E o dia das Mães se aproxima...
Comecei a refletir nesses últimos
dias: de todas as minhas realizações como mulher – pra mim - creio que ser Mãe
é a mais importante e sublime de todas!
É claro que além de ser mãe, desempenho
muitos outros papéis: sou esposa, avó, filha, irmã, sogra, tia, nora, cunhada. Tenho meu trabalho, já fui estudante,
sou dona de casa, sou blogueira, escritora, e
por aí vai...
Porém, de tudo que já fiz e realizei
na vida - a maternidade é o que mais me completa e o que mais me realiza como
mulher!
Quando
me tornei mãe da minha filha mais velha, eu era muito nova: tinha apenas vinte
anos. Nossa! Pela inexperiência e pouca idade, errei muito tentando acertar! Mas
em meio a todos os meus erros e acertos, creio que fui e sou, uma boa mãe para
a minha filha.
Quando
me tornei mãe do meu caçula ocorreu exatamente o contrário: tornei-me mãe na
maturidade, com quarenta e seis anos.
Com a idade, tornamo-nos mais sábias e pacientes. Às vezes tenho que me
policiar para não ser permissiva demais.
Mãe na maturidade acaba se tornando uma espécie de avó do próprio
filho! Mas creio que apesar das
minhas limitações, sou uma boa mãe para o meu filho também.
Ser Mãe é viver em um constante conflito
de sentimentos:
- Às vezes um Amor tão grande,
verdadeiro e profundo que chega a doer no peito!
- Noutras vezes, um esgotamento
tão grande, que a vontade que se tem, é de fugir pra bem longe... Mas a vontade
vem e vai com a mesma rapidez! Porque é só olharmos para aquelas criaturinhas
arteiras - mas totalmente indefesas quando estão dormindo - e o nosso coração
se derrete de tanto Amor!!
Ser Mãe é sentir a dor de cada vacina,
de cada injeção. É ficar agoniada ao ver o filho(a) doente, com febre. E
desejar estar ali, sofrendo no seu lugar!
Ser Mãe é estar sempre reclamando:
que o filho(a) não para quieto. Que não aguenta mais tanta bagunça, tanta
malcriação! Porém, quase no mesmo
instante, dar graças a Deus por tudo isso - pela saúde e vitalidade dos filhos e filhas!
Ser Mãe é nunca mais ter sossego,
e muitas e muitas vezes dizer: - Ah!
Não vejo a hora que esse(a) menino(a) cresça para não me dar mais trabalho!
Os filhos crescem, sim. Mas mãe
que é mãe, nunca para de se preocupar... Mesmo que o filho(a) não dê mais “trabalho”!
Ser Mãe é viver em constante estado
de contradição! Muitas vezes se sentir a pior mãe do mundo. Noutras vezes, a
melhor!
Deve ser por isso que existe
aquele ditado: “Ser mãe é padecer no paraíso”!
Eu agradeço a Deus pelo privilégio
de ser Mãe! Sou o exemplo vivo, de que qualquer mulher pode experimentar essa
maravilhosa e bendita experiência!
Sou mãe biológica e do coração!
Amo meus dois filhos com a mesma intensidade! E posso falar por experiência de
causa, que não existe diferença nenhuma no Amor que sinto por ambos.
E sabem por quê? Porque um filho
nasce primeiramente em nossa alma, nasce lá no âmago do nosso ser!
Independentemente de ter sido gerado no ventre ou no coração...
Os filhos nascem de várias
maneiras, como eu mesma disse certa vez!
A única coisa que é imprescindível
ter para ser Mãe... é Amor! É ter a capacidade de Amar e se entregar...
E é uma bênção que Deus concede a
todas as mulheres!! Basta querer e se entregar incondicionalmente a esse Amor...
Amo vocês meus filhos: Natália e
Pedro Olavo!
E sou uma pessoa melhor, pelo
simples fato de ser mãe de vocês! ♥
Parabéns Adelisa pelo bonito texto; fiquei emocionado.
ResponderExcluirNelson
Lindo Adelisa!É exatamente isso, um amor que chega a doer e ao mesmo tempo queremos fugir pra bem longe deles. Bj
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirQueremos fugir...mas ao mesmo tempo, levando eles juntos! rsrsrs
Beijos, quem é você? :-)