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Hoje vou
falar sobre "palavras que ferem". É a segunda vez que escrevo
sobre um tema sugerido pela minha irmã. Já faz algum tempo que ela
me deu a sugestão, mas somente hoje consegui escrever.
Em Mateus
15:18, a Palavra de Deus nos diz: "O
mal é o que sai da boca do homem." Este é um dos melhores
exemplos do poder que tem uma simples palavra "mal"
dita ou mal interpretada!
Fala-se
muito em violência, a física. Mas poucos falam da violência verbal!
O marido
abusivo, que ofende a esposa dia após dia, ou vice e versa.
Aquele
pai ou mãe, que muitas vezes “sabotam” o futuro dos filhos, com palavras que os
desencorajam ou os deixam inseguros. Ou, que para mostrar sua autoridade, os
diminuem...
Existem
crianças com grande potencial, mas que são desencorajadas pelos pais ou
professores. Estes, que sem medir suas palavras, os fazem acreditar que não são
capazes; que não são merecedores de um futuro melhor.
Há também
o “Bullying”, um termo muito usado hoje em dia para descrever o
assédio feito pelo colega (da escola ou do trabalho).
Aquele
colega: que na maioria das vezes é invejoso, e que para se sobressair, diminui
o outro. Ou, o que fere com palavras que ofendem ou fazem o outro se sentir
humilhado e envergonhado!
Há aqueles que
fazem tudo isso intencionalmente. Outros, pela falta
de noção ou entendimento, proferem palavras que tocam fundo na alma de quem as
ouve. E que provocam tristeza, revolta ou angustia.
Eu mesma,
quando estava sofrendo com a doença de minha sobrinha, ouvi inúmeras vezes,
frases tais como: "você não
pode sofrer assim!”, "você tem que se conformar",
ou, "ela tem que passar por isso e você têm que
entender...".
Como doía
quando eu as ouvia! Naquele momento, eu queria mais era viver a minha dor!
Queria apenas ouvir palavras de conforto, e não de reprovação! O que eu queria
era um ombro para chorar... Ou, simplesmente, alguém que entendesse o que eu
estava sentindo!
Quando
perdemos nossos entes queridos, às vezes ouvimos coisas absurdas! De pessoas
que não tem a capacidade ou a sensibilidade de se colocar por um momento, no
lugar do outro. Creio que somente quando nos colocamos no lugar de
alguém, é que adquirimos a capacidade de conhecer e entender
uma “pequenina” parte do seu sofrimento!
Mas,
quando se trata de "palavras", há também o outro lado: o
das palavras não ditas, das omitidas, das "economizadas"!
Frases
simples, mas que aquecem o coração, como - "eu te amo", "como você é importante pra mim!",
"como você é inteligente!", "você pode, você é capaz!",
"Deus te abençoe!”, “que saudades de você!" - muitas vezes
não são ditas...
E essas
palavras não ditas (essas omissões, esses silêncios), ferem muito também!
Muitas vezes "minam" as forças e a confiança de quem não as ouve!
Palavras
têm poder: de abençoar ou amaldiçoar!
E cabe a
nós pedir a Deus discernimento - para usá-las (ou não)
- com sabedoria!
Para
acolher, para confortar, para edificar!
"Há palavras que ferem como espada, mas
a língua dos sábios traz a cura." Provérbios 12:18
Parabéns pelo texto...
ResponderExcluirDivinamente bem redigido, esse assunto é muito valioso...
Obrigada pela leitura :)
Deixar o amor nos guiar... então de nosso coração sairão palavras de vida. Excelente Adelisa, continue nos instruindo.
ResponderExcluirMuito bom seu texto, Adelisa. Ótimo como alerta para que possamos fazer bom uso da palavra. Influenciamos pessoas com nossas palavras e sobretudo com nossas ações. Somos poderosos, pois como disse Jesus: "Vós sois Deuses, podeis fazer o que faço e muito mais". Que responsabilidade!
ResponderExcluirCom certeza as palavras não ditas também ferem muito, às vezes bem mais do que as ditas.
ResponderExcluirAdelisa, muito legal suas palavras. Gostei!
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ResponderExcluirMuito obrigada por compartilhar este texto.
Excelente semana.
Excelente texto!
ResponderExcluirSei bem o que é isso, Adelisa.
Às vezes usamos palavras sem ter a mínima noção do quanto pode estar machucando o outro. Temos que prestar muita atenção nisso.
Obrigada!!! Valeu mesmo. Beijos
ResponderExcluirMuito bela reflexão, Adelisa! Obrigado!
Toda a diferença de nossos atos (ou não) realmente pode ser uma simples questão de nos colocarmos no lugar do próximo.
Abraço!