Imagem extraída do Google
Muita
coisa aconteceu desde que escrevi aquela primeira crônica sobre o aeroporto...
Alguns clientes partiram... Dentre eles a
D. Sueli e o Pica-Pau. E partiram muito de repente! Deixando
saudades em todos nós. Por um bom tempo, vai ficar aquele vazio quando vier à
lembrança o jeito alegre da D. Sueli. Ou, do Pica-pau dizendo que iria virar
Batman no fim de semana (ele dizia isso, porque iria sair com sua moto
pelas estradas, depois de tomar umas e outras...). Enfim, é a vida!
Hoje
o Sr. Rosa esteve aqui na agência. Como sempre, sem pressa, na maior
calma e sem estresse! Admiro o jeito dele! Sempre brincamos, que pra
morrer de repente, ele vai levar pelo menos um mês! J
Novas
histórias, novos personagens e novos apelidos surgiram. Tem o “Zóiudo”, que vem
sempre à agência pagar as armazenagens e é meio metido a Dom Juan... De
tanto que ele cantou a vigilante que trabalhou com a gente, quase apanhou certa
vez...
Alguns
apelidos, eu esqueci de citar na primeira vez que escrevi. Tem o Pit Bull, o
Aranha, Gargamel, Magrão, Martinha, Tetê, Tetezona, Pérola Negra, Cabeludo, Lú
Patinadora, Namoradeira, Biro-Biro, Smith, Pescoço e toda aquela
variedade que citei anteriormente! Apelidos para todos os gostos!
Tem o
"Chiquinho do queijo", que atualmente está ganhando mais dinheiro
vendendo queijo, do que trabalhando no aeroporto. Seus queijos são uma delícia,
e ele vende mais de 200 kg de queijo, em cada pedido!
Tem
o Rubão, o “faxineiro feliz”: que anda sempre sorridente pelos corredores e de
vez em quando quase atropela os transeuntes! Ele entra no banheiro, dá uns
gritos de alegria, e depois sai dando "cavalo de pau" com o
carrinho de produtos de limpeza. Deve ter alguma coisa nos banheiros do
prédio, pois o antigo faxineiro agia de maneira similar - do mesmo modo
engraçado e aloprado! J
De
vez em quando presenciamos uns "barracos" homéricos! J
Certa
vez, um senhor chegou e pegou a senha para atendimento prioritário. Os clientes
que estavam na fila reclamaram, porque ele não era idoso. Então, ele disse que
era deficiente, pois tinha uma perna mecânica.
- E
não é que um dos despachantes quis que ele mostrasse a perna para provar o que
estava dizendo? O homem se ofendeu, e com razão! Aí foi aquele bafafá! E o mesmo
dizia que o despachante não era médico pra ele ter que mostrar a perna!! Esse
foi um episódio tragicômico e nos lembramos dele por um bom tempo!
Noutra
vez, um senhor queria entrar na agência e a porta giratória começou a travar. O
vigilante pediu que ele deixasse os objetos de metal na caixinha. Ele foi
ficando bravo, porque a porta acusava vários metais! Começou a xingar. Ameaçou
até tirar a roupa! Deu um "piti"!! J Por fim, tirou o cinto e entrou na
agência. Começou a dizer impropérios para os vigilantes. Os ânimos se
exaltaram! Ele fez ameaças, e por fim acabou indo embora. Passados alguns dias,
o Sr. Antônio que é o vigilante da hora do almoço, nos disse que viu o sujeito
no mercado municipal. E que quando ele o viu, ficou branco e virou
"pó"! Acho que por medo, pois na agência ele havia feito várias
ameaças e bancou o valente. Creio que foi tudo da boca pra fora, porque no
final das contas, acabou fugindo assustado! J
Têm
clientes e histórias pra todos os gostos!
Tem cliente que vem à agência apenas pra tomar um ar condicionado (fugindo do calor que está lá fora), ou só pra fazer hora... J
Tem cliente que vem à agência apenas pra tomar um ar condicionado (fugindo do calor que está lá fora), ou só pra fazer hora... J
Tem
uma garota que vem pagar os ICMS de uma empresa, e sempre aproveita pra tirar
um cochilo. Outro dia, ela até passou um esmalte nas unhas enquanto
esperava... J
Tem
outro cliente, que vem à agência, muitas vezes só pra conversar mesmo. Nem tem
nada pra pagar. Algumas vezes desabafa sobre seus problemas pessoais com a
gente. Noutras vezes, conta seus “causos”. Ele sempre tem muita história pra
contar!
Tem
uma cliente - a Maria Nilza - que é operadora de empilhadeira, e que vem agência sempre feliz!
Quando perguntamos se está tudo bem, ela responde: - Se melhorar vira festa!
Que modo gostoso de encarar a vida! J
Tem
a D. Aurora, que é uma senhora de cabelos brancos, já com certa idade. Bem
frágil, quando se olha num primeiro momento. Mas a mulher é valente! É
caminhoneira já há muitos anos! E só dirige caminhões grandes, tipo carreta. Já
viajou o Brasil todo com seus caminhões! É uma pessoa admirável! Fico espantada
com a sua coragem!
Ah!
E tem o Noedir: que é nosso vigilante já há muitos anos! Está sempre de
bom humor e leva tudo na esportiva. Está sempre sorrindo! Não perde a calma por nada. É o vigilante
“sorriso”! J
Bem,
esses são alguns personagens que fazem parte do meu cotidiano. Se fosse citar
todo mundo, ficaria um tempão aqui escrevendo!
É
claro, que no meu dia a dia nem tudo são “flores”! Meu trabalho é
corrido e estressante às vezes!
No
entanto, com tantas histórias, tantos personagens, e tantos apelidos - eu, que
sou observadora, me divirto!
E
citando mais uma vez aquele velho ditado: “a gente ganha pouco, mas se
diverte!”. J
****Quem quiser conhecer a crônica anterior sobre o aeroporto, é só clicar na ferramente de busca, logo acima à esquerda da tela: Um aeroporto... e muitos apelidos!
Obrigada, por vc fazer parte da minha história de vida e compartilhar esse carinho. Se melhorar vira festa. E está tudo lindooo
ResponderExcluirLindo! Realmente esse aeroporto tem história kkkk
ResponderExcluirAdorei Adelisa, muito divertido mesmo. São tantas histórias que temos que é gostoso depois ler. Eu sou discreto, pois não fui citado...kkkkkkkkkkkkkk bjs
ResponderExcluirValeu, muito lindo
ResponderExcluirLi tudo e adorei! Como diria Serginho Groisman, muitooo bommmm
ResponderExcluirLá vem o Rubão com o seu carrinho. Taca lhe o pau...taca lhe um sorriso nesse corredor Rubão.
ResponderExcluir[…] isso é o que importa. Adelisa Silva...parabéns. ah, vamos exportar o sorriso do Rubão. Isso é o que importa.
Adorei.
ResponderExcluirParabéns muito bom....
ResponderExcluirÉ verdade Adelisa, trabalhando há dois anos e quatro meses no aeroporto, atesto a sua crônica, pois estive presente em alguns episódios que jamais irei me esquecer, entre eles o tiozinho do "piti", e as brincadeiras da dona Sueli, impossível apagar da memória!
ResponderExcluirSua crônica ficou ótima, parabéns!