O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Uma aventura no Rio Jacaré-Pepira

Descida do rio Jacaré-Pepira - BrotasSP

Hoje vou contar sobre a minha aventura “apaixonante”, em Brotas! 

Já fazia algum tempo, que eu não me "metia" em alguma aventura! 

Eu e meu marido sempre gostamos de fazer trilhas: no meio do mato, em montanhas. Só que por conta dos meus problemas de coluna, fizemos uma longa pausa. 

Como meu marido tirou alguns de férias, resolvemos viajar. E depois de pesquisar bastante, decidimos ir para Brotas. O Pedro já está um mocinho, e achei que um passeio de rafting  seria uma atividade que ele iria gostar! Ele sempre gostou de aventuras!

Ao chegar em Brotas, tivemos a indicação de uma agência, pelo hotel em que nos hospedamos. Contratei o passeio para o dia seguinte. 

Senti um pouco de medo, ao pensar em descer o rio pelas corredeiras. Mas a meu ver, seria mais ou menos como andar de barco (coisa que já fiz, inúmeras vezes). 

Eu acreditava que o meu único trabalho seria sentar, segurar bem forte pra não cair, e apreciar a aventura. E que o responsável pela embarcação é que iria remar.

Confesso que eu nunca havia prestado muito a atenção nesse tipo de atividade! 😁

Quando chegamos a agência, nos informaram que teríamos um pequeno treinamento, antes de começar a aventura. 

Um ônibus nos levou ao local em que iríamos descer de bote. Colocamos os coletes, os capacetes. Nessa hora deu um "frio na barriga", e eu e o Pedro fizemos uma oração... 

Então fomos apresentados ao Babú, nosso guia e condutor.  

Ele explicou que todos nós teríamos que remar, e nos explicou os comandos: 

- frente = deveríamos remar pra frente;

- ré = deveríamos remar pra trás; 

- segurou = deveríamos segurar na corda lateral no bote, e pender nossas cabeças em direção ao meio do bote;

- piso = deveríamos nos deslocar para o fundo do barco, e segurar na corda lateral. 

- direita ou esquerda = deveríamos nos deslocar para um lado ou outro, quando necessário.

- parou = quando tínhamos que parar de remar e recolher o remo no colo, e ao mesmo tempo, segurar a corda. 

Era imprescindível que nos atentássemos aos comandos, pois a condução do bote dependeria de um esforço conjunto.

Com a nossa conversa, a "ficha foi caindo". E eu percebi que não seria apenas uma mera espectadora...

Uma das minhas maiores preocupações  era não cair na água gelada do rio.  Eu tenho um problema de sensibilidade, com águas geladas. E empipoco toda! Seria cômico, se não fosse trágico!!

Embarcamos no bote, e fizemos um  pequeno treinamento em águas paradas. Parece mentira, mas a minha maior dificuldade, foi segurar corretamente o remo, com o lado certo da mão! 😁      

Os comandos até que foram fáceis de pegar! Porém, de vez em quando, um remo batia no outro... 😁

Então começou a aventura: fomos remando em direção à aguas mais agitadas.

E lá estava o Babú -  nos guiando por aquelas águas:

 - Frente, frente! Ré, ré! Segurou! Piso, piso!!

A todo momento os comandos mudavam, assim como mudava o curso daquelas águas!

Para mim, os comandos mais importantes eram: “segurou” e “piso”.  Pois esses eram usados, para ultrapassarmos os obstáculos e as quedas do rio.

Tudo era muito rápido, assim como tinham que ser nossos pensamentos, para atendermos aos comandos.

A aventura durou mais de uma hora. O rio estava no período de sêca, então as águas estavam  mais calmas.  Fico imaginando o tamanho da aventura, em águas mais agitadas!

Estávamos em seis, no bote. E lá fomos nós, desbravando aquelas águas, superando obstáculos e aprendendo a trabalhar em equipe.

E a sensação de vitória - era muito prazerosa – à cada obstáculo vencido. À cada queda que descíamos, sem virar o barco!

Todos nós remamos muito! Por mais de uma hora!!

No rafting - exercitamos nosso corpo à cada remada. Exercitamos nosso cérebro - à cada vez que tínhamos que atender a um novo comando. Estimulando assim, a nossa agilidade mental e concentração!

O Babu coordenava nossa equipe: fazendo a leitura do rio e a escolha das rotas. E muitas vezes, segurando o bote na força do remo, como quem monta um touro bravo!

E  durante toda essa aventura, lá estava eu: remando, sentando no fundo do bote, voltando para beira do bote – e pensando que no outro dia eu não iria andar, devido aos meus problemas de coluna... 😁

Mas a prática do rafting é tão emocionante... produzimos tanta adrenalina diante da aventura de navegar e enfrentar a força das águas; tantas endorfinas e serotoninas ao contemplar a beleza da natureza que se descortina a nossa frente, à cada remada – que nos desconectamos de todo o estresse do nosso cotidiano. E ali - só existe nós, aquele rio e sua paisagem deslumbrante... A sensação é de alegria, de felicidade!

E por incrível que pareça, apesar das hérnias de disco e fibromialgia, terminei sem sentir nenhuma dor! E fiquei uns três dias assim: com essa sensação de bem estar e extase!!

Resumindo: todos nós amamos a experiência! Ficamos com “gostinho de quero mais”!

Muita gente, que depois viu as fotos, nos tachou de loucos. Outros de corajosos!

Posso dizer, que a princípio,  fui movida mais pela falta de noção, do que pela coragem...😁

No entanto, o que sei - é que essa foi uma das experiências mais emocionantes que tive o prazer de desfrutar! E que quero repetir em breve!

E pra terminar, fiquei pensando na felicidade do Babú, nosso guia...

Que conhece aquele rio como a palma de sua mão! Que tem o seu “escritório” a céu aberto!  E que pode desfrutar do prazer de desbravar aquelas águas todos os dias, contemplando a beleza da criação de Deus...😇🙌

6 comentários:

  1. Olá Adelisa! Tudo bem, minha amiga?
    Nossa que aventura hein? Eu quero fazer isso um dia. Deve mesmo seu muito bom.
    Pena que o povo de casa é medroso. Mas um dia eu vou.

    Um abraço!

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    1. Olá, André! Tudo bom graças a Deus, me amigo. E com vc? Sim, é muito bom! Faça que vc vai amar!!

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  2. Essa é minha amiga escritora...cheia de atitude!

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    1. Entrei meio de "gaiata" na aventura! Mas amei! Quero ir de novo!! A propósito: quem é vc?

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  3. Amiiiga,que coragem!!!☺️☺️
    Adorei as fotos ❤️❤️❤️

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