Certa vez assisti à uma palestra,
onde o palestrante ensinava aos espectadores, como escrever um livro. Ele
discorria em sua palestra - que para
escrever um livro - a pessoa teria que ser disciplinada, e escrever algumas
horas por dia, todos os dias.
Pode ser que esse método seja
adequado pra ele, e certamente, pode funcionar para muitas outras pessoas. No entanto, para mim, o processo de escrita se
dá de forma totalmente diferente!
Já
faz mais de sete anos que escrevo em meu blog. E do blog nasceram dois livros.
E de lá pra cá, produzi material para mais um!
Escrevo sempre que posso. Mas é
fundamental estar inspirada!
A escrita para mim é algo que vem
de dentro, e extravasa. As palavras fluem naturalmente, quando vem a
inspiração.
Não é algo que faço por obrigação,
e nem tampouco por disciplina. Só não escrevo mais, por absoluta falta de tempo!
Quisera eu, poder exclusivamente, escrever!
Minha mente “viaja” o tempo todo! As
ideias vêm e vão, e nem sempre é possível colocá-las pra fora. Têm dias que
minha cabeça fica feito um “turbilhão" de ideias e emoções! Mas cadê o tempo para
sentar e escrever?
Talvez seja por isso, que muitas
vezes quando me deito à noite e fecho os olhos, minha mente não pare. Sinto um
certo desconforto, pois os pensamentos vêm e vão, como um redemoinho, sempre em
movimento!
Disseram-me que isso tem nome: “síndrome
do pensamento acelerado”. Porém, pra mim, é simplesmente a falta que escrever
me faz!
Escrevo quando estou inspirada:
pela alegria, pela tristeza, pelo amor, ou por admiração! A tristeza não é um impeditivo para a minha escrita. Muitas vezes, até me ajuda à superar.
O que realmente me impede é a “bendita”
falta de tempo. E talvez o desânimo que muitas vezes bate - por um problema ou outro, que todos nós temos,
em alguma época de nossas vidas.
Não sei se essa minha falta de
disciplina para escrever, deve-se ao
fato de eu só escrever crônicas. Escrevo sobre situações que eu vivo ou
observo.
Talvez, se tivesse que escrever um
romance, com enredo - começo, meio e fim -, a disciplina se fizesse necessária.
Creio que para alguém se tornar um
escritor, o primordial seja gostar de ler. E ler muito, e ler sempre!
Quem lê articula melhor as ideias,
e consequentemente, escreve melhor.
Porém, o imprescindível ao
escritor – em minha modesta opinião – é a inspiração!
Sem ela, as palavras tornam-se vazias. E a escrita certamente, não terá nada à acrescentar
ou enriquecer a vida de outrem!
As palavras simplesmente ecoarão e
voltarão. E se perderão no vazio, do que elas não quiseram dizer...
"Um escritor somente é escritor quando menos é
escritor, no instante mesmo em que tenta ser escritor e escreve" –
trecho do livro Para Ser Escritor, do Charles Kiefer
Expressar-se bem atraves da escrita é um dom de Deus.
ResponderExcluirÉ como uma ferramenta usada por uma ser único que vai produzir uma obra única, sem formulas ou regras.
Esta obra é como uma flecha cujo alvo é o coração do leitor.
Que linda definição, Cleo! Obrigada, amei!
Excluir"Mesmo quando tudo
ResponderExcluirparece desabar,
cabe a mim decidir
entre rir ou chorar,
ir ou ficar,
desistir ou lutar;
porque descobri no caminho
incerto da vida, que mais
importante é o decidir."
( Cora Coralina)
Ainda bem que você fez a opção de escrever!
Um abraço!
Atenciosamente.
João
Ôh, João! Obrigada por suas palavras!
ExcluirDeus o abençoe!
"Mesmo quando tudo
ResponderExcluirparece desabar,
cabe a mim decidir
entre rir ou chorar,
ir ou ficar,
desistir ou lutar;
porque descobri no caminho
incerto da vida, que mais
importante é o decidir."
( Cora Coralina)
Ainda bem que você fez a opção de escrever!
Um abraço!
Atenciosamente.
João
nossa adorei conhecer vc !!! super simpática, alto astral e amei saber das suas histórias emocionantes!!! continue que estou adorando...esta de parabéns!!!
ResponderExcluirOlá, Cristina!
ExcluirFoi um imenso prazer conhecê-la também!
Obrigada pela visita em meu blog. Fico feliz que esteja gostando!
Beijos, com carinho!