O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Amigas... Sempre! ♥

Eu sempre acreditei que a felicidade, na verdade consiste, nos momentos felizes que temos o privilégio de vivenciar.
Na última sexta-feira vivi um momento de genuína felicidade: reencontrei uma amiga muito querida e suas filhas (e seus familiares) que há mais de vinte anos não via!
Minha amiga Quezia e sua filha Andresa encontraram-me no Facebook. Que alegria eu senti com esse reencontro!
Então, ela me convidou para o aniversário das suas netas, para nos vermos pessoalmente. Seria a oportunidade de ver todo mundo junto ao mesmo tempo!
Quando cheguei ao local da festa e vi a Juliana, sua filha mais nova  (que na minha memória ainda era uma menininha loira, com os cabelos encaracolados) já uma mulher - senti-me emocionada! Ao entrar no salão, vi o Silas, o seu marido. Já ia cumprimentá-lo quando avistei a Quezia de costas, na cozinha. Não resisti, e brinquei lhe dando um cutucão na cintura.
Abraçamo-nos emocionadas! Rimos abraçadas... Que emoção! Parece que o tempo havia voltado,  e que éramos as mesmas jovens amigas de vinte anos atrás! Quanta coisa pra contar! Quanta emoção!
Algum tempo depois, chegou a Andresa. Mais emoção!! Hoje ela é uma mulher, mas o seu jeito meigo de menina em nada mudou...
E o tempo realmente pareceu voltar atrás... Começamos a lembrar do passado e das nossas peripécias com as crianças.
Éramos muito amigas, da época em que morei em Itu. Ficamos amigas, através das nossas crianças: minha filha Natália e as suas filhas Andresa e Juliana estudavam juntas no pré-primário. Nossas meninas se tornaram amigas inseparáveis, e nós também!
Tínhamos vinte e poucos anos. Éramos jovens e meio alopradas! Na verdade, acho que somos até hoje! 
As duas, donas de casa. Nem eu e nem ela dirigíamos, mas me lembro de que andávamos com as crianças por toda a cidade! Pelos parquinhos, centro da cidade, posto de saúde, campings. Numa fazenda perto de nossas casas, onde buscávamos leite de vaca purinho, quase toda tarde.
As meninas brincavam juntas, ora em minha casa, ora na casa dela.
Enquanto as crianças iam pra escola, íamos juntas a um clube de mães. A maioria das alunas eram todas senhorinhas. As únicas jovens do grupo, éramos nós! 
Aprendemos crochê, pintura. Aprendemos a fazer umas florezinhas de crochê - e como lembramos juntas - as minhas saiam pequenininhas, e as dela bem grandes. O engraçado é que fazíamos com  mesmo número de pontos. Mas a D. Cordélia dava umas broncas, pelo tamanho que saiam as suas flores...   Fiz tantas toalhinhas e panos de prato!  Sinto não ter guardado nenhum de lembrança...
Vivenciamos tantos momentos engraçados, juntas!
Certa vez fomos ao centro da cidade com as meninas, e a Natália minha filha, que era distraída e meio desastrada esbarrou numa banca de roupas em promoção. Caiu tudo na calçada! Eu passei a maior vergonha, e a Quezia caiu na gargalhada, enquanto a dona da loja nos xingava!
Numa outra vez, inventamos de levar as meninas na Cidade das Crianças (que é um parque temático). Estávamos no ponto, esperando o ônibus.  Quando o mesmo parou, subi na escada  para pedir uma informação.  O motorista deu partida, e lá fui eu, dentro do ônibus.  Desci no próximo ponto e voltei esbaforida pra reencontrá-las! A Natália, coitadinha, estava lá no ponto chorando apavorada, pensando que eu tinha ido embora, e a Quezia como sempre, só na gargalhada! 
Numa outra vez, inventamos de levar as crianças num camping. Lá fomos nós com as meninas, e o seu sobrinho Rafael. Fomos de circular, descemos em uma estrada de terra, e andamos uns dois quilômetros para chegar ao local. Não era propriamente um “camping”...
Lembro-me que o único atrativo do lugar, era a piscina. Tinha até algumas galinhas soltas no local.  E não é, que lá estávamos nós, “belas e formosas” na piscina, quando vejo uma galinha com uma sacolinha no bico passar correndo por mim?  Tive que correr atrás da "bendita", pois naquela sacolinha estavam as bolachas que eu tinha levado para as crianças comerem... 
Pra encerrar o nosso legítimo programa de índio, na volta, tive que carregar a Natália no colo dormindo por aqueles dois quilômetros de terra... 
...
E assim o tempo foi passando, em meio a todas as nossas peripécias!
Mudei de cidade. Nos visitamos algumas vezes. Inclusive, na última vez em que estive na sua casa, a Natália conseguiu cair em todos os tapetes de crochê que a ela tinha em casa... E dessa vez... Mais gargalhadas!
Em algum momento de nossas vidas, nos perdemos...  Perdemos o contato. Nem sei bem como, e nem o porquê!
Passamos aproximadamente, vinte anos sem nos vermos! Infelizmente, a vida, a correria em que vivemos, faz isso com a gente...
Mas felizmente, no mês passado, a minha querida amiga resolveu nos procurar!
Com o nosso reencontro, vieram também as lembranças. E o engraçado, é que o tempo realmente pareceu não ter passado...
O sentimento de amizade, de afinidade, de cumplicidade, continuou o mesmo, apesar de todos os anos que se foram...
Como disse a Andresa, mais ou menos assim: "Quando a amizade é verdadeira, não importa distância ou o tempo. Quando há o reencontro, a cumplicidade, o carinho são os mesmos. O sorriso é farto...somente amor.". 
      Foi exatamente assim que nos sentimos...
     As meninas cresceram, tornaram-se mães... E nós duas: cinquentonas e vovós!  
No entanto, naquela festa de aniversário -  éramos nós e as nossas meninas - com nossos vinte e poucos anos... Rindo feito bobas, mas agora, com as lembranças do passado!
Quando a amizade é verdadeira, não existe ponto final... Apenas reticências!
E segundo as suas palavras: agora que nos achamos, não vamos nos perder mais!
Que Deus abençoe sempre a nossa amizade, minha querida amiga! 

        "A amizade verdadeira não é ser inseparável. É estar separado, e nada mudar."  ♥

3 comentários:

  1. Quezia Domingues Paulino6 de maio de 2015 às 19:42

    AMIGA QUE EMOÇÃO.......TUDO ISSO..TE AMO HOJE E SEMPRE..MINHA AMIGA IRMÃ

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  2. Oi, Adelisa.
    Já dei uma espiadinha, e amei o que li..., vou voltar varias vezes.

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