O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Infância...❤

Ontem, ao ver tantas fotos de crianças - e fotografias antigas -, lembrei-me da minha infância com saudades...
Lembrei-me do tempo em que minhas maiores preocupações eram com as notas do boletim da escola, ou com a lição de férias, que eu sempre deixava pra fazer na última hora! 😄
Lembrei-me com saudades das brincadeiras com os meus irmãos e com as crianças da rua...
Época em que éramos inocentes, e que nós meninas - brincávamos de boneca até os quatorze anos... Pelo menos, eu brinquei! 😄
Lembrei-me dos meus livros de contos de fadas, que eu lia, e vivia tudo nitidamente! E nas histórias que eu lia, eu sempre era a heroína!  
E como minha imaginação era fértil! Eu viajava naquelas histórias!
Lembro-me também, que eu inventava histórias mirabolantes para meus irmãos mais novos, e minha amiga Sofia! 
Deixava presentinhos escondidos, e lhes dizia que tinha sido um certo coelho que havia deixado! Se não me falha a memória, o nome, era Gimba. E elas, mais novas, em sua inocência, acreditavam em tudo!
Naquela época, como hoje, já se falava em fim de mundo.  Eu, com medo de ficar sem comida -  caso o mundo acabasse mesmo - estoquei leite em pó, Nescau, acho que algumas bolachas, e as goiabas do quintal lá de casa.
Escondi tudo numa caixa, e guardei em cima do telhado de um “puxadinho” que tinha no quintal.
Resumo: o mundo não acabou, e as goiabas acabaram apodrecendo, e estragando tudo!  😆
Ontem ao tomar o café da tarde, meu marido ensinou nosso filho a molhar o pão no café com leite. E ele adorou!
Então me lembrei das minhas “sopinhas” de pão ou bolacha, com café com leite. Em que eu picava tudo dentro do copo, e comia com a colher... Que delícia! Já havia me esquecido de como era gostoso!
Dos bolinhos de chuva, nas tardes de chuva... Dos bolinhos de arroz com cebolinha e orégano,  que a minha mãe fazia quando éramos crianças... E que eu adorava!
Hoje, sempre que posso, faço bolos e guloseimas para a criançada aqui de casa: meu filho mais novo e meus dois netinhos! E bolinhos de chuva, também!
Qualquer dia desses, preciso fazer também os bolinhos de arroz... Que tem aquele gostinho especial, que me remete à minha infãncia!
E ainda que os anos tenham se passado, e a criança que eu fui tenha ficado lá atrás -  em minha lembrança e minhas memórias -  eu revivo um pouco daquela alegria, ao olhar para o meu filho e para os meus netos!
Eu volto à ser criança, ao ver suas brincadeiras, suas “tiradas” engraçadas... Ao ver seus olhinhos brilhantes, ao ganhar o presente tão esperado!
Ao vê-los acreditar em sua inocência -  nas mesmas histórias que eu também, um dia acreditei!
Ao ver o amor refletido em seus olhinhos, desde tão pequeninos... 
E nesses momentos esqueço completamente, dos problemas e as preocupações que a vida adulta nos traz... E volto a ser aquela menina inocente e sonhadora que outrora, um dia eu fui...
As crianças deixam os nossos dias mais brilhantes, leves e felizes! Nos trazem esperança com seus sorrisos...
São presentes preciosos de Deus!

"Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!”.
                                                                                               Meus oito anos - Casemiro de Abreu

4 comentários:

  1. Também viajei agora! Ter uma infância feliz é um privilégio. Gracas a Deus fomos abençoadas!!!

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  2. Ser mãe é reviver a infância junto com nossos filhos. Realmente muito lindo. Ainda temos aquela criança dentro de nós, a diferença é que nossos sonhos mudaram. Não sonhamos mais para nós é sim para nossas crianças.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Sofia H. C. Fracalossi14 de outubro de 2017 às 17:55

    Histórias narradas pela escritora Adelisa Maria Albergaria Pereira da Silva, me deixa ligada/animada/antenada ao nosso cotidiano pq nos remetem ao dia a dia de cada um de nós, no qual não percebemos e lendo, quase sempre, nos incluimos lembrando nos de algo semelhante que nos submetemos nesta vida diária e em algumas vezes ao passado trazendo lembranças inesquecíveis...Através destas lembranças devemos agradecer ao Senhor Jesus pelas maravilhas propostas no decorrer de nossa existência!!!

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