O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Um lugar onde o tempo passa mais devagar...

Sempre me considerei uma pessoa totalmente urbana.
Nascida na cidade grande, numa rua movimentada. Desde criança, o meu dia a dia foi sempre na cidade grande.
O único contato que tive com o campo na infância foi a chácara que meus avós maternos moravam. Mas a mesma era também na cidade e quase urbanizada. Sempre dizia que não gostava da “roça”, mas sim da cidade.
Os anos passaram, minha vida mudou. Já trabalho fora há quase quatorze anos.
E não é que de uns anos pra cá comecei a gostar do mato, da roça, do campo!
O corre-corre massacrante em que vivo (e acredito que a maioria das pessoas também vive) me fez mudar. Hoje já não gosto de shoppings, de lugares lotados. Não sinto mais aquele prazer que tinha em viver na cidade grande...
Não sei dizer se gostaria de viver longe da cidade definitivamente, pois talvez não me acostumasse. Mas posso dizer que sinto um prazer enorme quando vou para a “roça”!
Meus sogros têm um sítio numa cidade tranquila a umas duas horas de viagem. Lá é um lugar onde o tempo parece que passa mais devagar...
Eles têm um pomar, uma horta. Galinhas, vacas, um açude.
Minha sogra e meu sogro são caprichosos! Compraram o sítio que não estava muito bem cuidado.
Com as próprias mãos foram transformando o local: fizeram uma porteira nova, um galinheiro, uma horta. Um forno de barro para assar pão. Ergueram uma caixa d’água. É tudo muito bem cuidado!
Minha sogra cuida de um jardim lindo que fez na frente da casa. Faz uma comida deliciosa. Comida de sítio, de fazenda. Saborosa!
Meu sogro comprou algumas vacas de leite. Então tem leite fresco toda manhã. Às vezes eles fazem queijo. Vendem os ovos, as galinhas e o leite.
Quando vou pra lá me sinto como se estivesse num “oásis”! É uma pausa no meio do meu dia a dia tão corrido e estressante!
Lá eu deito na rede na varanda, e posso relaxar e não pensar em nada... Ando descalça pelos campos de relva ou na terra vermelha. Que sensação de liberdade! O único trabalho é depois escovar os pés no banho, para limpar a sujeira! J
Eu e meu marido fazemos caminhadas pelas estradas de terra e pelos campos. Posso sentir o cheiro de mato, que eu amo!
Meu filho corre pra lá e pra cá pelos campos, com total liberdade!
A água é de mina, de poço. Límpida, sem cloro, pura! Faz um bem enorme pra pele, para os cabelos e para o organismo. Eu digo que é uma espécie de elixir da juventude! J
Quando dá vontade de comer um frango, um ovo – é só ir ao galinheiro e pegar.
Se dá vontade de chupar uma laranja, fazer uma limonada ou comer uma fruta, é só ir ao pomar.
Se a vontade é de tomar leite, tem leite purinho tirado da vaca toda manhã!
Vontade de pescar? É só descer no açude ou em algum riacho por perto e levar a varinha!
E é assim: tudo mais simples e descomplicado!
Quando vou pra lá eu sempre agradeço à minha sogra e meu sogro pelos dias que passo ali.
A Deus por esses momentos de descanso e de contemplação!
Sim, de contemplação: pois lá o pôr do sol é um espetáculo todos os dias!  A vista dos campos verdes, do orvalho e da relva aquece o meu coração e injetam-me animo pra voltar pra cidade, e prosseguir com a batalha de todos os dias!
Como é bom ter um lugar assim pra fugir de vez em quando! Um pedaço do “paraíso”!
Um lugar onde o tempo ainda passa mais devagar... 

8 comentários:

  1. Oi Adelisa, realmente é mto legal ter um lugar desse pra fugir do dia a dia agitado da cidade. E vc expressou mto bem esse sentimento de liberdade e tranquilidade... Lindo !

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  2. Oi Adelisa, realmente é mto legal ter um lugar desse pra fugir do dia a dia agitado da cidade. E vc expressou mto bem esse sentimento de liberdade e tranquilidade... Lindo !

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  3. Para quê fugir se você pode virar roceira? Ah, mas se ficar na roça, perde a graça, morre de tédio. As pessoas nunca estão satisfeitas com o que tem.

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  4. Pura verdade, é muito bom mesmo cunhada!!!

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  5. Eu tbem não gostava de roça. Hj adoro poder passar uns dias no sítio do meu pai.

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  6. Ai que gostoso. ...consegui imaginar deve ser. ..nossa. ..muito bom!
    Bjs

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