“Adotar é ser livre profundamente. Não se deixar contaminar pelo preconceito contra a adoção é a grande liberdade, que gera mais liberdade. [...] Filho é filho e o que o faz filho é o amor”.
Sávio Bittencourt
No domingo de manhã, eu estava cantando e louvando a Deus, na igreja. Então cantamos o refrão:
[...] "O Deus que derruba as muralhas
Da estéril, faz mãe de filhos
É o mesmo que brada do alto
Não temas, sou contigo" [...]
Ao meu lado, estava o Pedro - meu filho mais novo, meu filho do coração - com as mãos para o alto, louvando a Deus, também!
Olhei pra ele e pensei: "Da estéril, Ele faz mãe de filhos!", mesmo!
Na maioria das vezes, Deus "planta" no útero das mulheres, a benção da maternidade!
Noutras vezes - essa benção, esse milagre, essa mesma "fertilidade"- Ele "planta" em nossos corações! No coração daquele pai ou daquela mãe, outrora infértil...
"Planta" aquela disposição em amar alguém, além do sangue, além do DNA! E esse amor vai crescendo, à medida em que cresce, a espera do(a) filho(a) tão desejado(a)...
Como eu disse certa vez: a fertilidade e a adoção estão intrinsecamente ligadas: é preciso ter um "coração extremamente fértil” e destituído de preconceitos, para adotar!
A adoção nos permite amar de uma maneira totalmente despida de ressalvas ou reservas: o Amor simplesmente AMA, independentemente do DNA.
E é um amor livre, que independe do ventre para "florescer". Simplesmente "brota" em nossos corações! E quando nos damos conta, aquela criança ou adolescente, parece que sempre fez parte de nós...
Então, eu olhei para o meu filho e glorifiquei a Jesus! Porque entendi que Deus é verdadeiramente o Deus do impossível! Ele faz "da estéril, mãe de filhos"!
E a maior prova, estava ali ao meu lado, louvando a Deus...💞
*Desculpem por tantas metáforas, mas só assim consegui expressar meus sentimentos...
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