproveito junto,  pois o seu sorriso “banguela” alegra meu dia, me diverte!
Olhar para o seu sorriso, me faz esquecer  por instantes, das preocupações que me cercam! 
E então me pergunto: existe algo mais doce, engraçado e leve? E ao mesmo tempo, tão espontâneo e sincero, do que um sorriso “banguela” iluminando o rosto  de uma criança?? 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Sobre florescer e frutificar...


Ninguém estava acreditando nela... Nem seu próprio produtor!
Assim encontrei meu pezinho de morangos, quando era apenas uma mudinha mirrada.
Há algum tempo atrás, num final de semana resolvemos passear em um sítio de turismo rural em minha cidade.
Lá eles plantam morangos, entre outras frutas e plantas. Na verdade, eu me interessei por algumas mudas de suculentas.
No mesmo local vi algumas mudinhas de morangos de lado, e perguntei o valor delas também. O produtor me disse que que aquelas não seriam vendidas, pois estavam feias e seriam descartadas. Mas que se eu quisesse, poderia levá-las de graça.
Então peguei as mudinhas, e quando cheguei em casa, plantei-as. Porém, sem muita esperança de que vingassem!
Certa vez, já havia tentado cultivar morangos, sem sucesso.
Plantei-as num vaso em frente à porta de minha cozinha. E fiquei atenta, regando quando necessário. Tirando as folhas velhas, quando apareciam.
Eis que num belo dia, sem que eu esperasse, surgiu uma florzinha branca. E depois outra. E logo, as mesmas deram lugar aos frutos...
Que alegria eu senti!   Consegui extrair vida e força, de uma plantinha que estava condenada! Foi gratificante!
De lá pra cá, já comi três moranguinhos, daquele pezinho que nada prometia! E ele está lá, firme e forte!
Aí, como não poderia deixar de ser, fiz minhas analogias!
Quando me deparo com situações como essa, minha mente “viaja”, e invariavelmente não posso deixar de fazer minhas analogias...
Fiquei logo imaginando que assim são as pessoas!
Muitas vezes a pessoa é desvalorizada: ninguém crê em sua capacidade, em seu valor.  Quando de repente, aparece alguém, uma "alma" boa, que resolve lhe dar uma chance, resolve investir em seus talentos.
E enfim, num belo dia, aquela pessoa surpreende a todos! Dá o seu melhor, mostrando assim sua capacidade e seu valor!
Assim também são as crianças!   Quantas crianças são deixadas de lado, ou depreciadas por pais ou professores relapsos?
Até que um dia, alguém olha para aquela criança, com um olhar mais atento...  E não apenas vê, mas enxerga todo o potencial adormecido e depreciado durante todo aquele tempo!
E como uma flor - ou como os meus morangos -, ela enfim "desabrocha":  para o mundo, para vida!
Penso que nossa relação com Deus também é assim...
Só que Ele é aquela pessoa atenta, que olha por nós com cuidado. Que enxerga-nos por completo desde sempre! Sonda-nos, desde o ventre de nossas mães!
Que sabe como somos preciosos e capazes, mesmo que ninguém mais nos enxergue assim!
E ainda que muitas e muitas vezes sejamos fracos, Ele sabe que poderemos um dia “florescer e frutificar”! Basta que encontremos “terreno fértil” para isso!

Somos raros, preciosos e únicos, aos olhos o Pai! E no que depender Dele, sempre iremos “florescer... E  frutificar”!


           "Você é um espelho que reflete a imagem do Senhor,
Não chore se o mundo ainda não notou,
Já é o bastante Deus reconhecer o seu valor!
Você é precioso, mais raro que o ouro puro de ofir, 
Se você desistiu, Deus não vai desistir:
Ele está aqui, pra te levantar se o mundo te fizer cair"
                                                            Raridade - Anderson Freire