O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ser mãe de menino...


  Hoje estava aqui escrevendo (desde ontem estou tentando escrever um texto que vai ficar pra outro dia), e o Pedrinho passou por debaixo da cadeira em que eu estava sentada...
Ultimamente tem sido assim: sempre que estou escrevendo, ou ele se enfia debaixo dos meus braços tentando teclar também, ou está sempre fazendo uma de suas "artes", e tenho que sair correndo!
E como é "Arteiro"!!
Ele só tem dois aninhos e é um só. Mas eu tenho a impressão de que estou com meia dúzia de crianças quando estamos juntos...
Quando chegamos da rua, ele vai passando feito um furacãozinho: primeiro mexe na cozinha - abre as gavetas, tenta pegar os copos, liga o micro-ondas sem nada dentro.
Depois vai para o quarto (escritório) tentar ligar e desligar computador - eu coloquei até um papelão pra tentar impedir, mas ele já está enfiando o dedinho por baixo.
Saindo do "escritório", ele vai pro banheiro, coloca a mão na água do vaso se estiver aberto... Ai meu Deus!
Então ele corre para o meu quarto, e apaga e acende a luz.
E é assim, quase que invariavelmente, todos os dias...  
Eu tenho a impressão que ele vai marcando seu território!
E é carrinho, caminhãozinho e bola pra lá e pra cá...
Eu me divirto com suas gracinhas: com suas danças e coreografias. Com ele começando a falar!
E fala com a gente numa língua que parece japonês, alemão. Nós não entendemos nada , mas ele já entende tudo que falamos!
 Às vezes fala umas palavrinhas inteligíveis: como Mamã, Papá, Tatinha, Cabou, Não, Cuta, entre outras.
E quando vamos ao mercado, ao shopping e à igreja? Ele fica correndo e gritando de alegria! 
E eu e o Rogério correndo atrás...
Está sempre correndo, mexendo ou subindo em algum lugar! 
Ou rabiscando: o sofá aqui de casa que o diga! 
Só descansa quando está dormindo. Aí dorme feito um anjinho...
Ser mãe de menino dá uma canseira! Mas é garantia de se divertir à beça, pode ter certeza! 
Glórias a Deus pelo meu "Arteirinho"!!
Te Amo, Pedrinho... ♥♥♥

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Saudade...

Imagem extraída do Google
30 de Janeiro - Dia da Saudade.
Até a data de hoje, eu nem sabia que havia um dia dedicado a esse sentimento...
Saudade é um sentimento que na maioria das vezes machuca, porque a saudade é sentida sempre na ausência de outrem.
Mas é em sua essência sublime, pois sempre vem acompanhada de Amor.
Só sentimos saudade de quem (ou do que) na verdade gostamos.
Existe a saudade doída, que geralmente sentimos quando um ente querido parte de repente!  E deixa um  vazio bem lá no fundo do coração da gente...
Existe também a saudade gostosa de sentir: que é aquele sentimento que nos aquece o coração, só com a lembrança de alguém (ou de algum lugar, ou de algo) que um dia nos trouxe felicidade...
Saudade da infância, de lugares que conhecemos. De pessoas que marcaram nossas vidas, nos mais variados momentos. 
Saudade dos tempos da escola, dos tempos da inocência.
Do tempo em que não existiam responsabilidades...
Saudade do início do casamento... 
Saudade da infância dos filhos...
Saudade de parentes, de amigos e de colegas queridos... Que a distância e o tempo encarregaram-se de afastar.
Enfim, saudades...
Pois a vida, na verdade, é um vai e vem.
Uma constante mutação. E um turbilhão das mais variadas lembranças...
No entanto, é justamente aí que reside seu encanto!
Quando penso em saudade, lembro-me sempre de uma frase muito bonita, mas que desconheço o autor: "Saudade é Amor que fica...".
Esta, a meu ver, é uma de suas melhores definições! Pois pra mim, realmente a saudade é o Amor que ficou dentro do coração da gente...

Hoje deixo aqui, a minha homenagem à memória da minha amada sobrinha Júlia, pois sua lembrança pra mim sempre será sinônimo de saudade...

Link relacionado: http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/2012/05/e-por-falar-em-saudades-lembrancas-e.html

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quem iria cuidar de quem???

Imagem extraída do Google
Estes dias me veio  à cabeça, uma frase célebre de minha mãe, que na verdade é bíblica: "em tudo dai graças...".
E é exatamente isso que me vem à cabeça quando penso nessa última semana...
Há quase um mês tenho tido crises de labirintite. 
Anteontem fui até fazer um exame de curva glicêmica, pra investigar a causa das tonturas que ando sentindo.
Na verdade, me senti como que "sugada por um bando de sanguessugas"! 
Sem brincadeira: a enfermeira colheu mais de vinte frascos de sangue! Nove logo de cara para os exames que o médico pediu e mais três a cada meia hora, por quatro vezes.
Saí de lá mais zonzinha do que eu já estava!
Mas a frase da minha mãe se deve aos percalços que eu e minha família passamos na última semana. Primeiro o Pedrinho teve uma crise de diarreia, que a princípio pensávamos que seria por causa dos últimos dentinhos que estão nascendo. Como sofreu, o coitadinho! 
Depois na quinta-feira meu marido começou a passar mal também. Com mal estar de febre, enjoo e diarreia também. Ficou de molho em casa na sexta-feira.
Eu, como se já não bastasse a bendita labirintite, na sexta à tarde também comecei com uma dor de estômago, mal estar e passei o sábado feito uma rainha: só no trono...  Peguei a bendita virose!
Foi um final de semana daqueles... Só pela misericórdia!
Então me lembrei da frase bíblica: pois apesar de tudo, ainda temos que dar Glórias a Deus!
Porque assim que um melhorava, o outro ia ficando doente... E foi tudo meio cronometradinho...Um de cada vez.
E, apesar de nos últimos dias estar me sentindo mais pra lá do que pra cá, ainda assim, tenho bons motivos pra agradecer!
Fico pensando: e se todos ficassem doentes ao mesmo tempo? 
Quem iria cuidar de quem???

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Quem nunca fez um programa de índio?

Imagem extraída do Google
Por sugestão de um colega de trabalho (de que essa minha história daria um bom blog), hoje resolvi escrever a respeito de um episódio tragicômico que vivi há mais ou menos 15 anos atrás. 
Sempre gostei de viajar, e na época, eu e minha família fomos para Natal/RN a passeio.

Num dos dias, fomos conhecer a praia da Pipa, que na época era praticamente um santuário ecológico, onde poderíamos avistar golfinhos.

Fomos de bugue até a praia de onde sairíamos para um passeio de escuna.

O tempo estava nublado, mas nada que pudesse nos causar preocupação.

Quando chegamos estávamos muito entusiasmados, e logo embarcamos na escuna.

Ela era meio antiga, mas estava bem cuidada, pintada de azul e branco. Na hora, ninguém se lembrou de verificar os itens de segurança, tais como: coletes salva-vidas, botes, etc.

Saímos todos felizes com a esperança de avistar os golfinhos!

Mais ou menos depois de uma hora de viagem, de repente a escuna parou. Achamos que era por causa dos golfinhos. Mas o responsável pela embarcação nos avisou que havia um problema com o motor.

Pra ajudar, o tempo começou a fechar, e foi-se armando o maior temporal.

Um dos tripulantes da escuna nos disse que iria até a costa pra buscar um barco pra nos resgatar. O detalhe é que já estávamos tão longe de onde partimos, que não dava mais pra avistar a praia.

Eu pensei que ele pegaria um bote, e iria até a costa. Mas para minha surpresa, ele simplesmente mergulhou no mar e saiu nadando... Fiquei boquiaberta ao me deparar com tal cena!
Foi aí que minha ficha caiu: nós não havíamos nos certificado sobre nenhum item de segurança!
Nos encontrávamos em alto mar, totalmente à deriva.
Como se não bastasse, eu comecei a ficar apertada com vontade de ir ao banheiro. Aí, perguntei a outro tripulante onde ficava o banheiro. 
Para meu espanto, ele me respondeu: - Dona, aqui não tem banheiro não. Se quiser, tem que ficar na escadinha, e fazer por ali mesmo... ☺
Segurei o mais que pude, mas chegou um ponto em que não aguentei mais! Então, lá fui eu pra escadinha, com aquele balanço do mar (que a essa altura já estava bem agitado por causa do temporal que se formava).
Fiquei lá, segurando pra não cair, e fiz meu xixi em alto mar! Foi uma emoção indescritível,  podem ter certeza! ☺
Depois de um tempo (já estávamos há mais de 2 horas no mar), a maioria das pessoas começou a enjoar. Minha cabeça girava e eu estava ficando toda amarela...  Então, eles pegavam baldes de água do mar e jogavam na gente pra melhorar.
Enquanto isso, a escuna chacoalhava cada vez mais. A impressão que tínhamos é que ela iria virar.
Depois de um tempão, o tripulante voltou com o tal barco: que na verdade não era um barco, mas sim uma jangada sem vela (pra mim aquilo parecia apenas uma prancha de madeira...).
Já fiquei imaginando os tubarões devorando as nossas pernas, pois todos teriam que ir sentados com as pernas pra fora...
As ondas estavam enormes!
 A impressão que tinha, é que seríamos engolidos por elas assim que sentássemos na jangada.
Mas, com a graça de Deus, a jangada navegou por cima das ondas, e finalmente chegamos a uma praia.
Estávamos bem longe de onde  havíamos saído (onde o bugueiro nos esperava).
Então, o responsável nos disse que teríamos que subir um morro da praia até uma estrada, e lá uma "besta" estaria nos esperando pra retornarmos ao nosso ponto de partida.
Pra encerrar a história com chave de ouro, a "besta" (que eu pensava que era uma dessas vans, tipo Topic), na verdade era um caminhãozinho bem fuleiro! 
E lá fomos nós, na
boleia do caminhão, pra chegar ao nosso destino... ☺
Esse foi um dos maiores programas de índio que já fiz! E olha que já tive muitos...
Mas, depois de tudo isso que passamos, essa história em primeiro lugar me serviu de lição pra ser mais prudente: quando vou andar de barco, de escuna, sempre verifico tudo que esqueci naquele dia.
E serve também pra me divertir! Porque venhamos e convenhamos: no dia,  foi meio trágico, mas hoje quando lembro de tudo dou boas risadas! 
E aí eu me pergunto:  quem, em algum momento de sua vida, nunca fez um programa índio?! ☺

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O Ano Novo vem chegando...

Ilha Comprida - Dezembro 2009
Estou pra escrever desde ontem.
Ontem foi dia de Natal!
Este ano eu não pedi nada ao Senhor. Apenas senti vontade de agradecer, por Deus ter enviado Jesus como um presente vivo!  
Por um dia ter me resgatado de um caminho incerto e ter me presenteado com sua salvação!
Agradecer por todas as bençãos recebidas.
Ontem passei um dia feliz, reunida com a família. E penso que o Natal representa isso mesmo: a união, o amor, o renascimento. O nascimento de Jesus significa tudo isso pra mim, e muito mais!
É claro que a vida nem sempre é um "mar de rosas"...
Já tive Natais muito tristes... Eu e minha família passamos por momentos realmente difíceis!
Quem me conhece, sabe bem do que estou falando...
Mas Deus sempre nos sustentou, e nos renova a cada manhã!
Neste novo Ano que se inicia, a minha oração a Deus é que primeiramente eu ande sempre nos Seus caminhos e de acordo com a Sua vontade.
Que Jesus esteja sempre me iluminando e a aqueles que eu amo e a todos que me são caros!
Que a cada dia do novo ano, tenhamos a chance de recomeçar. De consertar os nossos erros.
De fazer o bem, "sem olhar a quem"!
Que a cada dia, tenhamos o prazer e o privilégio de fazer alguém feliz...
De falar bom dia, boa tarde, obrigado. Enfim, de sermos gentis com tudo e com todos!
Que tenhamos a capacidade de perdoar a aqueles que nos magoam.  Pois a amargura e o rancor, só fazem realmente mal a quem os sente e os alimenta.
Que sejamos pacientes, pois a paciência é uma virtude, mas acima de tudo um exercício de sabedoria...
Que tenhamos a capacidade de sonhar, e de fazer com que a parte que nos cabe seja feita. O restante é por conta de Deus e do que Ele sabe que é melhor pra nós...
Que tenhamos a capacidade de Amar incondicionalmente! Pois "ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor... eu nada seria." 1 Coríntios 13:1-2 
O Ano Novo pra mim é uma estrada novinha a ser percorrida! É um caminho cheio de esperança!
E estes são os meus desejos, e a minha oração...
Um Feliz Ano Novo pra todos nós!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O tempo...

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Hoje estou fazendo uma repostagem de um texto que escrevi há algum tempo atrás,  justamente sobre o tempo, que tem passado rápido  demais...
E às vezes me sinto refém do tempo!

"Hoje  acordei mais cedo, na esperança do meu dia render um pouco mais...
O tempo tem "escorrido" pelas minha mãos!
As horas, os dias, as semanas, os meses, o ano...
Meu  Deus! Como o tempo voa!
Me sinto impotente, pois há tanta coisa que quero fazer! Mas  não consigo realizar nem a metade do que planejo.
Para mim, o dia teria que ter pelo menos umas 30 horas, pra que eu desse conta de tudo que tenho que fazer!
Eu não sei se é impressão minha: mas antigamente o tempo passava mais devagar...
Tínhamos mais tempo pra tudo: para os afazeres, para a família, os amigos.
A vida passava mais devagar! Não havia tanta gente correndo pra lá e pra cá, e não se via falar em estresse...
Hoje, a vida tem pressa, e passamos por ela sem nos darmos conta de quão rápido ela passa!
Este ano,  eu queria ter tido mais tempo com minha família - ter dado mais atenção a todos, mais carinho e amor.  Pois para mim, a família é um porto seguro que  foi-me concedido por Deus...
Queria ter escrito mais -  escrever me faz bem. Às vezes, me lava a alma!
Queria ter lido mais, viajado mais, conversado mais.
Queria ter reencontrado parentes que há tempos não vejo, mas que têm um lugar especial em meu coração...
Queria ter reencontrado amigos queridos, que também têm um lugar reservado em meu coração...
Mas, infelizmente, o tempo realmente voa... 
E os dias vão se passando, sem que percebamos. 
De repente o final do ano está aí. 
E, somente então é que tomamos consciência que nos tornamos reféns do tempo.
Tempo, que infelizmente não volta...
Por isso, hoje, eu oro e peço a Deus que me dê a sabedoria necessária para aproveitar melhor meu tempo.
Que eu tenha tempo para amar mais, dar mais carinho e atenção a todos que me são caros...
Que o meu tempo seja bem aproveitado, para o que realmente importa nesta vida.
E que afinal, ele não mais "escorra" assim tão rápido pelas minhas mãos... "

"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã.
Nela repousa a esperança."
 Frank Lloyd Wright

sábado, 24 de novembro de 2012

"... aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama"...

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Sou uma pessoa observadora. Gosto de observar as pessoas, e refletir como agem a respeito de determinados assuntos. 
Infelizmente, o que tenho observado via de regra, é que as que praticamente nunca pecaram ou nunca sofreram de verdade, não têm a capacidade de ser condescendentes com os pecados e com as falhas alheias. Muitas vezes, não têm a sensibilidade e a capacidade de oferecer conforto e carinho àqueles que sofrem. 
De maneira nenhuma quero fazer apologia ao pecado e ao sofrimento! 
Mas tenho refletido à respeito. E cheguei à conclusão que aquele que nunca pecou, na maioria das vezes está sempre pronto a julgar e a ser inflexível com as falhas e com o pecado de outrem.
Aquele que nunca sofreu de verdade, na maioria das vezes, quando se depara com o sofrimento alheio, ao invés de confortar, de dar apoio e atenção, apenas se afasta.
Muitas vezes, sem saber o que dizer. E algumas vezes, com receio de se "contaminar" com o sofrimento alheio. É triste, mas a tendência das pessoas é querer se afastar de quem sofre, como se o sofrimento pudesse ser algo contagioso...
Muitas são inflexíveis e impiedosas, justamente por não se colocarem no lugar do outro...
Falo com experiência de causa: pois já pequei, e também já sofri muito nessa vida! Mas,  graças a Deus, mesmo antes de experimentar o outro lado, sempre tive a capacidade de me colocar no lugar das outras pessoas.
Posso dizer, que jamais fui insensível ao sofrimento alheio.
O que pode nos custar: estender uma mão amiga, a ter um gesto de carinho com alguém que está sofrendo? Ou ter compaixão, ao invés de julgar e condenar alguém que está pecando?
A Palavra de Deus nos exorta: "... aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama". Provérbios 7::47 
Não deveria ser assim...
Seríamos tão melhores e mais humanos, se estivéssemos sempre prontos a amar, a confortar e a sermos solidários com as pessoas...
Termino aqui, com um poema de Cora Coralina que gosto muito, e que diz muito a respeito:
“Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós.
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar".
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Onde é mesmo que eu ligo a seta??


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Essa semana conversando com alguns colegas de trabalho, comecei a relembrar de algumas peripécias que aprontei na época em que estava separada.
É bem verdade que nessa época passei por uma fase difícil: minha vida mudou totalmente, comecei a trabalhar e estudar depois de ser dona-de-casa por dezessete anos. O futuro realmente me assombrava! Principalmente porque sou uma pessoa extremamente ansiosa.
Mas essa época também me traz recordações hilárias, de momentos que na época foram meio trágicos, mas hoje se tornaram cômicos...
Comecei a lembrar de que quando me separei, voltei a dirigir. Voltei é apenas uma forma de expressão: pois na verdade eu havia tirado a carteira de motorista há pelos menos uns onze anos. Só havia dirigido o carro da autoescola, e nunca dirigido outro carro desde então.
Aí, na época em que eu estava separada tive que me virar!
Tinha voltado a estudar também, e resolvi ir ao meu curso técnico com o Uninho preto que eu havia comprado.
Eu só ia uma vez por semana pra economizar gasolina, pois estava numa "pindura" danada!
Pois nessa noite, se formou o maior temporal e eu voltei dirigindo no meio daquele "toró", sem saber onde ligar o limpador de para-brisas. 
Fui embora sem enxergar nada, e só pela misericórdia de Deus cheguei em casa sã e salva!
Só então, depois daquele dia, é que eu descobri que o limpador de para-brisa existia...
Num outro dia, como eu estava muito estressada na época, de repente no meio do caminho me deu um "branco", e me esqueci completamente de como se dava a seta (eu não me lembrava pra que lado virar o negócio)! 
Nossa! Passei outro apuro daqueles. Fui dirigindo e orando a Deus pra chegar em casa sem nenhum arranhão...
Aí tive a idéia de ligar pra minha amiga Sandra pra perguntar.
 Já fui logo dizendo a ela pra não rir de mim, porque eu tinha uma pergunta meio idiota pra fazer!
Aí, ela simplesmente me falou uma coisa óbvia, mas que quando estamos com aquele "branco", não nos ocorre.
Ela me disse: é só você ligar o carro, dar a seta e descer para você ver qual lado está piscando...
Nossa! Que mico eu passei!! O que o estresse faz com uma pessoa!!
Depois de um tempo, comecei a namorar meu atual marido.
Ele pra me ajudar, começou a me perguntar sobre os cuidados com o carro: perguntou-me sobre o estepe, a calibragem dos pneus, e etc.
Aí é que me dei conta: eu nem sabia onde ficava o estepe... Quando ele foi verificar, o mesmo estava completamente murcho!
Calibragem dos pneus? Eu nunca havia feito...
Dirigi por mais de um ano, sem me lembrar desses detalhes (sem nem mesmo saber que havia esses detalhes)!
Nossa! Quando me lembro de tudo isso, eu agradeço a Deus por não ter sofrido e nem provocado nenhum acidente!
Deve ser por isso que existe aquele ditado: "Mulher no volante, perigo constante".
O ditado deve ter surgido por causa de alguma recém-separada, completamente perdida e distraída como eu fui um dia...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um colchão velho...

As minhas reflexões surgem na maioria das vezes de maneira inusitada!
A semana passada estava deitada em minha cama, em meu colchão velho (ele já tem quase nove anos... ☺)... E me senti tão feliz!
De repente agradeci a Deus, por estar ali deitada naquele colchão... ☺
Na semana anterior eu havia passado o maior apuro!
Eu e meu marido resolvemos trocar o telhado aqui de casa. Quando o pedreiro descobriu uma parte do telhado, se formou o maior temporal. Ele então cobriu tudo com plástico e foi embora, pois não seria mais possível trabalhar naquele dia.
A chuva começou torrencial! Eu verifiquei se havia alguma goteira, mas estava tudo normal.
Então continuei com meus afazeres de casa, antes de sair pra trabalhar.
Escutei o barulho da chuva forte: mas para mim era apenas o barulho da chuva lá de fora...
Então, resolvi ir ao meu quarto (nem sei por quê...). E me deparei com uma cena assustadora pra mim: a minha cama estava literalmente com uma “cascata” em cima dela... ☺
A chuva forte estava descendo através do buraco do lustre! Eu corri, peguei um balde, uma bacia. Mas nem os dois foram capazes de deter aquela aguaceira toda! Era preciso tirar o colchão do lugar.
Mas ele é daqueles colchões Box, bem pesado! Eu sozinha, não conseguiria movê-lo.
Liguei para o meu marido e fui correndo buscá-lo no serviço.
Então tiramos o colchão do lugar. Enxugamos aquela aguaceira toda que se formou (a mesma já estava chegando ao quarto do nosso filho e indo pra sala). E chamei o Sr. Antonio - o pedreiro, de volta (pra cobrir novamente o telhado com o plástico que a tempestade de vento havia tirado). Depois disso fui trabalhar, agradecendo a Deus por ainda estar em casa quando tudo aconteceu, pois caso contrário, não seria só o colchão que estaria molhado, mas a casa toda...☺
Resumindo: o meu velho colchão ficou em pé secando por dois dias.
No primeiro, formou-se uma poça d’água quando ele foi colocado em pé. Achei que era um caso perdido...
Por “dois dias”, minhas noites foram “um calvário”. ☺
Na primeira, resolvemos dormir num colchão inflável que temos.
Nossa! Que coisa horrível! O colchão mexia cada vez que eu respirava. E quando a gente se mexia? Era o maior barulhão!
Passamos uma noite de cão! Se bem que a nossa cachorra Serena parece ter noites bem melhores do que aquela... ☺
No outro dia, eu resolvi dormir no Box do meu colchão. Foi outra noite daquelas... E ainda por cima, eu escutava o barulhão que o  meu marido fazia, cada vez que ele se virava no “bendito” colchão inflável!
Após dois dias, resolvemos colocar nosso “velho” colchão no lugar.
Ele parecia haver secado completamente (acho que porque esse tipo de colchão é oco por dentro). Não sei se as molas enferrujaram... Qualquer dia desses a gente descobre... ☺
Então coloquei um lençol limpo, fronhas limpinhas e fomos dormir...
Nossa! Que alegria eu senti!
Agradeci a Deus naquele dia por aquele colchão velho: mas que estava me dando tanta alegria...☺
E, a vida da gente é assim: às vezes temos tantas coisas que nos fazem felizes, que estão sempre com a gente!
Mas só diante da possibilidade da perda, é que passamos novamente a enxergar, e a dar o devido valor à elas...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando se tem um amigo...

Foto tirada ao entardecer  (de um casal anônimo) , em visita à casa de praia.
 Na semana passada, em uma viagem de férias para a praia aproveitamos para rever um amigo.
Ele é nosso vizinho, mas já está há bastante tempo em sua casa na praia.
Como íamos pra mesma cidade, aproveitei e liguei pra ele para nos reencontrarmos.
Ficamos muito felizes em revê-lo!
Ele nos disse que foi pra ficar apenas uns dois ou três meses (para fazer uma reforma na sua casa da praia).
Mas foi ficando, ficando... E já faz oito meses que ele está por lá!
Nossa! Espantei-me quando ele nos disse que já estava lá por todo esse tempo!
Pra nós, era como se o tivéssemos visto apenas há alguns dias...
Então comecei a refletir sobre a amizade.
Quando se tem um amigo, meio que parafraseando aquela música: o tempo e a distância são fatores insignificantes.
Diante da amizade, não existem pontos finais. Apenas vírgulas ou reticências ...
A amizade é atemporal. 
A distância apenas introduz uma pausa. 
Quando há o reencontro, a amizade aflora novamente com toda a sua força!
Lembrei-me então de todos os meus amigos...
Amigos presentes e amigos distantes.
Amigos que fiz ao longo de anos! 
Amigos vizinhos, amigos de infância, amigos de fé, amigos de escola, da faculdade; amigos do trabalho, do clube, da ginástica; amigos do ônibus, amigos virtuais. Enfim, amigo(a)s!
Como é bom ter amigo(a)s! 
E como é bom quando o sentimento de amizade aflora!
É um sentimento que aquece a alma e o coração... Que faz com que nos sintamos acolhidos.
E onde quer que estejamos: sintamo-nos em casa, sempre...
Que Deus abençoe a todos os meus amigos!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um simples pé de amora...

Anteontem, aproveitando nossos dias de férias, eu, meu marido e o Pedrinho (no seu carrinho) fomos dar um passeio num parque pertinho da nossa casa.
O parque tem várias árvores frutíferas plantadas.
É um local muito agradável e tranquilo, mas que acaba ficando meio esquecido por conta da nossa correria do dia-a-dia.
Nem sempre tem frutas, pois depende da época de cada uma. Então saímos só pra andar, sem nenhuma outra intenção.
Conforme caminhávamos, fomos nos deparando com várias amoreiras: carregadinhas de amoras!
Que coisa linda!
Paramos e começamos apanhar as frutinhas. Não dava pra levar pra casa, pois estávamos desprevenidos (sem nenhuma embalagem para acondicioná-las).
Então começamos a saborear as frutas ali mesmo, direto do pé, sem lavar nem nada!  Que delícia!!
Pode parecer meio anti-higiênico para alguns. Mas que prazer poder saborear uma fruta direto do pé!
E o Pedrinho ali nos olhando e querendo também.
Olhando para aqueles olhinhos "pidonhos" achei que não faria mal algum ele também comer a fruta direto do pé.
Ele adorou!  Pedia uma atrás da outra.
Estavam uma delícia: doces feito mel!
E ficamos ali por um bom tempo, comendo as amoras.
O Pedrinho se lambuzou todo: saiu com a boquinha roxa...
 E eu e o Rogério com as línguas roxas também (mostrando um pro outro,  feito crianças).
Voltamos pra casa: felizes e planejando voltar lá noutro dia com uma sacolinha  para fazer a colheita.
Ao me lembrar, parei pra pensar em como as coisas simples da vida nos fazem felizes...
Mas com a nossa correria diária, acabamos nos atropelando e esquecendo-nos de simples prazeres: como comer uma fruta no pé, sair caminhando sem pressa por aí...
Tomar um banho de chuva num dia de calor...  É como lavar a alma... como é gostoso!
E anteontem, um simples pé amora me fez lembrar de todos estes presentes que Deus nos dá diariamente.
Hoje, a minha oração é de gratidão e também pra pedir perdão: por ser agraciada todos os dias, e por deixar que a rotina diária me faça esquecer de todas estas bênçãos... 

sábado, 6 de outubro de 2012

O calor humano...

Imagem extraída do Google
Essa última semana, saímos em viagem de férias. 
Dei uma pausa no meu "carregamento de pedras"... (vide postagem anterior).
Viajamos para uma cidade em que as águas são quentes.
Nossa! E como são quentes! 
Tinha dia que não conseguíamos entrar em algumas piscinas, conforme o horário! 
Nos esbaldamos naquelas águas...
São águas relaxantes, e deu pra descansar bastante.
Mas, hoje venho não para falar sobre o calor das águas, e sim sobre calor humano.
Eu pude observar, que o calor humano do povo daquela cidade é inversamente proporcional ao calor de suas águas...
O povo é um tanto desconfiado, meio fechado... E a maioria não faz questão de ser cordial e hospitaleira.
Eu e meu marido conversamos com outros turistas, e os mesmos notaram essa peculiaridade.
Estranhamos um pouco, pois em nossas outras férias já fomos para várias cidades do nordeste, de Minas -  e o povo em geral é totalmente diferente!  
São pessoas que adoram acolher, receber!   Lá, sim, sentimos o verdadeiro calor humano...
Eu sou paulista (alguns acham os paulistas mais contidos também). Mas amo fazer amizade, conversar com as pessoas e ser bem acolhida. E acolher também!
Mas respeito à cultura de cada região. 
Entendo que é o jeito de ser do povo de lá. E é claro que existem as exceções!
Enfim,  hoje fica aqui a minha homenagem e a minha admiração ao povo nordestino, ao povo mineiro e a todos os outros, que transbordam calor humano e nos fazem sentir em casa...