Sempre
me considerei uma pessoa totalmente urbana.
Nascida
na cidade grande, numa rua movimentada. Desde criança, o meu dia a dia foi
sempre na cidade grande.
O
único
contato que tive com o campo na infância foi a chácara que meus avós maternos
moravam. Mas a mesma era também na cidade e quase urbanizada. Sempre dizia que
não gostava da “roça”, mas sim da cidade.
E
não é que de uns anos pra cá comecei a gostar do mato, da roça, do campo!
O
corre-corre massacrante em que vivo (e acredito que a maioria das pessoas
também vive) me fez mudar. Hoje já não gosto de shoppings, de lugares lotados.
Não sinto mais aquele prazer que tinha em viver na cidade grande...
Não
sei dizer se gostaria de viver longe da cidade definitivamente, pois talvez não
me acostumasse. Mas posso dizer que sinto um prazer enorme quando vou para a
“roça”!
Meus
sogros têm um sítio numa cidade tranquila a umas duas horas de viagem. Lá é um
lugar onde o tempo parece que passa mais devagar...
Eles
têm um pomar, uma horta. Galinhas, vacas, um açude.
Minha
sogra e meu sogro são caprichosos! Compraram o sítio que não estava muito bem
cuidado.
Com
as próprias mãos foram transformando o local: fizeram uma porteira nova, um
galinheiro, uma horta. Um forno de barro para assar pão. Ergueram uma caixa
d’água. É tudo muito bem cuidado!
Minha
sogra cuida de um jardim lindo que fez na frente da casa. Faz uma comida deliciosa. Comida
de sítio, de fazenda. Saborosa!
Meu
sogro comprou algumas vacas de leite. Então tem leite fresco toda manhã. Às
vezes eles fazem queijo. Vendem os ovos, as galinhas e o leite.
Quando
vou pra lá me sinto como se estivesse num “oásis”! É uma pausa no meio do meu
dia a dia tão corrido e estressante!
Lá
eu deito na rede na varanda, e posso relaxar e não pensar em nada... Ando descalça pelos campos de relva ou na terra vermelha. Que sensação de liberdade! O único trabalho é depois escovar os pés no banho, para limpar a sujeira! J
Eu
e meu marido fazemos caminhadas pelas estradas de terra e pelos campos. Posso
sentir o cheiro de mato, que eu amo!
Meu
filho corre pra lá e pra cá pelos campos, com total liberdade!
A
água é de mina, de poço. Límpida, sem cloro, pura! Faz um bem enorme pra pele,
para os cabelos e para o organismo. Eu digo que é uma espécie de elixir da
juventude! J
Quando
dá vontade de comer um frango, um ovo – é só ir ao galinheiro e pegar.
Se
dá vontade de chupar uma laranja, fazer uma limonada ou comer uma fruta, é só
ir ao pomar.
Se
a vontade é de tomar leite, tem leite purinho tirado da vaca toda manhã!
Vontade
de pescar? É só descer no açude ou em algum riacho por perto e levar a varinha!
E
é assim: tudo mais simples e descomplicado!
Quando
vou pra lá eu sempre agradeço à minha sogra e meu sogro pelos dias que passo
ali.
A Deus por esses momentos de descanso e de
contemplação!
Sim,
de contemplação: pois lá o pôr do sol é um espetáculo todos os dias! A vista dos campos verdes, do orvalho e da
relva aquece o meu coração e injetam-me animo pra voltar pra cidade, e
prosseguir com a batalha de todos os dias!
Como
é bom ter um lugar assim pra fugir de vez em quando! Um pedaço do “paraíso”!
Um
lugar onde o tempo ainda passa mais devagar...
Oi Adelisa, realmente é mto legal ter um lugar desse pra fugir do dia a dia agitado da cidade. E vc expressou mto bem esse sentimento de liberdade e tranquilidade... Lindo !
ResponderExcluirOi Adelisa, realmente é mto legal ter um lugar desse pra fugir do dia a dia agitado da cidade. E vc expressou mto bem esse sentimento de liberdade e tranquilidade... Lindo !
ResponderExcluirPara quê fugir se você pode virar roceira? Ah, mas se ficar na roça, perde a graça, morre de tédio. As pessoas nunca estão satisfeitas com o que tem.
ResponderExcluirVerdade lá é lindo mesmo mãe !!!
ResponderExcluirPura verdade, é muito bom mesmo cunhada!!!
ResponderExcluirBom para espairecer!
ResponderExcluirEu tbem não gostava de roça. Hj adoro poder passar uns dias no sítio do meu pai.
ResponderExcluirAi que gostoso. ...consegui imaginar deve ser. ..nossa. ..muito bom!
ResponderExcluirBjs