O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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terça-feira, 8 de março de 2022

"É preciso amar as pessoas, como se não houvesse..."

      


Imagem extraída do Google 
 
Já há algum tempo estou para escrever sobre o assunto, pois é algo que tem me incomodado bastante.

Todos os dias ao abrir minhas redes sociais, me deparo com pessoas destilando ódio e “veneno” em suas páginas!

Isso me remete à algumas expressões engraçadas,  que ouvi algumas vezes, e penso nelas para descrever tais pessoas: devem ter o “coração peludo”, a “alma sebosa” para externar tanto ódio!

Vejo mensagens agressivas,  criticando este ou aquele, por sua posição política ou por sua posição com relação à pandemia.

São tempos bicudos, tempos difíceis! Mas me pergunto: a troco de quê, tanta agressividade? De alguns anos para cá, as pessoas estão se tornando cada vez mais intolerantes!

A intolerância começou com a política. Desde então,  houve uma polarização, e uma espécie de fanatismo, de ambos os lados. E então as pessoas começaram a brigar e se afastar, por causa da política. 

Eu mesma pude presenciar - amigos e parentes brigando e cortando relações, por causa de política. Mas se esquecendo - que o tempo passa, e que aquele político ora idolatrado, dali a algum tempo, vai estar de conchavo com seu oponente! Mas não adianta alertar: as pessoas brigam por eles...

Logo depois veio a pandemia. E surgiram os que são contra e os que são à favor da vacina, do uso de máscaras e demais cuidados. Aí, surgiu mais uma polarização! E mais pessoas brigando e se ofendendo, por pensarem de modo diverso!

Conheço pessoas, que externam sua raiva e ódio, quase todos os dias em suas redes sociais...Por anos a fio! Isso é triste de se ver!

É claro que diante de certas atitudes - muitas vezes, dá vontade de falar “poucas e boas”, para certas pessoas! Nos últimos dias, tenho presenciado cada absurdo...

No entanto, é preciso ter inteligência emocional, para lidar com o outro: que pensa de maneira diversa, e que muitas vezes, vem totalmente contra àquilo que acreditamos. É preciso ter acima de tudo, respeito!

Todo esse ódio que tem sido cultivado, não leva à nada! Ou melhor, leva sim: à contendas, à guerras e destruição. Como essa guerra que se iniciou há alguns dias...

Justo agora, que estávamos vislumbrando um futuro de esperança, com o fim da pandemia - eis que surge uma guerra! E com ela - tantas mortes, tanta tristeza...

Como disse Mia Couto:

“A guerra nunca partiu, filho. As guerras são como as estações do ano: ficam suspensas, a amadurecer no ódio da gente miúda”.

E como tem gente “miúda” nesse mundo! Como o ódio tem sido cultivado, ultimamente...

Termino, parafraseando o refrão, daquela música famosa:

É preciso amar as pessoas, como se não houvesse política, como se não houvesse pandemia...

 

“É preciso ter elegância para continuar sendo gentil, em situações cruéis”.

Um comentário:

  1. Como sempre traduzindo em palavras o que muita gente gostaria de dizer. Realmente estamos vivendo tempos difíceis, cinzentos de muita intolerância, sem aquela magia outrora já vivida.

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