O que realmente importa...

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São Paulo, Brazil
Cheguei ao final do ano de 2009 totalmente estressada e esgotada devido as preocupações do dia-a-dia, com trabalho, estudo, e etc. Na verdade, eu não tinha nenhum problema específico. Apenas, era pessoa ansiosa e preocupada demais com o dia de amanhã. Mas como está na palavra de Deus: "...basta a cada dia o seu mal". Eu precisei passar por um sofrimento muito grande, pra enxergar que na verdade, as minhas preocupações, as minhas ansiedades não mereciam as noites de sono mal dormidas, a depressão que estava querendo tomar conta de mim! Sem querer negligenciar todo resto, eu aprendi que nada nesta vida tem realmente importância, a não ser, a vida daqueles que amamos...estes sim, são o que realmente têm importância em nossa vida... Eu tenho uma filha e um marido maravilhosos, que eu Amo, e que são bençãos que Deus me deu! Eu tenho familiares maravilhosos que eu Amo muito... E tenho amigos maravilhosos que amo muito também...Enfim, tanto pra agradecer ao Senhor! Mas só depois que eu perdi a minha amada sobrinha Júlia, foi que tive a real dimensão da importância de todos eles em minha vida! Todos eles são o que realmente importa pra mim! Todo o restante é secundário...07/2010

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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Palavras às vezes machucam...

Imagem extraída do Google
Hoje vou falar sobre "palavras que ferem". É  a segunda vez que escrevo sobre um tema  sugerido pela minha irmã.  Já faz algum tempo que ela me deu a sugestão, mas somente hoje consegui escrever.
Em Mateus 15:18, a Palavra de Deus nos diz: "O mal é o que sai da boca do homem." Este é um dos melhores exemplos do poder que tem uma simples palavra "mal"  dita ou mal interpretada!
Fala-se muito em violência, a física. Mas poucos falam da violência verbal!
O marido abusivo, que ofende a esposa dia após dia, ou vice e versa.
Aquele pai ou mãe, que muitas vezes “sabotam” o futuro dos filhos, com palavras que os desencorajam ou os deixam inseguros. Ou, que para mostrar sua autoridade, os diminuem...
Existem crianças com grande potencial, mas que são desencorajadas pelos pais ou professores. Estes, que sem medir suas palavras, os fazem acreditar que não são capazes; que não são merecedores de um futuro melhor.
Há também o “Bullying”, um termo muito usado hoje em dia para descrever o assédio feito pelo colega (da escola ou do trabalho).
Aquele colega: que na maioria das vezes é invejoso, e que para se sobressair, diminui o outro. Ou, o que fere com palavras que ofendem ou fazem o outro se sentir humilhado e envergonhado!
Há aqueles que fazem tudo isso   intencionalmente.  Outros, pela falta de noção ou entendimento, proferem palavras que tocam fundo na alma de quem as ouve. E que provocam tristeza, revolta ou angustia.
Eu mesma, quando estava sofrendo com a doença de minha sobrinha, ouvi inúmeras vezes, frases tais como: "você não pode sofrer assim!”, "você tem que se conformar", ou,  "ela tem que passar por isso e você têm que entender...".
Como doía quando eu as ouvia! Naquele momento, eu queria mais era viver a minha dor! Queria apenas ouvir palavras de conforto, e não de reprovação! O que eu queria era um ombro para chorar... Ou, simplesmente, alguém que entendesse o que eu estava sentindo!
Quando perdemos nossos entes queridos, às vezes ouvimos coisas absurdas! De pessoas que não tem a capacidade ou a sensibilidade de se colocar por um momento, no lugar do outro. Creio que somente quando nos colocamos no lugar de alguém, é que adquirimos a capacidade de conhecer  e entender uma “pequenina” parte do seu sofrimento!
Mas,  quando se trata de "palavras",  há também o outro lado: o das palavras não ditas, das omitidas, das "economizadas"!
Frases simples, mas que aquecem o coração, como  - "eu te amo", "como você é importante pra mim!", "como você é inteligente!", "você pode, você é capaz!", "Deus te abençoe!”, “que saudades de você!" - muitas vezes não são ditas...
E essas palavras não ditas (essas omissões, esses silêncios), ferem muito também! Muitas vezes "minam" as forças e a confiança de quem não as ouve!
Palavras têm poder: de abençoar ou amaldiçoar!
E cabe a nós pedir a Deus discernimento -  para usá-las (ou não) -  com sabedoria!
Para acolher, para confortar, para edificar!

"Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura." Provérbios 12:18

8 comentários:

  1. Parabéns pelo texto...
    Divinamente bem redigido, esse assunto é muito valioso...
    Obrigada pela leitura :)

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  2. Ivanildo Cleto Trentin18 de agosto de 2014 às 20:56

    Deixar o amor nos guiar... então de nosso coração sairão palavras de vida. Excelente Adelisa, continue nos instruindo.

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  3. Elisa Pardo Giadas de Masi18 de agosto de 2014 às 20:57

    Muito bom seu texto, Adelisa. Ótimo como alerta para que possamos fazer bom uso da palavra. Influenciamos pessoas com nossas palavras e sobretudo com nossas ações. Somos poderosos, pois como disse Jesus: "Vós sois Deuses, podeis fazer o que faço e muito mais". Que responsabilidade!

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  4. Com certeza as palavras não ditas também ferem muito, às vezes bem mais do que as ditas.

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  5. Leonardo Barroso Rocha18 de agosto de 2014 às 21:01

    Adelisa, muito legal suas palavras. Gostei!

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  6. Muito obrigada por compartilhar este texto.
    Excelente semana.

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  7. Margareth Bezerra de Aragao20 de agosto de 2014 às 17:47

    Excelente texto!
    Sei bem o que é isso, Adelisa.
    Às vezes usamos palavras sem ter a mínima noção do quanto pode estar machucando o outro. Temos que prestar muita atenção nisso.
    Obrigada!!! Valeu mesmo. Beijos

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  8. Kerson Daniel Matioli31 de agosto de 2014 às 19:51


    Muito bela reflexão, Adelisa! Obrigado!

    Toda a diferença de nossos atos (ou não) realmente pode ser uma simples questão de nos colocarmos no lugar do próximo.

    Abraço!

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