Já fazia algum tempo que eu não sentia aquela “coceirinha”, que é como eu chamo a vontade de escrever...
Depois da pandemia, não ando muito
inspirada. Só escrevo quando bate realmente a vontade!
Mas hoje é um dia muito especial
para minha família: é o Dia Mundial da Adoção. E invariavelmente neste dia,
lembro de como Deus nos abençoou, com a chegada do meu filho mais novo!
Tudo volta à minha memória, como
foi há quase treze anos... Lembro da emoção e do amor que sentimos, quando o
conhecemos! Como se fosse hoje...
Quando olhamos em seus olhinhos
sorridentes, enxergamos naquele momento, o nosso filho!
O vimos pela primeira vez - com os
olhos do amor!
Hoje já chorei ouvindo uma música
de uma amiga minha do Face, que também é mãe do coração (https://youtu.be/0O7UgZ0KuAQ?si=6lFANFfM7pQN-M_h).
Ela se tornou mãe pela adoção tardia (sua filha já tinha mais de 7 anos, quando
chegou). Chorei, porque ela conseguiu transmitir com sua música, todo o amor,
pertencimento e entrega que envolvem a adoção. Ela diz:
“- Não, você não tem o meu DNA. Mas
quem precisa disso para amar?”.
E é a mais pura verdade! Quem
precisa de DNA para amar?
Hoje também me emocionei, ao falar
com um amigo, que também é pai do coração.
Me emocionei, quando em uma
mensagem a respeito do Dia Mundial da adoção, ele me disse:
“- Ah, é hoje!!! Que maravilha, né?
Agradeço todos dias por ter conhecido vocês e ao Pedrinho, né? Kkkkk!!”.
Essa é uma outra longa história,
que já escrevi a respeito (https://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com/2021/05/e-assim-deus-escreve-outra-linda.html)!
Me aqueceu o coração, saber que
através da nossa história pude desmitificar a adoção, e colaborar para que
outra família fosse formada, através dela.
É engraçado, porque a adoção
geralmente está associada a infertilidade. Muitas pessoas resolvem adotar, por
serem incapazes de gerar. Confesso, que eu mesma decidi adotar, após
entrar na menopausa, precocemente.
Porém, ao mesmo tempo, chega a ser
contraditório - porque se pararmos para pensar, a fertilidade e a adoção estão
intrinsicamente ligadas: é preciso ter um coração extremamente
“fértil” e destituído de preconceitos, para adotar!
A adoção nos permite amar de uma
maneira totalmente despida de ressalvas ou reservas: o Amor simplesmente AMA,
independentemente do DNA.
E é um amor livre, que independe do
ventre para florescer. Simplesmente brota em nossos corações! E quando nos
damos conta, aquela criança ou adolescente, parece que sempre fez parte de nós!
Um filho adotivo vai nos dar muitas
alegrias, muito orgulho e algumas vezes, muito trabalho, também. Como qualquer
outro filho, a despeito do modo que foi gerado!
A maternidade e a paternidade
requerem esforço, dedicação, proteção e acima de tudo, amor
incondicional.
“Adotar é ser livre profundamente. Não se deixar contaminar pelo preconceito contra a adoção é a grande liberdade, que gera mais liberdade. Os pais adotivos têm em suas mãos a oportunidade de reagir amorosamente às incompreensões de quem tem pré-conceitos com a adoção. A chama do amor de quem adota incinera a pequenez dessas bobagens. Por isso, vestem a camisa da adoção em todas as ocasiões: na família, entre os amigos, na escola, no trabalho, na sociedade. Filho é filho e o que o faz filho é o amor”. Sávio Bittencourt
Eu sempre digo que a adoção é uma bênção
e um privilégio.
Hoje, neste dia tão especial - glorifico
a Jesus pela vida do meu filho!
E agradeço a Deus, pela “fertilidade” que Ele gerou em meu coração!
Viva o Dia Mundial da Adoção!💝
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ResponderExcluirYour blog has been instrumental in broadening my perspective.
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