O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Crônicas da quarentena... IX

           Hoje faz 315 dias, ou 45 semanas que estamos na quarentena. Tanta coisa aconteceu em todo esse tempo...

Estou na nona crônica da quarentena, infelizmente!

Estamos na fase laranja, híbrida com a fase vermelha - desde sexta-feira passada (o comércio pode abrir de dia com algumas restrições; e à noite à partir das 20h00 até às 6h00 da manhã,  e aos finais de semana - só podem funcionar os serviços essenciais).

A situação piorou muito, desde que escrevi a oitava. A segunda onda chegou com força: principalmente em Manaus! Faltou o primordial:  ar, oxigênio para se poder respirar! Muito triste tudo o que aconteceu...

Enquanto isso, vemos os descaso de alguns governantes... Aliados a eles, nos deparamos com a falta de consciência de um grupo de pessoas, os negacionistas: aqueles que negam a existência do problema, e fingem que nada está acontecendo...

Cada pessoa reage de uma maneira, frente à situações extremas. Alguns entram em pânico logo no início. Outros fingem que está tudo bem... Mas a negação - creio eu - enquadra-se num extremo perigoso...

E voltando à falar sobre pânico, eu me pergunto: quem não deu uma “surtada” nessa quarentena? Quem não se abalou frente às situações tão difíceis, que estamos vivendo?

Penso, que de certa maneira, todo mundo está surtando nessa quarentena... Em maior ou menor, grau...

E se não surtou, das duas, uma: ou está em processo de negação, fingindo que nada está acontecendo... Ou, na verdade, ainda não caiu a ficha, quanto à gravidade do problema!

Em todos estes meses, vi inúmeras reportagens à respeito do estado psicológico das pessoas. Descrevendo desde de problemas físicos, como: insônia, queda de cabelo e problemas de pele, por causa do confinamento... Até mães desesperadas com os filhos em casa -  fazendo campanha pela volta às aulas... 

Numa outra reportagem que li - um ator descreveu os dias, em que de repente batia uma angústia, um aperto no peito – como se o mesmo fosse explodir...

A descrição dele - é certamente de um ataque de pânico, em que a sensação de morte é iminente: sentimos como se fossemos ter um ataque cardíaco, um AVC...

E essa – é uma sensação horrível! E só quem passou pelo problema, pode mensurar o nível de sofrimento!

Em todos esses dias e noites, eu tive os mais variados sentimentos: no início, de medo extremo, frente ao desconhecido! Pânico em sair de casa: eu e meu filho mais novo ficamos meses, sem sairmos  para nada...

Aos poucos, os médicos foram esclarecendo como devíamos agir. Como a infecção pelo vírus se dava... Que ele não estava pairando solto no ar  - esperando para pegar o primeiro incauto, que passasse por ele... Que dar uma volta ao ar livre, em algum parque - por exemplo  - seria até benéfica para a nossa saúde física e mental. Com os devidos cuidados, é claro!

Devagar, há alguns meses atrás,  os casos de Covid e as mortes foram diminuindo. Voltamos à fase verde, e pudemos ter alguns dias de certa normalidade:  salientando que o uso de máscaras e o distanciamento, sempre continuaram imprescindíveis!

No entanto, grande parte da população entendeu de forma errada, esses dias de relativa liberdade... 

Começaram novamente as aglomerações, e a rebeldia em não querer usar máscaras. Inúmeras festas clandestinas aconteceram no final do ano (e continuam acontecendo...). Uma grande parcela da população passou à viver - literalmente, como se não houvesse amanhã... 

E assim, o caos voltou à se instaurar nesse início de ano. E vimos novamente, cenas muito tristes: aumento de casos;  e muito mais mortes, do que antes...

Entretanto, apesar dos percalços dos últimos meses, seguimos em frente, com fé e esperança de dias melhores! 

E para finalizar, deixei para citar no final desta crônica, o fato mais importante: a chegada da vacina no Brasil! 

No domingo retrasado, dia 17 de janeiro de 2021 - assistimos emocionados à primeira brasileira - uma enfermeira de São Paulo – ser vacinada contra a covid-19!

Glorifiquei a Jesus pela sabedoria e conhecimento dos médicos, e pela ciência! Depois de mais de 10 meses, a chama da esperança está vívida em nossos corações!

Que Deus nos abençoe, e que essa pandemia chegue ao fim! Que possamos nos reencontrar sem medo e sem reservas... Que voltem os abraços, os beijos, e as demonstrações de afeto...

Que a vacina chegue para todos!! 🙏❤

“A luz do fim do túnel demorou, mas acendeu. Não é um passe livre que tudo terminou, mas um sopro de esperança para mantermos a luta!”              @Lifeondrawn