O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Sobre a minha Fé e o Deus que eu sirvo...


Imagem extraída do Google
Comecei  a escrever este post no domingo passado, mas como a vida de uma mãe de bebê é bem corrida, só hoje é que consegui dar seguimento... Domingo passado pela manhã, fui ao culto louvar a Deus como de costume. Os louvores sempre me tocam muito! Ao ouvir um louvor, cujo refrão dizia: "...te louvarei, não importam as circunstâncias. Adorarei, somente a ti Jesus..."; não pude deixar de me emocionar, pois este louvor me trouxe à memória, a minha amada sobrinha Júlia, e tudo o que ela passou. Todo o seu sofrimento passou como um filme diante dos meus olhos... Mas ainda assim, eu estava ali, louvando a Deus, louvando a Jesus! Quando nos deparamos com  um sofrimento muito grande, e nos sentimos impotentes diante de tamanha dor -  neste momento a nossa fé é provada! Nessa hora, ou você se apega em Deus com todas as suas forças, ou desiste e se revolta como muitos que existem por aí. Mesmo não compreendendo a vontade de Deus para a vidinha da Juju, e posteriormente a sua morte, eu aceitei e respeitei a vontade de Deus.  Pois para mim, tudo na vida tem um propósito e a vontade de Deus é soberana, quer nos agrade ou não. E assim, eu estava ali, louvando a Deus mais uma vez. As lágrimas correram junto com as lembranças... Então, depois de mais um louvor, uma irmã em Cristo (que eu não conhecia) subiu ao púlpito para dar seu testemunho de vida e prestar o seu louvor de gratidão a Deus. Ela é uma mulher bonita, altiva e de  muito boa aparência. Começou nos dizendo que tinha 49 anos, e que iria cantar um louvor de gratidão a Deus.  E nos contou que há alguns anos atrás ela esteve em um manicômio, e que havia vivenciado cenas terríveis (iguais àquelas que às vezes vemos na TV: de pessoas amarradas em camisas de força, em desespero). Pois ela havia passado por tudo isso também. Mas, que há três anos atrás, ela havia conhecido Jesus, e que a partir de então,  foi liberta de todo aquele sofrimento. E que naquele momento, ela estava ali para louvar a Jesus.  Então, ela começou à cantar um louvor muito lindo: "Deus Tu és Santo".   Fiquei extasiada ao ouvir a sua voz de cantora lírica:  uma voz belíssima. Na verdade, ela cantou não apenas com a voz, mas com a alma e o coração... Aquele louvor e testemunho me tocaram profundamente! De repente tudo fez sentido novamente... Deus levantou aquela mulher, que uma dia esteve à beira da loucura. E a capacitou para estar ali, naquele momento,  louvando-o, totalmente lúcida e liberta!  Muitas coisas que passamos neste mundo, fogem da nossa compreensão.  Nossas dores, angústias e sofrimentos... Mas Deus conhece tudo isso de perto: pois deu seu único filho, em sacrifício vivo  para que morresse por nossos pecados... Naquele Domingo, através daquele testemunho, eu pude sentir que a minha caminhada com Deus vale a pena! O mesmo Deus que muitas vezes  permite o  sofrimento, é também o Deus que resgata as almas perdidas e atormentadas!  Que nos fortalece e que nos consola!  Por isso, deixo aqui hoje, o meu louvor como na canção: "Deus tu és Santo, engrandeço e exalto ao teu Nome...". Links relacionados: http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/2010/10/o-que-eu-diria-juju-neste-dia.html  http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/2011/10/minha-sobrinha-julia.html 

sexta-feira, 9 de março de 2012

O que é ser mulher?

08 de Março - Dia Internacional da Mulher.
Vi essa imagem no facebook e não pude deixar de me identificar...☺
Ela expressa muito bem o que realmente é ser mulher!
Hoje acordei um pouco mais cedo, pois o Pedrinho chorou por volta das 5h00 da manhã (está meio resfriado). Então perdi o sono e não dormi mais.
Às 6:30, a Nat (minha filha mais velha, já casada), me ligou dizendo que estava passando mal, com virose, e que precisava ir ao pronto-socorro (o meu genro havia viajado a  trabalho, e ela estava sozinha).
Então corri, tomei um banho, me aprontei, aprontei o Pedrinho - é dia da consulta dele ao pediatra.
Passei na casa da Nat para pegá-la, deixei-a no pronto-socorro. 
Fui para a clinica levar o Pedrinho à consulta. Saí, passei na farmácia pra comprar um remédio que o médico receitou. Fui direto pra escolinha dele. Nesse ínterim, minha filha ligou, pois já havia saído da consulta. 
Deixei o Pedrinho na escola, peguei a Natália (que estava mesmo com uma virose). Deixei-a em sua casa, e voltei pra minha casa.
Dei uma zapeada no meu facebook e e-mail. Comecei a escrever este blog (que pretendo terminar à noitinha). Me arrumei pra ir trabalhar. Isso tudo, até às  10h:30 da manhã...
E é mais ou menos assim, todos os dias...
Geralmente, eu incluo durante a semana, duas aulas de pilates na parte da manhã, e meia aula de hidroginástica - duas vezes por semana (meia, porque é no único tempo que me sobra antes de ir trabalhar...). 
E faço isso, na maioria das vezes, não por vontade própria, mas com convicção e certa disciplina, pois depois dos 40 e já na menopausa, a gente tem que se cuidar pra não travar...☺
Às vezes, lavo e  estendo  as  roupas. Passo algumas à ferro. Faço a papinha do Pedrinho.
E à noite quando chego, certas vezes faço o jantar também. 
O meu marido me ajuda, com a comida e alguns outros afazeres. Mas sem usar de falsa modéstia: infelizmente os homens não têm a capacidade que nós mulheres temos, de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Então, de certa maneira ele me ajuda, mas a divisão das tarefas nunca é  igualitária...
Bem,  voltando ao cronograma:  lá vou eu pra mais um dia de trabalho (profissional...☺).
...
Aqui estou eu novamente, depois de mais um dia de trabalho. Hoje cheguei com meia hora de atraso, pois o ônibus atrasou.
Estou "só o pó da rabiola", com dizem por aí...☺ 
E que ironia: no dia internacional da mulher!
Comentando com minha amiga Sandra ao telefone, sobre toda a correria e os percalços por que passei, ela apenas me respondeu: mas que dia internacional da mulher? O dia da mulher é todos os dias! E hoje, você realmente viveu um dia de mulher...
...
E sabe que ela tem razão!
Ser mulher é se virar em duas, em três... 
É ter jornada dupla, tripla...Todos os dias!
É ser esposa, mãe, amiga.  Às vezes,  profissional atuante no mercado, estudante.
E depois de  tudo isso, ainda se espera que estejamos sempre em forma, lindas e perfumadas...☺
Nós somos o "sexo frágil que não foge a luta", como diz aquela música!
Então, parabéns pra  todas nós!  No dia da mulher (que foi ontem, mas só consegui terminar meu texto  hoje, depois de uma noite mal dormida...), e em todos os dias! 
Creio que nós merecemos!!
E que Deus nos abençoe, nos capacite e nos fortaleça, sempre!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

As delícias da maternidade tardia...

Um dia desses me peguei engatinhando no tapete da sala...
E o Pedrinho, correndo na minha frente  (engatinhando também), dando gritinhos de alegria!
Essa lembrança me faz sorrir...
Estou para completar 47 anos. E muitas pessoas, quando ficam sabendo que sou mãe novamente, me dão os parabéns, dizendo que sou "corajosa". 
Outras, talvez sendo mais sinceras (ou indelicadas...), me dizem que sou doida mesmo!☺
O que sei e sinto, é que na verdade não sou corajosa e nem "doida". Sou apenas uma mulher, que,  26 anos depois de ter tido o privilégio de ser mãe, quis exercer a maternidade novamente.
Não é preciso coragem pra isso: apenas ter a capacidade de Amar...
Muitas pessoas também, nos parabenizam (à mim e meu marido), pelo gesto da adoção.
O que pensamos é que o Pedrinho nos dá muito mais do que as pessoas supõem que possamos dar a ele.
A chegada do Pedrinho trouxe-nos alegria, renovação e ânimo!
Eu o chamo de "Precioso". Alguns me dizem que esse apelido vai pegar mal quando ele crescer...☺
Mas pra mim ele é realmente precioso! E vai ser pra sempre...
Num dia, a gente está engatinhando no tapete. Noutro, está dançando aquelas musiquinhas infantis fazendo graça...
Até um vocabulário próprio é criado para nos comunicarmos com o nosso bebê!
Fofurice,  fofuchinho = fofo;  foguetice = folia;  pitico = pequeno;  catinguelê, catinguelice =  vem de catinga - aquele cheirinho característico de quando o bebê já come de tudo, e faz cocô...☺ 
E por aí vai!
Passa-se a ser "criança" novamente.
A gente volta a gostar de desenhos. À assistir um canal denominado Baby TV, e achar interessante...☺
Em todos os cantos da casa, o Pedrinho deixa sua marquinha: são brinquedos na sala, mamadeiras na cozinha, carrinhos pra lá e pra cá.
O varal passa a ter um colorido especial com suas roupinhas...
Enfim, tudo fica mais alegre e delicado. A vida passa a ter um outro sentido.
Quando saímos do trabalho, é uma delícia voltar pra casa, e ver a alegria com que ele nos recebe, com suas palminhas e gritinhos de alegria!
Cada progressinho seu é comemorado com alegria e entusiasmo: como a primeira vez que sentou, que engatinhou, que ficou de pé. Quando balbuciou a primeira palavra, quando nasceu o primeiro dentinho, quando deu o primeiro tchauzinho...Quando ensaia os primeiros passinhos...
Tudo isso é ansiado, e é motivo de festa pra ele e pra nós!
Muitos dizem que o Pedrinho é um menino de sorte. 
Mas eu e meu marido enxergamos por um outro prisma: nós é que nos sentimos privilegiados por Deus ter nos escolhido pra amar e cuidar do nosso "fofucho"...
Por ter nos entregado sua vida e seu futuro...
Sempre peço a Deus sabedoria para que possamos criá-lo feliz e nos caminhos do Senhor.
Enfim, é preciso ter em mente, que a maternidade (ou paternidade), seja ela tardia ou não. Seja ela, biológica ou do coração, é um presente muito precioso...
"Os filhos são herança do Senhor", como diz a Palavra.
São  dádivas de Deus!   
E é preciso que saibamos abrir o coração e deixar o amor fluir...sempre!

sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!


Cartões Gospel
"Desejo, primeiro,  que você ame, e que, amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que você tenha amigos que, mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos em um deles você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que, entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro. Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste. Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra, com a máxima urgência, acima e a despeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal, porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "isso é meu", só para que fique bem claro quem é o dono de quem!
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar, sofrer e sem se culpar.
Desejo por fim que você, sendo um homem, tenha uma boa mulher, e que, sendo uma mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,  não tenho mais a te desejar".
                                                                                         Vitor Hugo
Este é um poema que gosto muito!
E que expressa muito do que desejo também...
Mas, desejo acima de tudo, que neste novo Ano que se inicia, nos aproximemos mais de Deus!
Que 2012 seja um ano abençoado: com muita paz, saúde, alegrias e realizações pra todos nós!
E que nos lembremos sempre da Palavra em  Mateus 6:33: "...buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas".
Que Jesus ilumine a todos nós!
Com carinho...Adelisa.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Quando foi que o verdadeiro sentido do Natal se perdeu?


Esta semana fui ao shopping com meu marido e meu bebê, para comprarmos os últimos presentes de Natal que estavam faltando.
Quando chegamos, achei tudo muito lindo num primeiro olhar.
Mas aí parei, para realmente prestar a atenção nos detalhes da decoração. E confesso que fiquei triste...
Procurei em toda a decoração, algo que fizesse alusão ao verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento de Jesus. Infelizmente, o que eu pude ver, foi só uma decoração muito linda, diga-se de passagem, mas sem nenhuma referência a Jesus!
Apenas árvores enormes, brilhantes...Papai Noel e seus duendes, com sua fábrica de presentes...
Muitos brinquedos, muitos presentes, muito brilho e glamour...
Mas a verdadeira "estrela da manhã", não estava lá...
E eu fiquei a me perguntar: quando foi que o verdadeiro sentido do Natal se perdeu?
Quando é que as pessoas começaram a dar mais importância para a figura do Papai Noel, ao invés do menino Jesus?
Quando é que as reuniões de família (que representam a união), se transformaram em bebedeiras e farras?
É triste, mas infelizmente é isso que vemos por aí.
Os valores foram todos sendo invertidos, e o verdadeiro espírito do Natal se perdeu para a grande maioria...
Não sou conservadora ao ponto de ser contra os enfeites, as festas e os presentes.
Tudo isso é muito bom e bonito! 
Mas tudo deve ser feito, lembrando-se primeiramente, que o Natal representa o aniversário de Jesus!
Eu quero estar com a família reunida, trocando presentes! Mas que tudo seja pra celebrar o nascimento de Jesus!
O mesmo Jesus que no dia "25 de dezembro", nasceu numa manjedoura  (sem nenhuma pompa e circunstância). 
Que passou pelo mundo, sofreu toda a espécie de humilhações, e morreu numa cruz, pelos nossos pecados, para que fossemos salvos!
É este Natal que eu quero que meu filho conheça! 
Que acima dos presentes e das festas, ele comemore o nascimento de Jesus, o nosso Salvador!
Glória a Deus, pois hoje nosso salvador nasceu!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Tempo...

Hoje  acordei mais cedo, na esperança do meu dia render um pouco mais...
O tempo tem "escorrido" pelas minha mãos!
As horas, os dias, as semanas, os meses, o ano...
Meu  Deus! Como o tempo voa!
Me sinto impotente, pois há tanta coisa que quero fazer! Mas  não consigo realizar nem a metade do que planejo.
Para mim, o dia teria que ter pelo menos umas 30 horas, pra que eu desse conta de tudo que tenho que fazer!
Eu não sei se é impressão minha: mas antigamente o tempo passava mais devagar...
Tínhamos mais tempo pra tudo: para os afazeres, para a família, os amigos.
A vida passava mais devagar! Não havia tanta gente correndo pra lá e pra cá, e não se via falar em estresse...
Hoje, a vida tem pressa, e passamos por ela sem nos darmos conta de quão rápido ela passa!
Este ano,  eu queria ter tido mais tempo com minha família - ter dado mais atenção a todos, mais carinho e amor.  Pois para mim, a família é um porto seguro que  foi-me concedido por Deus...
Queria ter escrito mais -  escrever me faz bem. Às vezes, me lava a alma!
Queria ter lido mais, viajado mais, conversado mais.
Queria ter reencontrado parentes que há tempos não vejo, mas que têm um lugar especial em meu coração...
Queria ter reencontrado amigos queridos, que também têm um lugar reservado em meu coração...
Mas, infelizmente, o tempo realmente voa... 
E os dias vão se passando, sem que percebamos. 
De repente o final do ano está aí. 
E somente então é que tomamos consciência que nos tornamos reféns do tempo.
Tempo, que infelizmente não volta...
Por isso, hoje, eu oro e peço a Deus que me dê a sabedoria necessária para aproveitar melhor meu tempo.
Que eu tenha tempo para amar mais, dar mais carinho e atenção a todos que me são caros...
Que o meu tempo seja bem aproveitado, para o que realmente importa nesta vida.
E que afinal, ele não mais "escorra" assim tão rápido pelas minhas mãos... 


"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã.
Nela repousa a esperança."
 Frank Lloyd Wright

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quando é que a gentileza saiu de moda??


Não sei ao certo, se eu é que estou "démodé", mas ainda prezo muito valores, tais como: a gentileza, o altruísmo e as boas maneiras.
Infelizmente, parece que hoje em dia, estes valores saíram de moda, e não são mais levados em consideração.
Quando eu nasci, minha mãe fez um acróstico pra mim, e numa das frases, ela "profetizava" que eu seria uma pessoa altruísta.
Sem querer me vangloriar (pois sei que tenho inúmeros defeitos), parece que essa "profecia" se cumpriu em minha vida, pois uma das coisas que mais gosto de fazer é ajudar as pessoas, lhes dar a atenção devida, dentro das minhas possibilidades. 
O engraçado (e triste ao mesmo tempo), é que muitas vezes sou mal interpretada por isso. Pois já ouvi inúmeras vezes aquela velha frase: o que é que você vai ganhar com isso? Ou: qual é o seu interesse?
Meu Deus! Em que mundo nós estamos?  Será que uma pessoa não pode ser solidária sem esperar nada em troca?
E a gentileza? Por onde anda nestes últimos tempos?
Outro dia fui criticada por perguntar as horas (sou meio distraída, e às vezes esqueço até que estou com o relógio).  E, até por falar sempre "bom dia", "boa tarde"...
Eu "adoro" ajudar,  falar bom dia, boa tarde e boa noite pra todo mundo!
Puxa, não custa nada! E pra mim é tão bom desejar o bem para as outras pessoas! Sem usar de demagogia: sem qualquer interesse, e independente da classe social ou importância da pessoa.  Pra mim, todas as pessoas merecem minha consideração e respeito. 
Pra dizer a verdade, classe social e estudo, são coisas totalmente independentes desses mesmos valores que acabei de citar. 
Pois conheço pessoas cultas, letradas, mas totalmente "analfabetas" no quesito educação.
O altruísmo, a gentileza e as boas maneiras, eu creio que vêm do "berço". E, nenhum livro, dinheiro, estudo, ou qualquer outro bem material podem comprá-los.
E refletindo mais a fundo à respeito de tudo, eu chego à conclusão que eu quero mais é estar sempre  "démodé", se esta for a questão!
Posso até ser mal interpretada por alguns, que infelizmente não conhecem o prazer e a alegria de se doar num gesto gentil. Ou até mesmo, de desejar um simples "bom dia" ou, um "Deus te abençoe", para  alguém que talvez esteja apenas à espera de um pouco de afeto.
E, quero sim, poder ajudar, quantas vezes forem necessárias, a quem de mim precisar.
Afinal, o que importa realmente nessa vida?
Parafraseando aquele compositor e cantor famoso: os mal educados e mal humorados que me perdoem -  mas pra mim, o respeito,  a gentileza e as boas maneiras são fundamentais! 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E lá se foram sete meses...

Meu Deus: parece que foi ontem... E lá se foram sete meses... Sete meses de alegrias, bençãos e ternura...
Lembro-me nitidamente do dia 05/04/2011, o dia em que o Pedrinho chegou!
Neste dia, eu dei uma pausa na minha vida de mulher atuante no mercado de trabalho, e fui (voltei à) ser apenas mãe e esposa.  Saliento que voltei, porque durante muitos anos, no meu passado (por 17 anos), eu assim o fui.
E neste dia, minha vida mudou radicalmente novamente, e pra melhor!
Pode parecer contraditório pelo meu jeito de ser: mas sou uma pessoa avessa a mudanças. Quando me sinto confortável com uma situação, faço de tudo pra não ter que mudar.
Mas, parece que sou uma eterna "mutante", e de vez em quando minha vida dá umas guinadas de 360º...
A chegada do Pedrinho foi muito esperada! Como já disse anteriormente,  foi uma "gestação" de mais de dois anos. E o dia  em que ele chegou,  foi um dia de pura felicidade, que sempre estará gravado em minha memória e em meu coração.  Essa mudança foi planejada e esperada, ao contrário de tantas outras...
Mas, de repente, me vi novamente como mãe de "primeira viagem", depois de 26 anos...
Eu, uma mulher madura, me senti insegura diante daquele ser tão frágil e pequenino! E com uma responsabilidade enorme!
Estava recordando o turbilhão de sentimentos que se passou dentro de mim... Foram tantos... de amor transbordante, encantamento; e alguns contraditórios, como na 1ª vez que saí com ele pra passear de carrinho.
Hoje é tão engraçado quando me lembro!!
Saí meio tímida e insegura (pra dizer a verdade, pensando que iriam me achar  meio "velha" pra ser mãe novamente... ).  E ainda pra ajudar, quando encontrava algum conhecido, sempre pensavam num primeiro momento, que se tratava do meu neto (filho de minha filha Natália, pois ela se casou há três anos, e eu já poderia perfeitamente ser avó).
Pois bem, naquela primeira vez que saí, me senti como aquela garota da propaganda do primeiro sutien - no começo toda tímida, mas num dado momento, ela vai se sentindo segura, e no final sai andando toda orgulhosa!
Hoje, é exatamente assim que me sinto quando saio com o Pedrinho.
Sinto o maior orgulho de se mãe aos 46 anos!
E, que velha, que nada!  Se Deus quiser, ainda tenho muito "lenha" pra queimar! ...
Durante estes sete meses, eu curti o meu "fofucho" até não poder mais!! Fui mãe em tempo integral.
Ele foi meu "companheirinho" todo esse tempo. Conversei muito com ele!  Outro dia, me disseram que ele vai falar logo... 
Acompanhei cada progresso seu: os primeiros gritinhos de alegria, as primeiras gargalhadas, as primeiras palminhas. Quando começou a sentar, a rolar... e a cada progresso sempre foi uma festa!
Sinto-me privilegiada e abençoada por ter tido esse tempo com ele!
Sou aquela espécie de mãe bem coruja e zelosa (a Nat que o diga...).
Aproveitei também este tempo que fiquei em casa, para muitas outras coisas: aprimorei-me na "arte" de fazer papinhas, lavar as roupinhas do Pedrinho no tanque - quem diria que algum dia, eu ia deixar a minha máquina de lavar de lado...
Cozinhei, arrumei os armários, lavei as cortinas. Despertei a “Amélia” que estava adormecida dentro de mim já há algum tempo... 
Até cupcakes eu aprendi a fazer (um dia, a Nat - minha filha,  me disse que estava com vontade, e eu acabei aprendendo a fazer).
Costurei muito também! Outro dia veio um pedreiro aqui em casa, e ele até me perguntou se eu costurava pra fora, de tanta roupa que ele me viu reformando! ...
Enfim, curti muito todo esse período que passei em casa.
No começo, é bem verdade, que apesar de toda a felicidade que estava sentindo, levei um tempo pra me adaptar novamente, pois já estava trabalhando fora há mais de dez anos.
E na semana retrasada, mais uma mudança: a adaptação do Pedrinho na escolinha. Na verdade, a adaptação era mais pra mim do que pra ele... 
 No dia anterior à sua ida, quase tive um surto de pânico! Tinha a impressão que ninguém cuidaria tão bem dele como eu!
Mas, no dia da adaptação, ele não deu trabalho algum e continua assim desde então. Ele é uma criança calma, feliz e abençoada!
Hoje, mais uma etapa se inicia em nossas vidas... 
Dá um aperto no peito, um nó na barriga: pois lá vem outra mudança!
Mas com a graça de Deus, nós iremos seguir em frente.
O Pedrinho com sua escolinha e eu com o meu trabalho.
A minha jornada, voltará a ser dupla, tripla... mas que seja com qualidade e abençoada.
O mais importante, e acima de tudo, é que nossas vidas estão na mão do Senhor Jesus!
Eu oro e peço a Deus que me dê força e sabedoria pra que eu possa sempre dar o melhor de mim em todas as áreas de minha vida (pessoal, profissional), mas principalmente, em relação ao Pedrinho. 
Que eu seja a mãe que ele merece ter, porque ele é muito mais do que pensávamos ou esperávamos. E, muito mais do que pedimos a Deus! 
Então, vamos em frente mais uma vez! Com muita fé em Deus - e "pé na tábua"!

domingo, 23 de outubro de 2011

Vídeo feito por minha irmã Ricardina, em homenagem à nossa amada Juju, que hoje faria 09 anos.

JÓIA PRECIOSA: Vídeo em homenagem a minha filha Julinha. Hoje ela...

Minha sobrinha Júlia...

Estive pensando a semana inteira, sobre o que eu iria escrever neste dia, pois eu sentia que tinha escrever... Hoje a minha amada sobrinha Júlia completaria 09 anos.
Exatamente no dia 29/05/2010, eu tive a dimensão exata, do significado da palavra “saudade”. Foi o dia em que ela partiu... E nunca uma ausência  foi tão doída como a sua!
Eu já tive inúmeras perdas de entes queridos. Muitas doeram muito num primeiro momento. Só que todas estas perdas, de uma maneira ou de outra, seguiram o curso natural da vida.
Mas a perda da Juju representa ainda, uma dor imensurável...
Ela sempre foi muito presente em minha vida!  Mais do que uma sobrinha,  ela era como uma filha pra mim! A nossa relação era de amor recíproco, e essa certeza me conforta.
O ano passado, neste mesmo dia,  eu escrevi um texto,  em que eu expressei tudo que eu gostaria que ela soubesse, se eu pudesse lhe falar mais uma vez...
Como cristã que sou, tenho consciência, que ela está descansando na plenitude da glória de Deus,  para acordar no dia da ressurreição dos Santos com Jesus.  E não pode sentir ou saber, de nada do que se passa aqui -  nada mais justo,  pois isso a faria sofrer, e no céu não há sofrimento...
Mas o que eu posso dizer mais uma vez neste dia, é que aprendi muito com seu sofrimento e sua morte.  E que ambos não foram em vão!
Eu aprendi que dinheiro, na verdade, não vale nada!  Se eu pudesse dar todas as minhas economias na época, para não vê-la partir, eu o teria feito, sem titubear!
Aprendi a dar mais valor às coisas mais simples do meu cotidiano: como comer, falar, andar e beber um simples copo d’água... Todas estas coisas são bençãos, mas nós só as enxergamos como tais, quando nos deparamos com a impossibilidade de tê-las...
Aprendi a dar mais valor às pessoas, principalmente àqueles que eu amo: pois o que realmente importa nesta vida, é a vida daqueles que amamos!
Muitas vezes, ao longo do tempo, eu acabo me esquecendo, e me estresso por bobagens.  Mas uma data como esta, sempre me faz lembrar  de tudo, e enxergar as coisas com o seu valor devido.
Hoje, eu oro e peço a Deus, conforto para todos nós: em primeiro lugar para minha irmã e meu cunhado, seus pais. Que Jesus os abrace e conforte,  pois eu como tia posso imaginar talvez, uma pequena parte da dor que sentem...
Oro também, pela cura do câncer infantil: todos os dias inúmeras vidas são interrompidas por essa doença implacável!
Agradeço a Deus, pelo conforto que tem nos dado, pois as suas misericórdias têm se renovado à  cada manhã na vida de todos nós!
Hoje, eu fecho os olhos, e me lembro mais uma vez do seu sorriso lindo... Hoje, ela estaria toda feliz e saltitante, certamente com um vestidinho vermelho (sua cor preferida), toda charmosinha, porque seria um dia de festa...
Me lembro mais uma vez, dos seus cabelinhos loiros e da sua voz meiga. Ela era uma menina linda!
Era  e sensível e delicada... 
Essa lembrança dói, mas ao  mesmo tempo,  me traz conforto: pois em meu coração, a sua lembrança  continua  nítida  e viva!
E o Amor que nos unia,  este jamais morrerá!
“Saudade é o Amor que fica”...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A angústia do adiado, do inacabado


Imagem extraída do site: http://www.panelaterapia.com/2011/01/meta-2011-fim-do-quarto-da-bagunca.html
Via de regra, não sei se isso ocorre com a  maioria das pessoas, mas como eu sou  imediatista (e tudo que começo, não vejo a hora de terminar) uma das cosias que mais me angustiam, é o "projeto" adiado ou inacabado.
Isso se aplica, desde as coisas que são consideradas importantes em minha vida, até às mais banais em  meu cotidiano.
O dia 27 de agosto último, foi um dia de alívio e vitória pra mim, pois finalmente terminei um curso que havia começado em 2007; e que eu deveria ter terminado em dezembro do ano passado (mas por uma série de intempéries que passei entre 2009 e 2010, não consegui). No dia, dei Glórias a Deus pela missão cumprida!
E pode parecer bobagem: mas estes últimos dias, parece que tirei um fardo de minhas costas! Pois anteontem comecei a arrumar um quarto aqui de casa - que parafraseando Rubem Alves -  bem poderia ser chamado de "quarto de badulaques"...
Sabe aquele cômodo, em que a gente vai amontoando tudo que ainda não sabe onde vai pôr, ou que está com preguiça de guardar no lugar certo?
Pois era assim que esse quarto se encontrava: todo desarrumado, numa espécie de caos, onde havia de tudo, mas não se encontrava nada.
Anteontem eu dei uma basta! Me lembrei até daquela música "it's now or never", quando comecei...☺
Eu estaria mentindo, se dissesse que nunca piquei tanto papel em minha vida! Porque já fiz esse tipo de arrumação outras vezes...
Mas me coloco a pensar como é incrível a capacidade que o ser humano tem de acumular papéis e coisas inúteis...☺
E assim foi: pica uma papel aqui, separa outro ali.
Organiza uma coisa aqui, outra ali...
E o caos foi indo embora, dando lugar à um quarto arrumado (que seria um "escritório", depósito e afins).
É engraçado, mas ao fazer esta simples faxina, foi como se estivesse colocando em ordem, algo que dentro de mim, que também estava meio "bagunçado"...
Hoje me sinto aliviada, pois o que havia sido adiado, finalmente foi terminado (ou quase - ainda falta a parte do meu marido...☺).
Mas eu creio que as nossas "bagunças" cotidianas refletem um pouco (ou muito) do que se passa em nossa alma, em nossa mente e em nosso coração...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tênis e Frescobol - Por Rubem Alves


Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:
"Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta:
'Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?'
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar." (...)
A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.
E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "Eu te amo..."
Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada."
É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário.
E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.
Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
A bola: são nossas fantasias, idéias, sonhos sob a forma de palavras.
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá... Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.

O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres.
Bola vai, bola vem - cresce o amor...
Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim... 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saia Justa...


No sábado vivi uma "saia justa"...
Fomos eu, meu marido, minha irmã e meu cunhado num supermercado que é um clube de compras.
Eu vi uma banca de "saldão"  logo na entrada,  e como eu "amo" uma promoção, fui direto nela antes de qualquer coisa!
Encontrei em minha "garimpagem",  um vestido florido de linho por meros R$ 14,90.
De pronto coloquei-o no carrinho. Depois é que fui conhecer o supermercado melhor.
Em dado momento,  fiquei que sabendo que não havia provadores no local. Pensei comigo: não tem problema, eu experimento por cima roupa.
Então fomos às compras. Fiz a "festa":  aproveitei pra comprar somente o que estava barato.
Depois de muito andar, o meu marido, minha irmã e meu cunhado resolveram se dirigir ao caixa,  pois havia filas enormes!
Só então me lembrei do "bendito vestido" que eu ainda não havia experimentado.
Deixei todos lá no caixa, e fui em direção à um espelho que ficava um pouco perto das roupas, e um pouco junto ao corredor de frios (sabe-se lá porquê...).
O tamanho era M.  Em tese, era pra servir, pois é meu tamanho. 
Só que hoje em dia, o tamanho das roupas anda meio descontrolado - eu já cheguei a comprar roupa tamanho GG.  Nessas horas, eu fico com dó das que são realmente gordinhas...
Vesti o vestido, e o mesmo serviu direitinho até a cintura. Quando chegou no quadril,  eu vi que ficaria justo demais, pois a saia tão estava proporcional à parte de cima.
Foi aí que começou minha "saia justa"...rsrs
Na hora de tirar, o vestido ficou entalado nas minhas costas e cabeça.  E eu lá no meio do corredor: sem ver nada,  e ninguém conhecido por perto pra me ajudar...
Com muito custo,  consegui pôr minha cabeça pra fora, e por sorte havia uma senhora por perto,  pra quem eu pedi ajuda.
Ela meu ajudou com sorriso no rosto (creio que segurando pra não rir!!).
Só então consegui tirar o vestido...
Eu nem olhei para os lados,  pra ver se tinha mais gente olhando...rsrsrs
Fui apenas saindo de fininho em direção ao caixa, pra encontrar meu marido e os outros.  Eles riram a beça comigo!
Essa foi realmente uma "saia justa" pra mim,  nos sentidos: figurado e literal da expressão...☺