
Imagem extraída do site: http://www.panelaterapia.com/2011/01/meta-2011-fim-do-quarto-da-bagunca.html
Via de regra, não sei se isso ocorre com a maioria das pessoas, mas como eu sou imediatista (e tudo que começo, não vejo a hora de terminar) uma das cosias que mais me angustiam, é o "projeto" adiado ou inacabado.
Isso se aplica, desde as coisas que são consideradas importantes em minha vida, até às mais banais em meu cotidiano.
O dia 27 de agosto último, foi um dia de alívio e vitória pra mim, pois finalmente terminei um curso que havia começado em 2007; e que eu deveria ter terminado em dezembro do ano passado (mas por uma série de intempéries que passei entre 2009 e 2010, não consegui). No dia, dei Glórias a Deus pela missão cumprida!
E pode parecer bobagem: mas estes últimos dias, parece que tirei um fardo de minhas costas! Pois anteontem comecei a arrumar um quarto aqui de casa - que parafraseando Rubem Alves - bem poderia ser chamado de "quarto de badulaques"...
Sabe aquele cômodo, em que a gente vai amontoando tudo que ainda não sabe onde vai pôr, ou que está com preguiça de guardar no lugar certo?
Pois era assim que esse quarto se encontrava: todo desarrumado, numa espécie de caos, onde havia de tudo, mas não se encontrava nada.
Anteontem eu dei uma basta! Me lembrei até daquela música "it's now or never", quando comecei...☺
Eu estaria mentindo, se dissesse que nunca piquei tanto papel em minha vida! Porque já fiz esse tipo de arrumação outras vezes...
Mas me coloco a pensar como é incrível a capacidade que o ser humano tem de acumular papéis e coisas inúteis...☺
E assim foi: pica uma papel aqui, separa outro ali.
Organiza uma coisa aqui, outra ali...
E o caos foi indo embora, dando lugar à um quarto arrumado (que seria um "escritório", depósito e afins).
É engraçado, mas ao fazer esta simples faxina, foi como se estivesse colocando em ordem, algo que dentro de mim, que também estava meio "bagunçado"...
Hoje me sinto aliviada, pois o que havia sido adiado, finalmente foi terminado (ou quase - ainda falta a parte do meu marido...☺).
Mas eu creio que as nossas "bagunças" cotidianas refletem um pouco (ou muito) do que se passa em nossa alma, em nossa mente e em nosso coração...