Imagem extraída do Google
Na semana passada, eu estava voltando pra casa, caminhando apressada.
Cansada... Como tenho me sentido todo final de tarde. E ainda por cima,
com uma baita enxaqueca.
Passou por mim, uma mulher de cabelos grisalhos, que me olhou curiosa. Se
não me falha a memória, creio que lhe disse “boa tarde”: é o meu costume,
quando alguém passa por mim, com um olhar mais atento. Eu já ia descendo
a rua, quando ela me chamou e me perguntou se era eu quem havia escrito aqueles
dois livros?
Na hora, me lembrei de uma conversa que tive com minha vizinha de longa
data, a Maria.
Outro dia, quando voltava do trabalho, paramos para conversar, e ela me
disse que tinha uma amiga, que tinha lido meus dois livros (emprestados por outra
amiga em comum). E que havia gostado tanto, que queria me conhecer. Ela mora na
rua de cima de minha casa; e eu prometi, que quando tivesse um tempinho,
passaria lá pra dar um “oi”! Pois bem, o destino adiantou um pouco o nosso
encontro! ☺
Respondi-lhe que sim, que os livros eram meus. Então ela me disse que
queria muito me conhecer pessoalmente. Que havia lido os dois livros, e que
tinha gostado muito de tudo o que eu havia escrito! E por isso queria tanto me
conhecer!
É claro que fiquei muito feliz! Foi um encontro gostoso e gratificante!
Esse retorno por parte dos leitores faz toda a diferença para mim! É o que dá
sentido à minha escrita!
Ouvir frases como: “O que você escreveu me tocou muito!”, ou “o que você
escreveu, me ajudou a superar...”. Ou, “você consegue descrever o nosso dia a
dia, as alegrias e as mazelas das pessoas!” - toca fundo a minha
alma!
Vejo, que o que escrevo, de alguma maneira toca o coração das pessoas, e
faz diferença na vida delas.
E escrevo porque gosto! Escrevo porque preciso escrever! Porque a escrita já
faz parte de mim - está entranhada em meu ser! Escrevo, porque muitas vezes desopila meu fígado, desafoga a minha alma!
Apesar de ser uma pessoa alegre por natureza, nem sempre minha vida é um “mar
de rosas”. Tenho minhas lutas e provações como qualquer ser humano.
Algumas vezes, posso até fazer uma analogia
da minha vida com uma certa situação: aquela em que esticamos o
plástico. Ele estica, fica com uma
estria de plástico mais fino, e se você puxar mais um pouco, aí ele arrebenta! Já
me senti assim várias vezes ao longo de minha vida.
Quando vivo meus “vales”, a escrita me ajuda a superar.
É como se eu falasse pra mim mesma: vá em frente, você pode, você consegue!
– Veja o quanto já passou, o quanto já superou, e o
quanto já conquistou!
E escrevendo, muitas vezes também, a minha vida passa como um
filme: tudo o que vivi até então... Coisas boas e ruins. Tantos
erros... Mas tantos acertos também! E quanto tenho aprendido ao longo dos anos
com tudo isso!
Através de tudo que vivenciei e vivo, Deus vai me lapidando. Aparando minhas
arestas. Mostrando-me, que mesmo em meio às lutas, as provações e aos “vales”,
Ele sempre esteve comigo, sempre me sustentou e sempre me levantou!
Escrevo também, sobre minhas alegrias! Sobre o Amor que sinto pela minha
família! Amor tão grande, que transborda, extravasa, e que às vezes tenho que
eternizá-lo, simplesmente escrevendo!
Escrevo também, sobre minhas trapalhadas, minhas distrações.
Sobre histórias que observo ao longo da minha “caminhada”.
Histórias interessantes, de pessoas interessantes! Algumas cômicas,
outras nem tanto. Mas todas, histórias de vida!
História de gente: gente comum, assim como eu. Que tem falhas,
limitações. Porém, que está aí na batalha, lutando vencendo ou perdendo... Enfim,
vivendo!
E assim, vivo eu... Vendo, vivendo e escrevendo...
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