O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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domingo, 3 de agosto de 2014

Cuidado com sua vida...

Imagem extraída do Google
Sexta-feira retrasada, eu estava no trabalho, quando meu celular tocou. Atendi, e uma moça falou: - Adelisa? Oi, é a Valdirene!
Eu perguntei: - Valdirene? Me desculpe, mas que Valdirene?
Então ela respondeu: - A Valdirene do Logan!
Aí, eu ri e disse à ela: - Nossa! Só hoje é que fiquei sabendo que carro você tem!!
Essa história começou naquele primeiro sábado, em que o Brasil jogou na Copa do Mundo. Fui ao centro da cidade comprar algumas coisas.
Quando já ia voltar pra casa, fui até o meu carro que estava estacionado em frente à uma farmácia. Vi que tinha um carro na rua dando seta e querendo estacionar na minha vaga. Ao dar a ré, fiquei tão preocupada com aquele carro (que estava bem perto de mim), e não vi -  que exatamente atrás de mim, tinha outro.
Ouvi um grito, mas foi tarde demais, pois  já tinha batido no outro carro. Desci assustada e vi que tinha amassado a porta do motorista. O mesmo deu a volta, e estacionou do outro lado.
Saiu um casal: a mulher estava grávida de uns oito meses. Imediatamente eu pedi desculpas, perguntei à mulher se ela estava bem; e lhe disse que durante os treze anos em que dirijo, aquela tinha sido a minha primeira batida.
Perguntei se eles queriam registrar um boletim de ocorrência. Ela me disse que não havia necessidade, que queria apenas que eu pagasse pelo conserto. O marido ficou só observando, mas não disse nada.
Prontamente, respondi que com certeza, eu pagaria, sim. Pois estava errada!  
Pedi seus dados e disse a eles pra procurarem o lugar que quisessem pra arrumar o carro, que eu pagaria.
Então trocamos nossos nomes e números dos celulares, e combinamos de nos falar assim que eu contatasse meu seguro.
Fui pra casa ainda meio assustada...
Quando cheguei contei ao meu marido o que havia acontecido. Tranquilizei-o de que não havia acontecido nada de mais grave. E com o nosso carro não tinha acontecido nada.
Ele me perguntou em que carro eu havia batido. Foi aí que me dei conta que não eu sabia de que carro se tratava (eu sou muito desligada em relação a carros...).
Sugeriu-me que eu ligasse para nossa corretora de seguro, e pedisse orientações. Liguei em seu  celular e ela me explicou como deveria proceder: nesse caso, eu teria que fazer uma vistoria no meu carro e contatar o casal pra passar-lhe o endereço da vistoria. Ela me prometeu resolver tudo o mais rapidamente possível, quando lhe contei que mulher estava no final da gravidez e precisaria do carro. 
Na mesma hora tentei falar com  o casal, mas o celular  só dava na caixa postal, com a seguinte mensagem: "O Senhor é meu Pastor, e nada me faltará".
Na hora em que ouvi a mensagem, fiquei feliz (se é que se pode ficar feliz numa situação dessas...). Percebi que os dois eram irmãos em Cristo, e isso me tranquilizou um pouco...
E durante todo o final de semana tentei contatá-los, mas só dava na caixa postal.
Comecei à imaginar mil coisas: preocupei-me pelo fato dela estar grávida, e temi que poderia ter acontecido alguma coisa mais grave, pelo susto que ela passou.
Meu marido me disse pra não colocar caraminholas na cabeça. E que na segunda-feira, com certeza eles me ligariam. Tentei ligar na manhã de segunda e nada!
Somente por volta da hora do almoço, quando já estava chegando ao serviço, ela me ligou.
Então, mais tranquila, expliquei o que eles teriam que fazer e dei o celular da corretora pra que conversassem com ela à partir de então. E mais uma vez, pedi perdão pelo ocorrido!
Algumas semanas se passaram, e eu tinha  até me esquecido do ocorrido.  Foi aí que meu celular tocou,  e era a Valdirene.
Ela me disse, que nesses casos, a maioria liga para brigar. Mas que pelo contrário, ela  estava me ligando pra agradecer, porque segundo ela, eu fui muito correta e atenciosa. E que o seu carro já tinha sido consertado no local que eles haviam escolhido.
Argumentei que ela não precisava agradecer, pois eu não fiz mais do que minha obrigação! Mesmo assim, ela insistiu que eu havia sido muito correta, e que isso é raro hoje em dia!
Fiquei feliz, em saber que tinha dado tudo certo. Desejei-lhe tudo de bom e que Deus abençoasse, a eles e o seu bebê!
Assim terminou uma história que tinha tudo para ser desagradável. Mas que ao contrário, terminou muito bem pra mim e pra eles.
Então parei pra pensar e refletir: naquele dia, eles poderiam ter descido do carro e me xingado, pois eu me distraí, fiz barbeiragem e e bati em seu carro. Estava totalmente errada!
Por outro lado, eu também poderia ter  sido displicente ao tratar do assunto...
Mas tanto eu, como eles, fizemos o que é correto, o que nos ensina a Palavra de Deus!
Excetuando-se as circunstâncias, fiquei feliz em conhecer a Valdirene e seu marido. Eles deram um bom testemunho!
E tudo isso me fez lembrar um pensamento que gosto muito: "Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam...".
É bem por aí mesmo...

2 comentários:

  1. Cristiane Lorenzetti Lima21 de agosto de 2014 às 18:42

    Sou fã, adoro ler o blog e acabei fazendo parte de uma das histórias !!!!
    bjs Adelisa Silva !!!!

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  2. ADELISA: Muito boa a sua história. Vejo que você tem "comunhão com Deus."Isso é muito bom e valioso, principalmente nos dias de hoje. Li todo o seu texto e admirei a sua atitude. Acho que quando temos equilíbrio,conseguimos equilibrar toda uma situação. Um momento como esse, tanto você como o casal, o normal seria o estresse total, mas foi o contrário! A paz e a harmonia tomaram de conta! Por isso que tudo ficou bem.Querida nova escritora, gostei bastante do seu blog e desejo que vc venda muitos livros.Beijos e uma linda tarde.

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