Outro
dia à caminho do trabalho, ao atravessar a avenida, deparei-me com uma imagem
que me chamou a atenção: em meio ao chão de paralelepípedos, uma florzinha
minúscula teimou em brotar! Naquele solo árido e infecundo, aquela minúscula
flor conseguiu forças pra desabrochar!
Aquilo
me chamou a atenção e registrei a imagem com o meu celular. Em minha mente, fiz
várias analogias de imediato. Como aquela florzinha, em uma época de minha vida
encontrei-me em solo árido...
E
tive que fazer uma escolha: ou eu me dobrava diante as circunstâncias e
permanecia no “chão” com minhas dores, minhas angústias, meu cansaço e desânimo.
Ou, com todas as minhas forças me
levantava e seguia em frente! Com a ajuda de Deus, eu escolhi a segunda opção!
É
curioso, mas no mesmo dia em que vi aquela cena, fiz um curso em meu trabalho
sobre o tema “resiliência”.
Resiliência
é a capacidade que as pessoas têm de se “levantar”, de resistir em meio às dificuldades,
perdas ou tragédias da vida. As pessoas foram comparadas ao bambu, que diante
do vento e das tempestades, enverga, mas não quebra. E depois volta ao normal,
com toda a sua força!
Assim
como o bambu, ou como aquela florzinha, somos nós!
Na
vida, muitas vezes nos deparamos com provações, dificuldades, sofrimentos, mas
cabe a nós: nos prostrarmos, ou resistir e levantar em meio às quedas!
Em
minha vida, tenho um exemplo que é muito forte pra mim: minha irmã Ricardina,
mãe da minha amada sobrinha Juju. Ela teria todos os motivos pra ter se
entregado à tristeza, ou desistido da vida - após a partida tão trágica da Juju.
Mas não! Ela escolheu seguir em frente, vivendo um dia de cada vez. Começando
coisas novas e realizando-as em memória da Juju. É claro que ainda sofre, ainda
chora sua perda tão grande e irreparável. Mas escolheu viver, e seguir em
frente. Escolheu desabrochar em meio às pedras...
E
essa imagem tão simples e tão linda ao mesmo tempo, eu dedico a ela, e a todas
as pessoas que enfrentam dores e dificuldades!
Lembrem-se sempre: Deus nos fortalece a cada dia, para não permanecermos prostrados, no
“chão”! Mas, nos capacita, para que possamos extrair forças de onde nem imaginamos.
Para “desabrocharmos” firmes, com todas as nossas forças, em meio às pedras!!
Para “desabrocharmos” firmes, com todas as nossas forças, em meio às pedras!!
*Este post eu dedico a você Rica, com todo o meu amor...
Obrigada Dê! Te amo!
ResponderExcluirbjs
Rica
Vc tem toda razão mãe!!! Te amo bjo.
ResponderExcluirQuando perdi meu irmão Miguel, vítima de meningite, foi um golpe terrível que me levou por terra,não conseguia entender e aceitar como que uma pessoa estava bem de saúde e de repente adoece e em quatro dias estava sepultada! A dor e a tristeza, coroia a minha alma e a cada dia me levava mais ao fundo do poço, pois já estava bebendo e mal conseguia trabalhar!
ResponderExcluirUm encontrei-me com um amigo, que ao me ver naquela situação, ficou muito penalizado e pediu para orar por mim, e naquela oração ele pedia pára Jesus vir ao meu encontro e me desse paz, e falou me que somente Ele poderia me ajudar naquele momento, pois eu ainda não conhecia o amor verdadeiro de Deus! Por preparação de Deus naquele final de semana, tive forças de ir um a uma reunião de Jovens,e eles oraram por mim, ali encontrei a libertação da minha alma, pois quando oravam, senti o as mãos de Jesus me tocar e me abraçar!
Senti um calor tão forte me envolver e um fogo que queimava o meu coração, que tive certeza, era Jesus que estava ali naquele momento! E pedi a Ele que tivesse misericórdia de mim e me ajudasse a me levantar e caminhar, pois eu não conseguia mais! Ele me tocou com a sua misericórdia e me libertou, quando terminou aquela oração, eu já não era mais o mesmo! Jesus me deu forças para entender e aceitar a morte do meu irmão, hoje louvo e glorifico a Deus, por tudo o que tem feito por mim!
Adelisa, ao ler este texto, senti no coração de dar este testemunho, para a honra e glória do Senhor,pois um dia já fui como aquela plantinha, caído ao chão,e só consegui me levantar, quando consegui encontrar me com Deus!
E quando a pessoa é atéia-agnóstica, tira as forças de onde?
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