O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E o que realmente importa é o Amor...

Ultimamente tenho observado tanta revolta!  Pessoas  que julgam, condenam... com uma facilidade incrível! Tanto ódio, tanta mágoa, tanto rancor...
Então, comecei a refletir. E justamente neste dia, um amigo meu, publicou uma frase que "casou" direitinho com o que eu estava pensando: "Quem muito acusa, perde a nobre oportunidade de amar!  Sejamos mais "médicos" do que "Juízes"...".
É verdade! As pessoas, infelizmente, estão sempre prontas a acusar, a odiar... Tornam-se "juízes" e algozes.
Parece que se tornou mais fácil odiar, em vez de amar... Deixam-se levar pela amargura, inveja, tristeza, falta de perdão! E esses sentimentos aos poucos vão crescendo, crescendo... Como ervas daninhas!
E um dia, sem que se tome realmente consciência, a pessoa torna-se amarga, incapaz de ter bons sentimentos, de ter compaixão, de perdoar, enfim, de amar! Fazem do seu próximo, o alvo do seu ódio e sua revolta.
Esquecem-se dos bons momentos que tiveram juntos, de tudo, que aquela mesma pessoa um dia fez, realmente de bom! De como um dia (que ficou perdido lá no fundo da sua memória, em meio às mágoas), aquela pessoa a fez se sentir feliz, amada e acolhida!
Apagam tudo de bom, e deixam-se levar pela única coisa que são capazes de sentir: ressentimento e revolta.
Isso é triste, pois o que se vê é um ser humano “minguando”,  “murchando” em meio a esse turbilhão de sentimentos ruins.
Como disse meu amigo: sejamos menos “juízes” e mais “médicos”!
Que sejamos capazes de deixar o amor florescer - em toda a sua plenitude -  em nossos corações!
Que ele seja maior que a “raiz” de amargura que teima em fazer morada dentro de nós...
O amor, pelo contrário, é um sentimento tão libertador...
O amor renova, dá força, ânimo e, sempre motivo pra seguir em frente!
É acima de tudo, uma escolha. 
E cabe a cada um de nós, escolher tão pura e simplesmente... Amar!                     Escolher a liberdade, em vez da prisão: que o ódio e a amargura trazem consigo.
Por que no final das contas, como diz um ditado popular “dessa vida, nada se leva”.
E o que realmente importa, é o Amor...


“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. 1 Coríntios: 13.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Fim de semana na roça...♥

Em meio à correria nossa, de cada dia -  geralmente uma vez por mês "fugimos" para o sítio dos meus sogros!
Ao arrumar a minha sacola de viagem, separei meus apetrechos para fazer as unhas e tirar a sobrancelha.
É difícil eu ir ao salão de beleza. Só vou quando tenho que cortar o cabelo.
Mesmo assim, às vezes me aventuro, e eu mesma corto minha franja... 
J
Tem uma amiga minha dona de salão, que brinca e  diz que estou mais parecendo "uma mulher das cavernas"!
Bom, saí com a intenção de aproveitar o fim de semana, e também dar um trato no visual...
Chegamos na sexta à noitinha.  O sábado amanheceu um dia lindo!  E com tantas coisas pra fazer e ver!
Descer no açude pra dar comida para os peixes...
Apanhar limão pra temperar a salada...
Fazer suco de laranja...
Tirar um cochilo na rede depois do almoço... Só na preguiça! J
Brincar descalça na grama com meu filho...
Olhar as galinhas, as vacas...
Andar até a porteira... Contemplar o pôr do sol...
E assim o sábado passou... Graças a Deus passou devagar, ao contrário daqui!
Chegou o domingo: mais um dia lindo de sol!
Friozinho de manhã, grama molhada pelo sereno da noite.
Resolvemos fazer uma caminhada!  Saímos para andar pelas estradas de terra, pelas plantações...
De manhãzinha podíamos sentir o cheiro da terra molhada, o cheiro do mato. O perfume das flores e das frutas...
Avistamos as plantações de trigo, de maçã, de pêssego... As frutas já se formando para uma nova colheita.
Campos verdinhos... Até onde a vista não alcança!
Paineiras em flor! Desde a minha infância eu não via uma paineira em flor...
O brilho do sol refletido num açude que existe a beira do caminho...
Retornei suada, mas com a alma lavada! Sentindo-me mais leve!
Chegamos, e fui ao vizinho comprar atemoias (para quem não conhece é uma fruta parecida com a pinha -  doce feito mel). Mas o vizinho não quis me vender, não! Em vez disso, encheu uma caixa de frutas, e me deu de presente!
Que delícia ganhar todas aquelas frutas, e ter o privilégio de conhecer pessoas tão generosas como aqueles vizinhos!
A hora do almoço chegou. Novamente me deliciei com a comida da minha sogra, que é uma cozinheira de mão cheia! Sua comida é saborosa! Comida com tempero de roça, que aquece o estômago e o coração!
Mais um cochilo na rede... E os preparativos pra volta.
Junto com a bagagem, reunimos todas aquelas delícias que só tem no sítio: leite fresquinho, frutas, queijo, garapa, ovo caipira.
E então fui apanhar cebolinha e coentro pra levar também.
Meu menino correu atrás de mim. A horta fica perto do galinheiro.
De repente começou a ventar. Um vento quente, gostoso... E nessa hora, presenciei uma coisa muito linda de se ver!
O Pedrinho, em meio àquela ventania, no alto de seus três aninhos... seus cabelos lisos descabelando-se com o vento...
E ele ali, paradinho, de braços abertos... Olhinhos fechados, saboreando aquele momento! Pena que eu não estava com a máquina pra registrar.
Mas aquela cena ficou registrada pra sempre dentro de mim! É nessas horas, que a gente entende, que a vida vale realmente a pena... E que a felicidade reside ali - na simplicidade daquele momento!
Voltei pra casa.
Não fiz minhas unhas e nem tirei minhas sobrancelhas... E ainda pra completar, meu pé ficou todo manchado de terra vermelha!
Mas o que realmente importa?
O que realmente importa mesmo, é que aquele final de semana na roça foi para mim como um oásis em meio ao "deserto" que é o corre-corre de todo santo dia!

Link de texto relacionado: http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/2014/02/um-lugar-onde-tempo-passa-mais-devagar.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Nos tempos do Rural...

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Domingo retrasado foi um dia especial pra mim. Depois de mais de dois anos, encontrei meus colegas/amigos do Rural...
        Lembro-me como se fosse hoje: eu e mais dois colegas, e uma garota que não me recordo o nome, esperando ansiosos na sala do segundo andar, para passarmos por nossa entrevista de admissão.
        Havíamos prestado aquele concurso havia mais de três anos, e por um impasse burocrático, demorou todo aquele tempo para sermos chamados.
        Na época, era o emprego dos nossos sonhos! Cada um tinha a sua história, e aquele emprego nos daria a estabilidade que tanto sonhávamos.
        Passamos pela entrevista e por coincidência, eu e meus dois colegas escolhemos trabalhar num departamento em Campinas. Depois disso, se passaram mais dois meses, até que fomos chamados para a integração. Seria uma semana de cursos e preparativos para que pudéssemos tomar posse.
        O primeiro dia de integração até que foi bem legal. Cheio de atividades com novos colegas das mais variadas cidades. Cheia de coofee-breaks (de que eu tanto gostava)!J
        Só que depois do primeiro dia fomos avisados que iríamos tomar posse no departamento. Não precisaríamos da integração. Chegamos meio assustados, pois fomos pegos de surpresa. Ainda por cima, nossa chefe imediata, era brava que ela só! J
        Eu me lembro de que ela fumava no departamento (contra todas as leis anti-fumo que eu conheço). Ela era workaholic e quase todo santo dia ela pedia churrasquinho com suco de açaí para o almoço - só pra não ter que sair pra almoçar. J
        Depois de uns seis meses ela se aposentou e vieram outros coordenadores em seu lugar.
        Éramos oito auxiliares administrativos, dois coordenadores e um engenheiro agrônomo. Mais os aprendizes e estagiários.
        Analisávamos os financiamentos de Crédito Rural e Finame do BNDES. Tínhamos contato apenas com as agências, e não diretamente com os clientes. Alguns faziam a análise e as cédulas, outros calculavam as dívidas em atraso, as amortizações.
        Lá eu aprendi a calcular alqueires, hectares, arrobas. Aprendi a raça das vacas, dos porcos, cabras e ovelhas. Descobri que existe até porco "light"! J
        Aprendi a calcular as áreas das matrículas de imóveis.    Às vezes, elas eram um mistério intrincado, como as matrículas da cidade de Socorro/SP, que eram complicadíssimas!
        Algumas começavam assim: a parte da parte, de fulano de tal, e mais fulano e sicrano, e por aí vai... Líamos e relíamos até chegar à área que era realmente devida ao tal fulano. Eu me sentia realizada quando descobria a real área! J
Aprendi também o que é uma carta de anuência, uma alienação fiduciária, uma hipoteca de primeiro, segundo ou terceiro, graus.
Aprendi também que existem tomates de várias qualidades. Frutas, que eu nem imaginava existir!
        Depois da análise, vinha o veredito: aprovado ou não (dependendo se a documentação estava em ordem ou não).       
              Aí passávamos para o engenheiro, e ele também teria que aprovar.  Se aprovado, era confeccionada a cédula de crédito. Caso contrário, o dossiê voltava pra sua agência origem, para regularização. E para finalizar, eram passados aos coordenadores antes de sair.
        Eu gostava desse serviço! Era um prazer pra mim, destrinchar aquelas matrículas complicadas, fazer as cédulas...
        Pois bem - ficávamos ali boa parte do dia. Eu fiquei quase sete anos. Alguns outros colegas ficaram dez, ou mais de vinte anos por lá...
        Um belo dia, recebemos a notícia que nosso departamento iria extinguir!
        Cada um teve que tomar a decisão de para onde pedir transferência. Foi uma decisão muito difícil para todos!
        Acabamos nos tornando uma "família"! Tantos anos juntos! Às vezes, quando a mulherada estava na TPM (às vezes todas juntas J) saiam umas briguinhas, como em toda família. Mas acabava ficando tudo bem no final!
Passamos por muita coisa juntos... Todos acompanharam o meu sofrimento quando perdi minha sobrinha. Eu acompanhei o sofrimento de muitos colegas também! Estivemos juntos em oração!
        Cada um foi para um lado, para novas atividades. Aprender novos tipos de serviços. Alguns se aposentaram.
        Mas a amizade que surgiu ali continuou...
        Mesmo estando longe uns dos outros, todos acompanharam minha alegria quando o Pedro chegou! 
        E eu acompanhei as alegrias, realizações, tristezas, decepções e percalços que alguns colegas também passaram.
        Depois de quatro anos, conseguimos reunir a turma por duas vezes. E no domingo retrasado, pela terceira.
Foi um momento de alegria, de matar a saudade de todos aqueles anos juntos!
        Chegamos à conclusão que o tempo passa depressa e precisamos nos reunir mais vezes!
        O tempo pode passar, a distância pode existir, mas a amizade que surgiu ali, naquele departamento, jamais morrerá!
        Os meus amigos do rural estarão pra sempre em meu coração!

"Amigo é coisa pra se guardar, do lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância, digam não!"

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Intolerância!

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Existe uma palavra, que infelizmente algumas pessoas desconhecem: respeito!
Que é  a capacidade - de apesar de pensar de maneira diversa - se colocar no lugar do outro!
A falta de respeito gera intolerância, e a intolerância é a causa de muitos males, desde os primórdios da humanidade!
Muitos, em defesa de uma causa ou do seu modo de acreditar, atropelam o direito de outrem para impor sua própria vontade.
Isso gera o fanatismo. Milhões de vidas foram ceifadas na “santa” inquisição em nome da fé!
Hoje em dia, podemos testemunhar através dos jornais, linchamentos em praça pública. E na maioria das vezes, de pessoas inocentes...
Que são julgadas e condenadas sem direito de defesa, por aqueles que se consideram os paladinos da justiça! Que têm uma visão tacanha, e incitam outros à violência.
Quem respeita o seu próximo não é intolerante! Não julga sem saber o que ocorre em ambos os lados. Sim, porque sempre existem os dois lados de uma questão!
Precisamos de um mundo onde a intolerância dê lugar ao  respeito.
Quem respeita, coloca-se no lugar do outro.
Preocupa-se em saber o que o outro sente em determinada situação.
Não destrói, não segrega, não faz estereótipos, não discrimina, não exclui, não intimida!
Pelo contrário, acolhe, compreende e tolera.
Isso é amar o próximo, isso é respeito!!

Já dizia Voltaire: "Não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres".

domingo, 3 de agosto de 2014

Cuidado com sua vida...

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Sexta-feira retrasada, eu estava no trabalho, quando meu celular tocou. Atendi, e uma moça falou: - Adelisa? Oi, é a Valdirene!
Eu perguntei: - Valdirene? Me desculpe, mas que Valdirene?
Então ela respondeu: - A Valdirene do Logan!
Aí, eu ri e disse à ela: - Nossa! Só hoje é que fiquei sabendo que carro você tem!!
Essa história começou naquele primeiro sábado, em que o Brasil jogou na Copa do Mundo. Fui ao centro da cidade comprar algumas coisas.
Quando já ia voltar pra casa, fui até o meu carro que estava estacionado em frente à uma farmácia. Vi que tinha um carro na rua dando seta e querendo estacionar na minha vaga. Ao dar a ré, fiquei tão preocupada com aquele carro (que estava bem perto de mim), e não vi -  que exatamente atrás de mim, tinha outro.
Ouvi um grito, mas foi tarde demais, pois  já tinha batido no outro carro. Desci assustada e vi que tinha amassado a porta do motorista. O mesmo deu a volta, e estacionou do outro lado.
Saiu um casal: a mulher estava grávida de uns oito meses. Imediatamente eu pedi desculpas, perguntei à mulher se ela estava bem; e lhe disse que durante os treze anos em que dirijo, aquela tinha sido a minha primeira batida.
Perguntei se eles queriam registrar um boletim de ocorrência. Ela me disse que não havia necessidade, que queria apenas que eu pagasse pelo conserto. O marido ficou só observando, mas não disse nada.
Prontamente, respondi que com certeza, eu pagaria, sim. Pois estava errada!  
Pedi seus dados e disse a eles pra procurarem o lugar que quisessem pra arrumar o carro, que eu pagaria.
Então trocamos nossos nomes e números dos celulares, e combinamos de nos falar assim que eu contatasse meu seguro.
Fui pra casa ainda meio assustada...
Quando cheguei contei ao meu marido o que havia acontecido. Tranquilizei-o de que não havia acontecido nada de mais grave. E com o nosso carro não tinha acontecido nada.
Ele me perguntou em que carro eu havia batido. Foi aí que me dei conta que não eu sabia de que carro se tratava (eu sou muito desligada em relação a carros...).
Sugeriu-me que eu ligasse para nossa corretora de seguro, e pedisse orientações. Liguei em seu  celular e ela me explicou como deveria proceder: nesse caso, eu teria que fazer uma vistoria no meu carro e contatar o casal pra passar-lhe o endereço da vistoria. Ela me prometeu resolver tudo o mais rapidamente possível, quando lhe contei que mulher estava no final da gravidez e precisaria do carro. 
Na mesma hora tentei falar com  o casal, mas o celular  só dava na caixa postal, com a seguinte mensagem: "O Senhor é meu Pastor, e nada me faltará".
Na hora em que ouvi a mensagem, fiquei feliz (se é que se pode ficar feliz numa situação dessas...). Percebi que os dois eram irmãos em Cristo, e isso me tranquilizou um pouco...
E durante todo o final de semana tentei contatá-los, mas só dava na caixa postal.
Comecei à imaginar mil coisas: preocupei-me pelo fato dela estar grávida, e temi que poderia ter acontecido alguma coisa mais grave, pelo susto que ela passou.
Meu marido me disse pra não colocar caraminholas na cabeça. E que na segunda-feira, com certeza eles me ligariam. Tentei ligar na manhã de segunda e nada!
Somente por volta da hora do almoço, quando já estava chegando ao serviço, ela me ligou.
Então, mais tranquila, expliquei o que eles teriam que fazer e dei o celular da corretora pra que conversassem com ela à partir de então. E mais uma vez, pedi perdão pelo ocorrido!
Algumas semanas se passaram, e eu tinha  até me esquecido do ocorrido.  Foi aí que meu celular tocou,  e era a Valdirene.
Ela me disse, que nesses casos, a maioria liga para brigar. Mas que pelo contrário, ela  estava me ligando pra agradecer, porque segundo ela, eu fui muito correta e atenciosa. E que o seu carro já tinha sido consertado no local que eles haviam escolhido.
Argumentei que ela não precisava agradecer, pois eu não fiz mais do que minha obrigação! Mesmo assim, ela insistiu que eu havia sido muito correta, e que isso é raro hoje em dia!
Fiquei feliz, em saber que tinha dado tudo certo. Desejei-lhe tudo de bom e que Deus abençoasse, a eles e o seu bebê!
Assim terminou uma história que tinha tudo para ser desagradável. Mas que ao contrário, terminou muito bem pra mim e pra eles.
Então parei pra pensar e refletir: naquele dia, eles poderiam ter descido do carro e me xingado, pois eu me distraí, fiz barbeiragem e e bati em seu carro. Estava totalmente errada!
Por outro lado, eu também poderia ter  sido displicente ao tratar do assunto...
Mas tanto eu, como eles, fizemos o que é correto, o que nos ensina a Palavra de Deus!
Excetuando-se as circunstâncias, fiquei feliz em conhecer a Valdirene e seu marido. Eles deram um bom testemunho!
E tudo isso me fez lembrar um pensamento que gosto muito: "Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam...".
É bem por aí mesmo...

terça-feira, 22 de julho de 2014

Ser vovó...♥

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Perdoem-me os que me consideram piegas ou melosa, mas quando se trata de sentimentos, se trata da minha "cria", eu assumo: sou piegas e melosa, sim! J  
Hoje vou falar do amor que sinto pela minha netinha: Isabela, a nossa “Belinha”...
Dizem que ser avó é ser “mãe com açúcar”!
Sinto-me meio confusa às vezes, pois tenho um filho pequeno, o Pedro. E ao mesmo tempo sou avó da Belinha. Então, muitas vezes me sinto como “avó” do meu filho, e  em outras, como “mãe” da minha neta! J  
Tais sentimentos contraditórios devem-se ao fato de eu ter sido mãe novamente na maturidade. O Pedro chegou quando eu tinha quarenta e seis anos. Então, muitas vezes sou “mãe com açúcar” dele.  E tenho que me policiar pra não ser “mole” demais com ele! J  
Por outro lado, agora  sou vovó e amo minha netinha de “paixão”! Muitas vezes sinto como se o meu amor fosse "elevado ao quadrado"... J  
No dia em que ela nasceu - eu que já experimentei toda espécie de sentimentos – tive o privilégio de experimentar mais um... este amor grandioso, que é uma espécie de extensão do amor que sinto pela minha filha!
Conheço mulheres que têm certos complexos com a idade, e quando se tornam avós, muitas nem querem ser chamadas como tais! Comigo acontece o contrário. Tenho o maior orgulho de ser avó, de ser chamada de “vovó”!!
Quando olho pra minha netinha, crescendo tão linda, saudável e feliz, me sinto um pouco realizada como “mãe” também!
Acho que experimentar amor (das mais diversas maneiras), nunca é demais! O Amor engrandece, renova, restaura as nossas forças!
Muitos brincam que estou ficando velha... J  
Mas que benção e que privilégio: envelhecer e experimentar este novo amor, esta nova emoção... tão grandes, tão doces e tão sublimes!
Ser avó faz-me sentir ainda, cada dia mais viva e renovada!
Ser avó é a extensão da maternidade... É benção duplicada do Senhor!
Que Deus abençoe sempre a minha Netinha!! 
Amo você, Belinha! 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Palavras às vezes machucam...

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Hoje vou falar sobre "palavras que ferem". É  a segunda vez que escrevo sobre um tema  sugerido pela minha irmã.  Já faz algum tempo que ela me deu a sugestão, mas somente hoje consegui escrever.
Em Mateus 15:18, a Palavra de Deus nos diz: "O mal é o que sai da boca do homem." Este é um dos melhores exemplos do poder que tem uma simples palavra "mal"  dita ou mal interpretada!
Fala-se muito em violência, a física. Mas poucos falam da violência verbal!
O marido abusivo, que ofende a esposa dia após dia, ou vice e versa.
Aquele pai ou mãe, que muitas vezes “sabotam” o futuro dos filhos, com palavras que os desencorajam ou os deixam inseguros. Ou, que para mostrar sua autoridade, os diminuem...
Existem crianças com grande potencial, mas que são desencorajadas pelos pais ou professores. Estes, que sem medir suas palavras, os fazem acreditar que não são capazes; que não são merecedores de um futuro melhor.
Há também o “Bullying”, um termo muito usado hoje em dia para descrever o assédio feito pelo colega (da escola ou do trabalho).
Aquele colega: que na maioria das vezes é invejoso, e que para se sobressair, diminui o outro. Ou, o que fere com palavras que ofendem ou fazem o outro se sentir humilhado e envergonhado!
Há aqueles que fazem tudo isso   intencionalmente.  Outros, pela falta de noção ou entendimento, proferem palavras que tocam fundo na alma de quem as ouve. E que provocam tristeza, revolta ou angustia.
Eu mesma, quando estava sofrendo com a doença de minha sobrinha, ouvi inúmeras vezes, frases tais como: "você não pode sofrer assim!”, "você tem que se conformar", ou,  "ela tem que passar por isso e você têm que entender...".
Como doía quando eu as ouvia! Naquele momento, eu queria mais era viver a minha dor! Queria apenas ouvir palavras de conforto, e não de reprovação! O que eu queria era um ombro para chorar... Ou, simplesmente, alguém que entendesse o que eu estava sentindo!
Quando perdemos nossos entes queridos, às vezes ouvimos coisas absurdas! De pessoas que não tem a capacidade ou a sensibilidade de se colocar por um momento, no lugar do outro. Creio que somente quando nos colocamos no lugar de alguém, é que adquirimos a capacidade de conhecer  e entender uma “pequenina” parte do seu sofrimento!
Mas,  quando se trata de "palavras",  há também o outro lado: o das palavras não ditas, das omitidas, das "economizadas"!
Frases simples, mas que aquecem o coração, como  - "eu te amo", "como você é importante pra mim!", "como você é inteligente!", "você pode, você é capaz!", "Deus te abençoe!”, “que saudades de você!" - muitas vezes não são ditas...
E essas palavras não ditas (essas omissões, esses silêncios), ferem muito também! Muitas vezes "minam" as forças e a confiança de quem não as ouve!
Palavras têm poder: de abençoar ou amaldiçoar!
E cabe a nós pedir a Deus discernimento -  para usá-las (ou não) -  com sabedoria!
Para acolher, para confortar, para edificar!

"Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura." Provérbios 12:18

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Quem é o(a) cronista?

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No dia do lançamento de meu livro, um dos meus irmãos citou Graciliano Ramos ao definir minha escrita: 

“Quem escreve deve ter todo o cuidado para a coisa não sair molhada.  
Quero dizer que da página que foi escrita não deve pingar nenhuma palavra, a não ser as desnecessárias. É como pano lavado que se estira no varal. Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. 
Sabe como elas fazem? Elas começam com uma primeira lavada. Molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer.
Depois colocam o anil, ensaboam, e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão.
Depois batem o pano na laje ou na pedra limpa e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.
Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar.
A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso, a palavra foi feita para dizer."

Até então, eu não tinha me dado conta que sou uma cronista! J Na verdade, quando me denominam “escritora”, ainda soa estranho pra mim!
Às vezes, sinto-me um tanto limitada, pois sei apenas escrever crônicas, e ocasionalmente, algumas reflexões...
Não tenho o dom como alguns escritores mais ecléticos, de escrever outros gêneros literários: como poemas, contos e romances. 
Sou apenas cronista! É isso que sou em minha essência! Sei escrever sobre aquilo que vivencio, sinto ou observo.
Quando começo - escrevo, leio, releio, mudo uma palavra aqui, outra ali, e assim vou amarrando as minhas ideias, até que chega o momento em que olho para o que escrevi, e ali está o que quero dizer!
Não sei falar muito bem do que os outros sentem - um dia, um tio me sugeriu escrever sobre os sentimentos do meu marido em relação ao nosso filho. Consegui escrever assim poucas vezes... É difícil pra mim, externar em palavras o que as outras pessoas sentem.
Talvez seja uma espécie de egocentrismo: pois só consigo passar para o papel com propriedade, aquilo que verdadeiramente sinto, percebo e experimento!
Quando estou inspirada, sento ao computador e as palavras vão fluindo de uma só vez! É um processo natural: não preciso pensar muito, elas fluem livremente!
E aí, como as lavadeiras, eu "começo uma primeira lavada, torço e retorço", até que no final, as palavras exprimam exatamente o que estou sentindo, aquilo que quero passar para as pessoas! 
Minhas crônicas são escritas com os mais variados sentimentos: de alegria, de tristeza... Em sua essência, vem diretamente do meu coração!
E também, muitos fatos que outrora me trouxeram problemas, deixaram-me nervosa ou ansiosa, depois de um tempo transformam-se em histórias cômicas -  em que ao lembrar, dou boas risadas! 
Ou, então me levam a reflexões.
Escrever é uma espécie de terapia... Comecei há quatro anos, e de lá pra cá, não consegui mais parar!
Viver, sentir, sorrir, chorar, observar, experimentar...   Tudo isso é motivo de inspiração pra mim!
É um aprendizado, são momentos reflexivos, que eu eternizo com minhas palavras...

"O cronista é um homem comum, que tem o dom de ver o cotidiano com os olhos da emoção."

terça-feira, 24 de junho de 2014

Os invernos de nossas vidas...

Este texto eu postei em setembro de 2012. É uma reflexão sobre como me sinto a cada inverno...
Como ele já chegou, estou fazendo uma re-postagem.
Que este inverno seja diferente, mais "quente" e iluminado!

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isaías 40:31.

"Hoje acordei pensando nas estações do ano.
E como me sinto a cada inverno...
É engraçado, mas invariavelmente a cada final de inverno, eu sinto como se minhas forças estivessem quase se extinguindo.
Creio que sou movida à energia solar! E todo inverno, eu acabo perdendo um pouco de minhas forças...
É a estação do ano em que a luz solar diminui, os dias às vezes são cinzentos e a temperatura esfria.
Pois a minha alma no inverno, sente a falta de calor, assim como meu corpo...
Chego ao final de cada inverno, cansada, com a imunidade baixa e meio tristonha.
Tento me animar, reagir, mas todo ano é assim...
O inverno, creio que inconscientemente, me remete aos momentos difíceis e tristes por que passei nessa vida!
O curioso, é que na maioria das vezes, estes momentos ocorreram na estação mais quente do ano, o verão.
Só que pra mim, era como se todos aqueles dias fossem cinzentos e frios...
Mas, o bom dessa vida é que tudo está sempre se renovando!
E depois de cada inverno, a primavera chega com suas flores, sua luz e seu calor...
E aí o desânimo, o cansaço e a tristeza vão indo embora. Vou sentindo aos poucos, minhas forças sendo renovadas!
O sol vai brilhando um pouco mais a cada dia, assim como minha alma...
E penso que talvez, se não existissem os “invernos” em nossas vidas, as nossas “primaveras” e “verões” não seriam tão encantadores, tão estimulantes e tão abençoados...
Obrigada Senhor, por cada estação do ano, e por cada “estação” de minha vida!"

quinta-feira, 19 de junho de 2014

"Brincadeira de Criança...Como é bom!" ☺

Nestes últimos dias comecei a escrever sobre três assuntos totalmente diferentes um do outro, mas não consegui concatenar minhas ideias, e não terminei nenhum. 
As ideias estão fervilhando em minha mente, mas tem me faltado tempo para sentar e escrever. É a primeira vez que acontece isso: geralmente sento e elas fluem de uma vez só! 
Então, hoje resolvi falar sobre uma coisa que me inspira todos os dias: ver a alegria e  a espontaneidade do meu filho mais novo! Como é bom vê-lo sempre tão feliz, arteiro e  sorridente, correndo pra lá e pra cá...
Ele me diz coisas engraçadas: está naquela idade em que sai sempre com alguma "tirada" engraçada!
Nos sábados, domingos e feriados sempre madruga (não sei como ele tem essa noção dos dias), mas invariavelmente nesses dias ele acorda bem cedo. Creio que para aproveitar melhor o dia com a gente! 
Noutro dia, eu e meu marido estávamos dormindo, e de repente acordei com meu chinelo no pé. Ele já havia nos calçado e começou a chamar: "coida mamãe", "coida papai"! "Tomá" café!! E lá fomos nós -  em plena 6h30 da manhã - levantarmos pra tomar café com ele! 
E não pensem que depois ele fica logo com sono, porque o "bichinho" só pensa em brincar! E corre para o quintal atrás da Serena e do Snoopy. E pula na cama elástica! E volta pra dentro, esparrama aquele monte de brinquedos pela casa. Mexe no computador, no notebook, no micro-ondas... Nos meus imãs da geladeira, e no que vier pela frente!
A nossa sala ultimamente está mais parecendo um playground! Tem mesa e cadeira da galinha pintadinha, tem cesto com brinquedos, tem bicicleta no caminho, e por aí vai!
Mas não reclamo não: essa fase é muito divertida, e a gente tem  mais é que curtir e aproveitar! Casa que tem criança é assim mesmo -  e na verdade, se estiver tudo muito arrumado, algo deve estar muito errado! 
Ele é tão sapeca, que quando vai tomar banho, geralmente sai correndo gritando de alegria no meio da troca de roupa...  Ele só fica quieto mesmo quando está dormindo! 
Ah!  E ele tem também uma barraquinha que ganhou da minha amiga Sofia... 
Numa noite dessas, ele me fez entrar dentro da "bendita" barraquinha! E ficou me supervisionando:  eu não podia colocar o pé pra fora! 
Cobriu-me com o cobertor, colocou umas almofadas...  Depois quis brincar com seu joguinho de blocos de montar. Só que o detalhe,  é que eu mal cabia dentro dela. Não dava nem pra me mexer! Ele então saiu, deitou no sofá e ficou me olhando, dizendo: “ai, tô “tansado”!" Mas nada de me deixar sair! 
A essa altura, meu marido saiu do banho, e então foi a vez dele se espremer lá dentro. E “ai” dele se pusesse os pés pra fora!  No final, terminamos nós dois, rindo muito da nossa situação!! 
Quando se tem criança em casa, a gente volta  a ser um pouco criança também! E mesmo com a canseira que todas essas brincadeiras trazem, vale cada minuto, cada segundo... Às vezes, é claro, eu perco um pouco a paciência... Dou umas broncas, pois ninguém é de ferro! 
Mas suas "artes", suas falas engraçadas, seus gestos carinhosos aquecem minha vida e meu coração... Agradeço a Deus por cada uma delas! ♥ 

Brincadeira de criança dá uma baita canseira!! Mas...como é bom!