O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Descansando e carregando pedras...

Imagem extraída do Google
Hoje faz uma semana que estou de férias.
Invariavelmente, como acontece todo ano, ao invés de descansar, eu arrumo mil coisas pra fazer.
Não sei realmente o porquê, mas todo ano ao sair de férias, a "Amélia" que estava adormecida dentro de mim aflora com toda força!  
Sempre na primeira semana, eu faço uma lista enorme de coisas que tenho que fazer nas férias, tais como: arrumar e limpar os armários, arrumar sapateiras, costurar, cozinhar, e por aí vai...
E com criança pequena, vão ficando muitas coisas pra trás ao longo do ano, que a gente só consegue colocar em ordem nas férias.
É claro, que a cabeça eu descanso (pois lido com números dia todo), mas o corpo acaba ficando mais cansado ainda! 
 Mas é mais forte que eu!
Meu marido sempre me chama a atenção. Diz que eu tenho que relaxar, descansar e ficar sem fazer nada. Mas eu consigo? Que nada!
E até agora, só consegui cumprir alguns poucos itens da minha lista... 
Só quando viajamos é que consigo realmente ficar de papo pro ar!
Ao contrário, é um armário aqui, uma roupa ali para ser passada, costurada... e todos "me chamando, me chamando"... 
E é assim: nas férias, sempre descansando e "carregando pedras" ao mesmo tempo... 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O medo...

O medo é um sentimento que embota os sentidos. Paralisa nossas ações e tolhe muitos de nossos outros sentimentos.
Junto com o medo, sempre vem a insegurança.
Há alguns anos atrás, apesar da minha aparência de corajosa, eu era bem insegura e medrosa.
O tempo foi passando e com ele vieram as mudanças, o sofrimento. Enfim, pode-se dizer que levei umas "lambadas" da vida...
Eu creio que fiquei um pouco mais dura, mas também mais corajosa.
O que antes me assustava e o que me provocava insegurança passou a não ter importância pra mim.
Não vou dizer que não tenho medo de nada, pois é claro que algumas coisas ainda me amedrontam e me provocam insegurança.
Mas duas coisas foram fundamentais para que houvesse uma mudança dentro de mim: a minha separação há 12 anos atrás e a morte de minha sobrinha, há 02 anos...
Esses dois fatos me marcaram profundamente e provocaram mudanças intensas em mim!
Com a separação tive que enfrentar de frente todas as mudanças que vieram com ela. E foram muitas!
Antes, quando tinha que enfrentar situações novas, conhecer pessoas novas, às vezes meu coração disparava, minhas pernas bambeavam, pois creio que tinha medo do novo e do inesperado.
É engraçado: hoje, quase nada me amedronta. Não fico temerosa ou tímida diante de novas situações. As enfrento de cabeça erguida.
E certas situações que ainda me assustam (eu tenho medo de altura, por exemplo), eu faço questão de encarar. Por anos seguidos subi uma montanha com meu marido e um amigo nosso, e chegamos ao topo, nos embrenhando em meio às pedras. Eu, que tenho medo de altura, fiquei à beira de um abismo...
Mas foi uma coisa que eu fiz questão de fazer, um desafio pra mim!
Houve uma época, logo depois da morte da minha sobrinha, que fiquei com os sentimentos entorpecidos.
Eu passei por um assalto (dentro do ônibus que tomava pra ir trabalhar), e não senti absolutamente nada!
Na hora só me precavi, escondendo minha bolsa. Mas diante das ameaças do assaltante armado, meu coração não disparou, não tremi; enfim, não tive qualquer reação.
As pessoas depois assalto, chorando apavoradas (eu até socorri um moça oferecendo água), e eu, sem sentir nada...
Desci do ônibus, agradeci a Deus por nada ter me acontecido, mas achei estranho. Não era uma reação normal.
Com o tempo, minhas emoções foram voltando. Hoje choro ao ficar emocionada, me assusto quando meu filhinho cai, e etc. 
Mas encaro a vida de frente!
Penso que mesmo nas situações adversas,  de tudo que enfrentamos, sempre tiramos algo de bom.
Com o sofrimento, com as "lambadas" da vida: crescemos, nos tornamos pessoas melhores! 
É só ter força, fé em Deus e coragem para mudar e prosseguir!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Os invernos de nossas vidas...


Hoje acordei pensando nas estações do ano.
E como me sinto a cada inverno...
É engraçado, mas invariavelmente a cada final de inverno, eu sinto como se minhas forças estivessem quase se extinguindo.
Creio que sou movida à energia solar! E todo inverno, eu acabo perdendo um pouco de minhas forças...
É a estação do ano em que a luz solar diminui, os dias às vezes são cinzentos e a temperatura esfria.
Pois a minha alma no inverno, sente a falta de calor, assim como meu corpo...
Chego ao final de cada inverno, cansada, com a imunidade baixa e meio tristonha.
Tento me animar, reagir, mas todo ano é assim...
O inverno, creio que inconscientemente, me remete aos momentos difíceis e tristes por que passei nessa vida!
O curioso, é que na maioria das vezes, estes momentos ocorreram na estação mais quente do ano, o verão.
Só que pra mim, era como se todos aqueles dias fossem cinzentos e frios...
Mas, o bom dessa vida é que tudo está sempre se renovando!
E depois de cada inverno, a primavera chega com suas flores, sua luz e seu calor...
E aí o desânimo, o cansaço e a tristeza vão indo embora. Vou sentindo aos poucos, minhas forças sendo renovadas!
O sol vai brilhando um pouco mais a cada dia, assim como minha alma...
E penso que talvez, se não existissem os “invernos” em nossas vidas, as nossas “primaveras” e “verões” não seriam tão encantadores, tão estimulantes e tão abençoados...
Obrigada Senhor, por cada estação do ano, e por cada “estação” de minha vida!

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isaías 40:31.