O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Assim como uma amoreira...

Minha amoreira, meu xodó...
“Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como a planta nova”. (Jó 14:7-9)
... 
- O que conto de novo? Muita coisa!  Separei, comecei a trabalhar, me converti (sou crente), casei de novo, adotei um filho, esses dias escrevi um livro, e agora vou ser vovó! 
- Ah! tenho um blog também! Fiz bastante coisas, né!
...
Foi assim que respondi a um professor de inglês (que a tempos não via, e que me encontrou no Facebook) quando ele me perguntou o que eu tinha pra contar de novo.
Ficamos uns quinze ou vinte anos sem nos falarmos! E aí, quando ele fez a pergunta, foi essa a minha resposta de imediato!
Parando pra pensar, fiz tanta coisa nesses últimos anos! Coisas boas, e coisas ruins... Mas graças a Deus, as boas sempre me mantiveram de pé, e eu fui seguindo em frente! Quanta coisa eu vivi nesses quinze ou vinte anos!! 
Separei-me, e na época me senti completamente perdida... O futuro me assombrava, mas fui à luta: voltei a estudar, comecei a trabalhar, prestei alguns concursos. E  com a ajuda de Deus, consegui passar em alguns!
Conheci a Jesus: essa foi uma das maiores mudanças em minha vida. Literalmente, nasci de novo!
Casei novamente, depois de alguns anos adotei meu filho. Muitos disseram que eu era louca em ter outro filho aos quarenta e seis anos de idade. Se eu estava "louca", essa foi a melhor loucura que fiz!  
Antes disso, comecei a escrever num blog... E agora, escrevi um livro!! Essas foram algumas das coisas que fiz da minha vida!
Outro dia olhei para a minha amoreira (eu tenho um pé de amora no quintal, plantado num vaso grande), e fiquei admirada ao ver como ela deu frutos neste ano!! Até a poucos dias, ela estava completando "pelada", sem folhas.  Então, eu fiz uma poda dos galhos, e de repente as folhas novas começaram a brotar. E depois as flores... E agora ela está cheia de frutos! É incrível, pois está plantada num simples vaso! É um pé pequeno, mas dá frutos enormes e saborosos!!
Penso que às vezes somos como esse pé de amora: nossas "folhas caem", sentimo-nos tristes e desamparados... Mas aí, chega a "primavera", e então "florescemos"! A vida nos presenteia novamente com momentos felizes!
E ao observar o meu pé de amora, eu fiz uma analogia dele com a minha vida: como aquele pé de amora, que um dia perdeu suas folhas, parecendo que iria morrer, que não haveria mais jeito...
Assim é a minha vida, e a vida de todos nós! 
Em certos momentos, as tribulações vêm querendo nos derrubar, e ficamos tristes, deprimidos, desanimados! Perdemos "as folhas" nesses momentos... Como na época da minha separação, em que me senti literalmente perdida... Como quando tive que operar três anos seguidos por causa de um problema de endometriose. Ou, quando entrei na menopausa precocemente, justamente na época em que estava tentando engravidar!
Quando perdi minha sobrinha Júlia, e a dor que senti foi imensurável! 
E em tantos outros momentos, que fizeram parte da minha vida, e que na verdade me fazem ser, quem eu hoje sou!
Mas aí, o tempo passa, Deus nos capacita, nos fortalece, e como o pé de amora na primavera e outono, nós“florescemos e damos frutos”!

...
Há um tempo atrás, logo depois do lançamento do meu livro, minha professora de Pilates olhou pra mim, sorriu e me disse: que vida boa a sua! Adotou um filho, escreveu um livro...!
Graças a Deus, minha vida é boa, sim.  E sou feliz! Mas como disse a ela naquele dia, tive também meus momentos extremamente difíceis... 
E diante deles, coube a mim, decidir entre me prostrar e me entregar. Ou, seguir em frente e superar!
A vida é feita de escolhas, e cabe a nós - assim como faz a cada primavera aquela amoreira com seus galhos secos e sem folhas -  extrair a força necessária, para florescer e frutificar...
Para continuar, e seguir em frente, sempre!

“Situações pra eu parar
Circunstâncias e decepções que eu encontrei na vida
Pra me desanimar
Perseguições pra me derrubar
Mas, o Senhor me deu a direção
Me mostrou a saída
Me fez enxergar
O Teu propósito, o Teu imenso amor
O Teu cuidado, pra Ti eu tenho valor
Não há nada nesse mundo que vai impedir
Os Teus projetos em minha vida irão se cumprir
Eu creio!”       Régis Danese 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Meus Primo(a)s...

Imagem extraída do Google
De uns tempos pra cá, tenho descoberto que existe dia pra tudo!
Na semana passada foi comemorado o Dia do Primo. Até então, eu nem sabia que existia!
Nesse dia estava na maior correria (como sempre, pra variar... ), e não fiz nenhuma homenagem para os meus primos.
Mas estes dias comecei a recordar de minha infância. 
Das primas e dos primos que estiveram presentes nela. Alguns, bem presentes, outros um pouco mais distantes... Mas todos, sempre importantes e queridos pra mim!
Lembrei-me da minha prima Marleide, que como ela mesma nos denominou: éramos o chiclete de infância uma da outra! Sempre unidas, uma dormindo na casa da outra, e etc. 
Passávamos as férias juntas. Na minha casa, ou na casa dela.
 Uma vez, até pra Cristalina/GO eu fui com ela. Fomos passar as férias na casa da sua avó. Foram dias inesquecíveis pra mim!
Éramos as duas "gulosas", só pensávamos em comer! Comíamos na casa da avó dela, depois íamos fazer uma “boquinha” na casa de uma das tias dela.
E quando tinha festa na casa da Sofia,  minha vizinha e amiga de infância!
Levávamos umas bolsinhas (que nós mesmas, fazíamos), e que enchíamos com as delícias que a D. Cidinha, mãe da Sofia,  fazia: cuscuz, esfiha, brigadeiro, e etc.
Eu e a Marleide, também nos aventurávamos na cozinha, fazendo nossas receitas. 
Uma vez fizemos charutos de repolho - Malfuf, que nós chamávamos de Malfufo (veja só como éramos elaboradas na cozinha desde cedo ). Fizemos o prato tão apimentado, que só nós duas conseguimos comer. Comemos os "malfufos" até no café da manhã! 
Às vezes, passávamos as férias em Amparo, na casa da tia Cida e do tio Piló, com as nossas primas.  
As que tinham mais ou menos a nossa idade eram a Rosana (que chamávamos de Zana), a Rosemar e a Liliane. Mas havia também as primas mais velhas e mais novas, dentre elas a Rosemeire, Roseli, Elaine e Mônica.
Adorávamos viajar pra lá! Era aquela festa! Uma casa com sete primas (e mais o Nelsinho, que é o caçula)!
Lá em Amparo, nas férias, vinham também as primas de São Paulo: a Silvinha e Eliana. Nós, as mais novas, só aprontávamos!  Uma vez, costuramos uma aranha de plástico dentro do pijama da Silvinha. Que susto ela levou!! 
E como a cidade era pequena, tínhamos a liberdade de passear pelas ruas, subir os morros, fazer piquenique! Coisas, que para uma garota da cidade grande como eu, eram o máximo!
Mas só podíamos ir, se a minha irmã Lourdinha  fosse: porque apesar de ser mais nova que nós, era a mais ajuizada!! Então, meu tio Zezé, o pai da Marleide só deixava a gente ir, se ela fosse junto .
As primas de Amparo também passavam as férias lá em casa. E era aquela alegria também!
Pousávamos também na casa tia Edna, com meus primos Paulo, Marcelo e Kátia. O Paulo sempre foi mais ajuizado. O Marcelo era impossível, arteiro como ele só! E continua com seu jeito engraçado até hoje!
E tinha também os primos: Carlinhos, Vanessa,  Edson, Elisa, Eduardo, Márcia, Rodrigo, Lucas, Adelaidinha, Nardinho, Alexandre, Sérgio, Suzete, Solange, Auxiliadora, Adelaide, Ana; todos menores ou maiores que eu, mas que eu encontrava na minha casa,  nas reuniões de família, ou nas casas dos avós!
Que tempos bons aqueles! Como era gostoso encontrar com toda aquela "primarada"!
Tenho tantas coisas boas: tantas artes e peraltices pra recordar da minha infância com meus primos e primas, que poderia ficar o dia todo aqui escrevendo...
Hoje estou aqui, saudosa daqueles tempos.
Tempos bons, tempos da inocência! Que me aquecem a alma e a lembrança...
Um grande beijo a todos os meus primos e primas, que Deus os abençoe sempre! Saibam que vocês fizeram os meus dias de infância,  felizes e inesquecíveis!
E em especial pra você Marleide, minha companheira inseparável e o meu “chiclete da infância”...

"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!"
                                                    Casemiro de Abreu

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Envelhecer...

Imagem extraída do google
Não existem mais velhinho(a)s como antigamente...
Não igual a aquele(a)s que eu conheci na minha infância: que se resignavam em suas cadeiras de balanço, fazendo tricô ou crochê. Ou fumando seu cigarro de palha, sem esperar muito mais da vida...
Nestes últimos dias tenho encontrado um pessoal da terceira idade no clube que frequento, para entregar alguns livros que vendi por encomenda.
Nossa! Como esse pessoal é animado!
Fiquei espantada com a energia e vitalidade que eles têm!
A maioria sai da aula  de ginástica ou de pilates, e já emenda outra de aeróbica, musculação ou hidroginástica. E por aí vai.
E haja folego e disposição!
No início da semana fui cumprimentar minha vizinha que completou 80 anos. Não pude deixar de elogiá-la, pois ela está muito conservada para sua idade! 
E também está bem ativa: faz caminhadas, está sempre bem arrumada e animada!
Então comecei a refletir sobre esse processo tão natural da vida, que é o envelhecer...
Lembro-me de que quando eu era criança, as pessoas de mais idade não tinham tantas atividades e tanta disposição.
Quando os cinquenta anos iam chegando, já eram considerados senhores e senhoras, e todos muito comportados!
Hoje estou com 48 anos. Dentro de menos de dois anos completarei  cinquenta. Ou seja, estou com quase meio século.
Mas glória a Deus: sinto-me muito bem! E de maneira nenhuma, sinto-me com a idade que tenho.
Comentando  com uma amiga minha, ela me disse que sente a mesma coisa. E que às vezes até se acha até meio infantil, pois sempre se sentiu mais nova!
Sempre tive essa mesma impressão no que me diz respeito! J
Mas penso que a velhice, na verdade, nada tem a ver com a idade cronológica da pessoa.
Existem pessoas novas, mas que pensam e sentem como se fossem velhas.
E há idosos, que com sua força, ânimo e vitalidade, deixam muitos jovens "no chinelo"!
Há os que encaram a velhice como um fardo. Só lembrando as impossibilidades que a idade traz.
Mas há também, aqueles que a encaram com otimismo.  Encaram e vivem plenamente a "melhor idade"  -  desfrutando de  todos os privilégios que ela traz consigo.
Acima de qualquer coisa é preciso gostar de viver, e desfrutar da vida em toda a sua plenitude!
Se pararmos pra pensar: envelhecer é uma benção e um privilégio.
Parodiando Adoniram Barbosa: saber envelhecer com dignidade é uma arte, mas é preciso ser sábio!
Hoje em dia não existem mais velhinhos como antigamente...
E graças a Deus que não existem mais!
Hoje o que vejo são “jovens” senhores e senhoras de 70, 80, 90 anos, que estão aí: aprendendo informática, muitos trabalhando ainda.  Fazendo ginástica, dançando, nadando, viajando...
Minha mãe, aos 69 anos terminou de escrever seu livro!
Velho é quem desistiu de sonhar, de planejar, de realizar. Enfim, de viver!
Fica aqui a minha homenagem a todos da terceira idade, ou melhor: da melhor idade!
Que Deus  continue os abençoando em sua força e vitalidade!

“A idade não é o crepúsculo dos anos, mas sim, a aurora da sabedoria!”

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Assim nasceu um livro...

Imagem extraída do Google
Foram quase três meses de preparação! Isso, sem contar os mais de três anos de escrita.  
A princípio achei que seria bem fácil, pois já tinha todos os textos prontos. Afinal, seria só transpor o meu blog para o papel.
Em fevereiro deste ano, enviei meus textos para várias editoras. E depois de quase quatro meses, uma editora que investe em novos autores se interessou! Em junho, meu sonho e projeto começaram a tomar forma!
Agora seria necessário fazer a revisão ortográfica. A meu ver essa foi uma das etapas mais difíceis! A revisora teve que ter muita paciência comigo, pois algumas coisas eu não queria mudar. Escrevo sempre com os sentimentos, e temia que com a revisão, os meus textos perdessem a emoção que sempre quis transmitir. Enfim entramos num acordo, e gostei do resultado final!
Depois veio a fase se diagramação, em que tive que revisar o livro todinho novamente. Minha irmã Ricardina ajudou-me muito nessa fase. Até enjoou de ler e reler o meu livro... 
Nesse ínterim, creio que por conta da correria e por ter a imunidade meio baixa, fiquei doente. Em quinze dias, tive diagnóstico de conjuntivite, sinusite, artrite, e por aí vai... Até com o joelho imobilizado eu tive que ficar! Fiquei afastada do trabalho também.
Foram dias bem difíceis: tinha que terminar a revisão do livro, pra começar a fase de edição. Mas fiquei tão mal, que atrasei por dois dias o término da revisão! Nessa fase, creio que por conta dos remédios, fiquei bem deprimida também!
De repente, tudo me pareceu sem sentido! Perguntei-me várias vezes se deveria ter começado tudo isso! Bateu uma insegurança! Achei que as pessoas iriam achar ridículo o que escrevo, piegas...  Ou, que estava sonhando muito alto, e tudo o mais... Meu marido teve que ter muita paciência comigo nessa fase.  Sempre me incentivando!
Ele teve que se desdobrar pra dar conta de tudo aqui em casa. Pois, eu, com tudo isso na cabeça e ainda trabalhando, fiquei com pouco tempo para dar atenção a ele, ao meu Pitico (o Pedrinho), a Natália, enfim, a todos de minha família! Os que realmente importam pra mim, como tantas vezes já falei em meu blog!
Graças a Deus melhorei de tudo, a depressão passou.  Glória a Deus que as minhas fases de depressão são bem rápidas! 
Livro revisado, aí vem a escolha da Capa, e etc. Consegui que uma foto minha (a de entrada do meu blog), ilustrasse a capa.
E editora enviava os arquivos do miolo para aprovação, mas sempre tinha ainda alguma coisinha pra arrumar! É incrível, mas a gente lê e relê, e sempre acaba passando alguma coisa. Talvez, ainda tenha passado. Peço desculpas aos meus leitores por isso!
Começa a edição! Prazo apertado. Lançamento marcado!
A secretaria de cultura de minha cidade me apoiou muito: cedeu o espaço para o lançamento, fez uma exposição dos meus trabalhos no local. Fez a divulgação nos jornais. Para minha surpresa, a notícia do lançamento do meu livro saiu em vários jornais da cidade! As pessoas até me reconheciam na rua, e me perguntavam se era eu, a escritora que iria lançar um livro.
Contei rindo para minha irmã Lur, que já estavam me chamando de escritora! E ela me disse: e você ri? É que até aquele momento, eu me considerava apenas blogueira.  Ainda não tinha caído a ficha...
24 de agosto de 2013 – o dia do lançamento! Eu estava lá no local aguardando os convidados para as dedicatórias. Foram chegando aos poucos...
Eu estava meio “passada” no dia! Uma das convidadas me perguntou como estava me sentindo sentada naquela mesa? Qual a emoção que sentia?
E eu dei uma resposta boba: disse que nos últimos dias estava tão aflita com medo dos livros não chegarem a tempo (eles chegaram apenas dois dias antes), que estava me sentindo tranquila naquele momento!
Fiquei muito feliz com o carinho de todos que compareceram! 
Fiquei feliz em rever pessoas queridas que há tempos não via! Revi meus irmãos mais velhos, e fiquei muito feliz com o reencontro!
Meu marido me fez uma surpresa que eu realmente não esperava: contratou um músico para o evento. Ficou um ambiente muito especial!
Todas as pessoas próximas, que acompanharam todo o processo me perguntavam se tudo tinha dado certo. Graças a Deus, sim!
Excetuando-se por duas coisas: a primeira e mais importante - é que com o corre-corre, eu e meus familiares esquecemos  de tirar uma foto com todos nós juntos (faltou uma foto minha, com meus filhos, meu marido, minha mãe, meu sobrinho, meu genro, meus irmãos mais novos, com meus cunhados). De todos nós reunidos num momento tão importante e especial pra mim! Enfim, com as pessoas que me inspiram todos os dias!
E a segunda coisa que não deu muito certo, e que é meio cômica quando me recordo: foi que eu quis dar uma arrumada no cabelo, e fui à cabelereira fazer um penteado para realçar meus cachos. Por ironia do destino, eu passei todo o evento sentindo meus cabelos alisando, alisando...  E sem os meus cachos, me senti em certos momentos, como aqueles cachorrinhos quando vêm da tosa...   Mas isso fica para um outro post do blog! 
Mas agora falando sério: ontem, finalmente caiu a ficha!
Escrevi um livro, com a graça de Deus! Ele está aí quentinho, saído do “forno”.
Não tenho a pretensão de agradar a todos! O que quero que saibam, é que tudo foi feito com carinho e amor. E que saiu diretamente do meu coração!
           Obrigada a todos! Vocês são parte dessa história!
           Que Deus nos abençoe hoje e sempre!
           Com vocês: O que realmente importa...  Um blog... Um livro!
Foto by Karina Andrade
À venda nos sites:

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Na contramão da chapinha!

Imagem extraída do Google
Ontem li uma reportagem na revista Veja sobre a volta dos bobs aos salões de cabeleireiro. Vi que não sou a única a querer meus cabelos cacheados! Até então, eu estava me sentindo como um espécime em extinção... J
O texto que segue abaixo, eu já havia digitado na semana passada, mas só hoje resolvi publicar.
...
Quando eu era adolescente, o meu cabelo era tão crespo e armado, que o meu pai (que sempre foi muito enérgico) vivia ameaçando cortá-lo quando eu estivesse dormindo. Eu morria de medo! J
Uma vez resolvi alisá-lo com aquele alisante da época, o Wellin. Foi um desastre!
Eu só usei metade do tubo e meu cabelo ficou horrível: nem liso, nem crespo! E ainda por cima, ficou todo queimado e com as pontas duplas.
Nunca mais quis mudá-lo. Pelo contrário: acostumei-me com os meus cachos e os assumi.
Com o tempo meu cabelo foi ficando menos armado e rebelde.
Estou me lembrando dessa história porque ultimamente tenho vivido situações bem inusitadas. Mas agora, justamente pelo contrário.
Com o passar dos anos, meus cabelos foram alisando e perdendo o volume.
Outro dia  fui a uma loja de cosméticos para procurar um creme que aumentasse o volume dos meus cabelos e que ativasse meus cachos.  E não é que quase que não encontro nada!
A vendedora ficou surpresa quando perguntei a respeito dos produtos. E me disse que a maioria quer diminuir o volume ou alisar.
Com muito custo encontrei um xampu e um creme que prometem devolver o volume e os cachos aos meus cabelos!
Mas que dificuldade! E, via de regra é sempre assim!
Outro dia fui ao salão de uma amiga minha que é cabeleireira e pedi um corte que aumentasse o volume. Ela caiu na risada achando graça! Porque segundo ela, isso é bem incomum!
Certa vez fui à outra cabeleireira para cortar o cabelo e no final ela começou a secá-lo.
De repente ela pegou a escova: e alisa daqui, estica dali...
Então eu disse a ela que queria que secasse ao natural, como ele era:  crespo e com cachos.
Ela ficou muito surpresa e me disse que todo mundo gostava da escova daquela maneira. E eu tive que insistir muito pra ter meus cabelos ao natural!
Hoje em dia tem a chapinha, escovas de todos os tipos: definitiva,
progressiva inteligente, de diamante. De chocolate, marroquina, de óleo de argan, ao natural, e por aí vai.
Eu não acho feio um cabelo liso. Pelo contrário,  acho bonito, e para algumas pessoas ele cai muito bem!
Mas pra mim,  o meu cabelo  -  o que já  faz parte de mim, da minha personalidade e me dá até certa identidade, é  crespo e cacheado.
Por essas e outras, e com tanto cabelo liso por aí, cheguei à conclusão que eu e meus cachos estamos indo totalmente na contramão da chapinha!! J

domingo, 11 de agosto de 2013

Um pai, um herói...

Quem é um herói diante do olhar de um menino?
O herói muitas vezes é aquele que está ao seu lado todos os dias...
Aquele que dá atenção, proteção, carinho e amor!
Que chega todos os dias no final da tarde, para buscá-lo na escola.
Que dá banho, troca as fraldas...
E que às vezes também dá a comida na boca e faz a mamadeira da noite.
Que o leva para o sítio e o ensina desde pequeno a amar o cheiro de mato, o cheiro da terra, e a gostar dos animais!
Que brinca de bola, de caminhãozinho...
Que o leva na cadeirinha pra andar de bicicleta. E sempre é aquela festa!
Que o ensina a soltar pipa, a brincar de aviãozinho.
E tantas outras coisas que só um homem e um menino têm a afinidade e o prazer de brincar!
Que ensina o que é certo e o que é errado.
E que desde muito cedo, com seu exemplo, ensina como um homem deve se portar.
Quem é um herói diante do olhar de um menino?
Diante do brilho do olhar de meu filho... eu tenho a absoluta certeza, que é o Rogério: meu marido e seu Pai!
Um Feliz dia dos Pais para um Pai mais que Herói! 
Que Deus o abençoe hoje sempre!
♥♥

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Pronto-socorro? Socorro!!

Imagem extraída do Google
Estou aqui meio injuriada! Já é a segunda vez que sou vítima de diagnósticos errados por parte dos médicos!
Uma vez, fui ao pronto-socorro porque estava com tosse, e sem poder respirar direito. Sugeri à médica que me atendeu que poderia ser uma crise alérgica. É só chegar o inverno, que eu sou acometida por essas crises.
Ela disse-me que não, que eu estava com uma gripe forte que poderia se transformar em pneumonia. Receitou-me um xarope e um anti-inflamatório dizendo que eu me sentiria bem melhor.
Comecei o tratamento, só que em vez de melhorar,  fui piorando. O anti-inflamatório atacou meu estomago; e o xarope, a cada tomada, eu ia me sentindo pior. Uma tremedeira, uma batedeira no coração!
Quase nem conseguia parar em pé.
Fui piorando, piorando, e então resolvi ir a outro médico.
Qual não foi minha surpresa, quando o mesmo me disse que eu estava tomando remédio pra asma, e perguntou-me se eu tinha asma? Nunca tive! E se continuasse tomando o "bendito" remédio iria piorar cada vez mais, e sabe-se lá, as consequências!
Domingo, acordei com os olhos todos grudados com uma secreção e bem irritados. Fiquei assim o dia todo. Mas como estava me sentindo gripada, achei que poderia ser da gripe.
Na segunda-feira resolvi ir ao pronto-socorro, pois meus olhos estavam bem inchados e vermelhos, e ainda com o mal estar da gripe, tosse etc. Chegando lá, a médica que me atendeu já veio com o diagnóstico de conjuntivite.
Argumentei, se não poderia ser uma sinusite muito forte, que estivesse atacando meus olhos também.
A mesma respondeu enfática, que não. Receitou um antibiótico para o olho e deu-me três dias de atestado pra ficar em casa.
Mais uma vez, em vez de melhorar, comecei a me sentir pior... O olho melhorou, mas o mal estar, a tosse e a prostração pioraram. Então resolvi marcar um otorrino.
Ontem à tarde passei pelo outro médico. E para minha surpresa (nem tão surpresa assim...), descobri que estou com uma sinusite tão forte, que a mesma atacou meus olhos! Novamente outro diagnóstico errado!
Se não tivesse procurado ajuda de um especialista, só iria piorar! Sem contar que com o antibiótico, meus olhos secaram tanto que de manhã não conseguia piscar!
Fico aqui pensando: onde será que esses médicos se formam? O que aprendem em suas residências médicas? Quantos diagnósticos errados devem passar todos os dias, e em casos mais graves?!
Cada vez que preciso procurar um médico, principalmente no pronto-socorro, sinto-me apreensiva. Sinto-me como uma espécie de cobaia à mercê dos diagnósticos mais estapafúrdios!
Às vezes tenho a impressão que a minha intuição anda melhor do que o diagnóstico de certos médicos...
Porém, o bom senso nos diz para não nos automedicarmos! O que fazer então? Sinto-me entre a cruz e a espada...
Nunca tive grandes ambições, nem nunca sonhei em ter muito dinheiro (somente o suficiente pra uma vida confortável), mas nessas horas, queria ter dinheiro o bastante para ir passar o inverno num lugar bem quentinho, sem friagem, e onde essas alergias ficassem bem longe de mim...  Onde não precisasse procurar nenhum médico pra tratar dessas benditas "ites" que me atacam todo o inverno!
Mas isso é apenas utopia... O nosso mundo real é bem outro...J
Quando precisar ir ao médico, ao pronto-socorro: o melhor a fazer é pedir socorro... pra Deus! 
E, que Deus me acuda!!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Minha "Menina"...

Foto tirada em Dez/2009.
Neste dia há 28 anos atrás nascia uma linda menininha...
Com o narizinho mais lindo que eu já havia visto! Enterradinho nas bochechas, como disse o meu Pai na época...
Uma menina que mudou minha vida pra sempre!
Experimentei uma emoção indescritível com sua chegada! A partir de então, nunca mais fui  a mesma...
Eu era praticamente uma "menina" (tinha apenas 20 anos).  A responsabilidade era grande. E ao longo dos anos, errei muito tentando acertar.
Mas o Amor que nos unia (e une), sempre foi soberano, ultrapassando todo e qualquer obstáculo!
Ela cresceu forte, arteira, às vezes meio malcriada... Bagunceira como ela só! Era meio "moleca": vivia levando tombos e estava sempre ralada! Acordava bem cedinho, pra ter mais tempo pra brincar...  
Na adolescência teve sua fase de rebeldia. Foi uma "aborrescente" como tantas outras...
Pela pouca diferença de idade entre nós duas, às vezes brigávamos como duas irmãs. Feito cão e gato!
Mas mesmo nessa fase, de certa maneira, continuávamos unidas.
Muitas vezes tentava impor minha autoridade! Em algumas com sucesso; noutras não...
E muitas vezes também, ela fez o papel de mãe, e eu de filha - em uma fase de minha vida que fiquei meio desnorteada...
Onde passamos  um período realmente difícil, inclusive financeiramente. Não havia mais a fartura de antes, e não dava pra comprar tudo o que tínhamos vontade quando íamos ao mercado.
De repente, tive que começar a trabalhar, e tinha voltado a  estudar também. E ela ficava muito sozinha. Como sofreu nessa fase!
Mas como tudo na vida:  passou, graças a Deus.
Sofremos juntas, superamos. E creio que ficamos mais fortes!
Hoje, quando nos lembramos de tudo, damos até boas risadas,  principalmente quando lembramos dos meus risotos de carne moída com legumes.  Era o prato que eu mais fazia na época, pois era o mais barato e mais prático!  E que agora, ela não pode nem ver! 
O tempo foi-se passando, nós duas nos convertemos: aceitamos Jesus como Senhor das nossas vidas. E tudo foi melhorando, em todos os aspectos.
Com relação ao trabalho, ela sempre foi uma menina responsável. Começou a trabalhar desde muito cedo, e como disse meu marido (seu padrasto) certa vez: a impressão que se tinha, é que ela que tinha uma família cheia de filhos para criar, tal  a sua vontade de trabalhar! Nunca ficava muito tempo desempregada.
Conheceu o (hoje então) seu marido, namorou, noivou e casou. Tudo dentro dos conformes!
Logo após seu casamento, fiquei literalmente com a "Síndrome do Ninho Vazio"...
Chorei por um mês inteiro! Não podia olhar para o seu quarto (que tantas vezes briguei para ela arrumar) que já começava a chorar...
Que saudades da minha “menina”! Saudades do seu jeito estabanado. Saudades dos seus carinhos - ela sempre foi, e é muito carinhosa. 
Saudades até das nossas brigas!
Mas em vez de nos afastarmos com o seu casamento, nos tornamos mais unidas ainda!
Já se passaram mais de 4 anos. Desde então, nos falamos todos os dias! E hoje não brigamos mais.
Eu descobri que ser mãe de “menina” é ter a garantia de  uma amiga leal, sincera e companheira pra vida toda... 
E, a minha “menina”, tornou-se uma grande mulher: honesta, inteligente,
sempre responsável. Uma pessoa de caráter.
Uma ótima filha e esposa. E agora, já quase uma Mamãe...
Sim! Porque meu Netinho está a caminho! 
Neste dia tão especial, eu peço que Deus a abençoe com muita saúde, paz, alegrias, realizações e muitos anos de vida! 
Muitas felicidades hoje e sempre!
Quero apenas lhe dizer, que você Natália:  é a melhor filha que uma Mãe poderia ter! É uma Joia rara, um presente precioso que Deus me deu!
Eu louvo a Deus por sua vida!
Um Feliz Aniversário, minha Linda!

Com Amor... Mãe 

sábado, 22 de junho de 2013

Um presente inusitado...

Este ano, meu presente do dia dos namorados foi um tanto inusitado! ☺
Eu estava tomando café, quando meu marido que estava de saída para o trabalho, deu-me um beijinho e desejou-me um Feliz Dia dos Namorados. Só que não me deu presente algum!
Eu ainda não havia comprado o dele também,  por conta da correria de sempre.
À noitinha quando saí do trabalho, ligou-me dizendo que já havia comprado o meu presente. Em tom de  suspense,contou que era um presente bonito, ecologicamente correto, mas que não era pra eu usar,  fazendo  aquele mistério...
Eu imaginei que fosse um buquê de flores.
Quando cheguei em casa, ele abriu a porta todo contente e me deu o presente: era uma árvore florida, um Manacá da Serra.
Pra dizer a verdade, fiquei meio surpresa à princípio, pois achei estranho ganhar uma árvore de Dia dos Namorados! Nem embrulhada pra presente ela estava! ☺
Ele percebeu minha surpresa e estranhamento, e  perguntou se eu não havia gostado. O Manacá da Serra é uma árvore que eu sempre achei bonita, e comentava isso com ele, às vezes.
Eu lhe disse que havia gostado, mas que tinha achado  estranho ganhar uma árvore...
Então, ele se justificou dizendo que teve essa ideia, porque eu já tinha tido filhos, escrito um livro (referindo-se aos textos do meu blog...), e que agora eu tinha que plantar uma árvore! ☺
Lembrou-se daquilo dito popular que diz que a vida de uma pessoa só é completa após fazer três coisas: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. 
Confesso, que na hora fiquei meio decepcionada, pois já plantei tantas árvores nessa vida...
Mas agradeci e pedi desculpas pela reação que tive.
No dia seguinte, ao sair para levar o Pedrinho à escola deparei-me com meu Manacá. Ele estava mais florido ainda, com flores brancas também. Lindo! 
Foi aí, que de repente fiquei feliz com o meu presente! E enxerguei de verdade, o carinho e a intenção do meu marido ao me dar aquela árvore...
Então bateu um remorso pela minha reação no dia anterior!
Escrevi-lhe um e-mail  (ele já estava no serviço), pedindo desculpas, agradecendo o seu gesto e dizendo que havia adorado o meu presente. 
E que plantaria aquela árvore, como se fosse a primeira de minha vida!
Quando conto aos outros, que ganhei uma árvore no dia dos namorados, todo mundo acha engraçado... 
É engraçado mesmo, e talvez, inusitado.
Mas o que sei, e sinto, é que desde então, todos os dias olho para o meu Manacá da Serra, e me sinto feliz!
Como diz uma frase, que desconheço o autor: "a beleza esta nos olhos de quem vê".  
É preciso, acima de tudo, que saibamos enxergar!
Ele, com seu gesto, foi criativo e carinhoso. E enxergou antes de todos naquele Manacá, muito além do que uma simples árvore...

Dedico este post a você, Rogério. Meu marido e meu eterno namorado! ♥
Que Deus nos abençoe hoje e sempre!