O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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sexta-feira, 27 de março de 2015

Uma agência, um aeroporto... Muitos apelidos e muitas histórias!

Imagem extraída do Google
Muita coisa aconteceu desde que escrevi aquela primeira crônica sobre o aeroporto...
Alguns clientes partiram... Dentre eles a  D. Sueli e o Pica-Pau. E partiram muito de repente! Deixando saudades em todos nós. Por um bom tempo, vai ficar aquele vazio quando vier à lembrança o jeito alegre da D. Sueli. Ou, do Pica-pau dizendo que iria virar Batman no fim de semana (ele dizia isso, porque iria sair com sua moto pelas estradas, depois de tomar umas e outras...). Enfim, é a vida!
Hoje o Sr. Rosa esteve aqui na agência.  Como sempre, sem pressa, na maior calma e sem estresse! Admiro o jeito dele! Sempre brincamos,  que pra morrer de repente, ele vai levar pelo menos um mês! J
Novas histórias, novos personagens e novos apelidos surgiram. Tem o “Zóiudo”, que vem sempre à agência pagar as armazenagens e é meio metido a Dom Juan... De tanto que ele cantou a vigilante que trabalhou com a gente, quase apanhou certa vez...
Alguns apelidos, eu esqueci de citar na primeira vez que escrevi. Tem o Pit Bull, o Aranha, Gargamel, Magrão, Martinha, Tetê, Tetezona, Pérola Negra, Cabeludo, Lú Patinadora,  Namoradeira,  Biro-Biro, Smith, Pescoço e toda aquela variedade que citei anteriormente! Apelidos para todos os gostos!
Tem o "Chiquinho do queijo", que atualmente está ganhando mais dinheiro vendendo queijo, do que trabalhando no aeroporto. Seus queijos são uma delícia, e ele vende mais de 200 kg de queijo, em cada pedido!
Tem o Rubão, o “faxineiro feliz”: que anda sempre sorridente pelos corredores e de vez em quando quase atropela os transeuntes! Ele entra no banheiro, dá uns gritos de alegria, e depois sai dando "cavalo de pau" com o carrinho de produtos de limpeza.  Deve ter alguma coisa nos banheiros do prédio, pois o antigo faxineiro agia de maneira similar - do mesmo modo engraçado e aloprado! J
De vez em quando presenciamos uns "barracos" homéricos! J
Certa vez, um senhor chegou e pegou a senha para atendimento prioritário. Os clientes que estavam na fila reclamaram, porque ele não era idoso. Então, ele disse que era deficiente, pois tinha uma perna mecânica.  
- E não é que um dos despachantes quis que ele mostrasse a perna para provar o que estava dizendo? O homem se ofendeu, e com razão! Aí foi aquele bafafá! E o mesmo dizia que o despachante não era médico pra ele ter que mostrar a perna!! Esse foi um episódio tragicômico e nos lembramos dele por um bom tempo!
Noutra vez, um senhor queria entrar na agência e a porta giratória começou a travar. O vigilante pediu que ele deixasse os objetos de metal na caixinha. Ele foi ficando bravo, porque a porta acusava vários metais! Começou a xingar. Ameaçou até tirar a roupa! Deu um "piti"!! J  Por fim, tirou o cinto e entrou na agência. Começou a dizer impropérios para os vigilantes. Os ânimos se exaltaram! Ele fez ameaças, e por fim acabou indo embora. Passados alguns dias, o Sr. Antônio que é o vigilante da hora do almoço, nos disse que viu o sujeito no mercado municipal. E que quando ele o viu, ficou branco e virou "pó"! Acho que por medo, pois na agência ele havia feito várias ameaças e bancou o valente. Creio que foi tudo da boca pra fora, porque no final das contas, acabou fugindo assustado! J  
Têm clientes e  histórias pra todos os gostos!
Tem cliente que vem à agência apenas pra tomar um ar condicionado (fugindo do calor que está lá fora), ou só pra fazer hora... J  
Tem uma garota que vem pagar os ICMS de uma empresa, e sempre aproveita pra tirar um cochilo. Outro dia, ela até passou um esmalte nas unhas enquanto esperava... J
Tem outro cliente, que vem à agência, muitas vezes só pra conversar mesmo. Nem tem nada pra pagar. Algumas vezes desabafa sobre seus problemas pessoais com a gente. Noutras vezes, conta seus “causos”. Ele sempre tem muita história pra contar!
Tem uma cliente -  a Maria Nilza -  que é operadora de empilhadeira, e que vem agência sempre feliz! Quando perguntamos se está tudo bem, ela responde: - Se melhorar vira festa! Que modo gostoso de encarar a vida! J
Tem a D. Aurora, que é uma senhora de cabelos brancos, já com certa idade. Bem frágil, quando se olha num primeiro momento. Mas a mulher  é valente! É caminhoneira já há muitos anos! E só dirige caminhões grandes, tipo carreta. Já viajou o Brasil todo com seus caminhões! É uma pessoa admirável! Fico espantada com a sua coragem!
Ah! E tem o Noedir:  que é nosso vigilante já há muitos anos! Está sempre de bom humor e leva tudo na esportiva. Está sempre sorrindo! Não perde a calma por nada. É o vigilante “sorriso”! J
Bem, esses são alguns personagens que fazem parte do meu cotidiano. Se fosse citar todo mundo, ficaria um tempão aqui escrevendo!
É claro, que no meu dia a dia nem tudo são “flores”!  Meu trabalho é corrido e estressante às vezes!
No entanto, com tantas histórias, tantos personagens, e tantos apelidos -  eu, que sou observadora, me divirto! 
E citando mais uma vez aquele velho ditado: “a gente ganha pouco, mas se diverte!”. J
****Quem quiser conhecer a crônica anterior sobre o aeroporto, é só clicar na ferramente de busca, logo acima à esquerda da tela: Um aeroporto... e muitos apelidos!

9 comentários:

  1. Maria Nilza De Avila Avila6 de abril de 2015 às 21:03

    Obrigada, por vc fazer parte da minha história de vida e compartilhar esse carinho. Se melhorar vira festa. E está tudo lindooo

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  2. Lindo! Realmente esse aeroporto tem história kkkk

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  3. Adorei Adelisa, muito divertido mesmo. São tantas histórias que temos que é gostoso depois ler. Eu sou discreto, pois não fui citado...kkkkkkkkkkkkkk bjs

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  4. Ivo José DE Almeida7 de abril de 2015 às 21:33

    Li tudo e adorei! Como diria Serginho Groisman, muitooo bommmm

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  5. Lá vem o Rubão com o seu carrinho. Taca lhe o pau...taca lhe um sorriso nesse corredor Rubão.
    […] isso é o que importa. Adelisa Silva...parabéns. ah, vamos exportar o sorriso do Rubão. Isso é o que importa.

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  6. Elaine Oliveira Freire7 de abril de 2015 às 21:35

    Adorei.

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  7. Parabéns muito bom....

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  8. Antonio Ferreira Da Silva7 de abril de 2015 às 23:01

    É verdade Adelisa, trabalhando há dois anos e quatro meses no aeroporto, atesto a sua crônica, pois estive presente em alguns episódios que jamais irei me esquecer, entre eles o tiozinho do "piti", e as brincadeiras da dona Sueli, impossível apagar da memória!
    Sua crônica ficou ótima, parabéns!

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