Imagem extraída do Google
De uns tempos pra cá, tenho
descoberto que existe dia pra tudo!
Na
semana passada foi comemorado o Dia do Primo. Até então, eu nem sabia que
existia!
Nesse dia estava na maior
correria (como sempre, pra variar... ☺), e não fiz nenhuma homenagem para os meus primos.
Mas estes dias comecei a
recordar de minha infância.
Das primas e dos primos que
estiveram presentes nela. Alguns, bem presentes, outros um pouco mais
distantes... Mas todos, sempre importantes e queridos pra mim!
Lembrei-me da minha prima
Marleide, que como ela mesma nos denominou: éramos o chiclete de infância uma
da outra! Sempre unidas, uma dormindo na casa da outra, e etc.
Passávamos as férias
juntas. Na minha casa, ou na casa dela.
Uma vez, até pra Cristalina/GO eu fui com ela.
Fomos passar as férias na casa da sua avó. Foram dias inesquecíveis pra mim!
Éramos as duas "gulosas",
só pensávamos em comer! Comíamos na casa da avó dela, depois íamos fazer uma “boquinha”
na casa de uma das tias dela.
E quando tinha festa na
casa da Sofia, minha vizinha e amiga de infância!
Levávamos umas bolsinhas
(que nós mesmas, fazíamos), e que enchíamos com as delícias que a D. Cidinha, mãe
da Sofia, fazia: cuscuz, esfiha, brigadeiro, e etc.
Eu e a Marleide, também nos
aventurávamos na cozinha, fazendo nossas receitas.
Uma vez fizemos charutos de
repolho - Malfuf, que nós chamávamos de Malfufo (veja só como éramos elaboradas
na cozinha desde cedo ☺). Fizemos o prato tão apimentado, que só nós duas conseguimos comer.
Comemos os "malfufos" até no café da manhã! ☺
Às vezes, passávamos as
férias em Amparo, na casa da tia Cida e do tio Piló, com as nossas primas.
As que tinham mais ou menos
a nossa idade eram a Rosana (que chamávamos de Zana), a Rosemar e a Liliane.
Mas havia também as primas mais velhas e mais novas, dentre elas a Rosemeire,
Roseli, Elaine e Mônica.
Adorávamos viajar pra lá!
Era aquela festa! Uma casa com sete primas (e mais o Nelsinho, que é o caçula)!
Lá em Amparo, nas férias,
vinham também as primas de São Paulo: a Silvinha e Eliana. Nós, as mais novas, só
aprontávamos! Uma vez, costuramos uma
aranha de plástico dentro do pijama da Silvinha. Que susto ela levou!! ☺
E como a cidade era pequena,
tínhamos a liberdade de passear pelas ruas, subir os morros, fazer piquenique!
Coisas, que para uma garota da cidade grande como eu, eram o máximo!
Mas só podíamos ir, se a minha irmã Lourdinha fosse: porque apesar de ser mais nova que nós, era a
mais ajuizada!! Então, meu tio Zezé, o pai da Marleide só deixava a gente ir,
se ela fosse junto ☺.
As primas de Amparo também passavam
as férias lá em casa. E era aquela alegria também!
Pousávamos também na casa
tia Edna, com meus primos Paulo, Marcelo e Kátia. O Paulo sempre foi mais
ajuizado. O Marcelo era impossível, arteiro como ele só! E continua com seu
jeito engraçado até hoje!
E tinha também os primos:
Carlinhos, Vanessa, Edson, Elisa, Eduardo, Márcia, Rodrigo, Lucas,
Adelaidinha, Nardinho, Alexandre, Sérgio, Suzete, Solange, Auxiliadora, Adelaide, Ana; todos menores
ou maiores que eu, mas que eu encontrava na minha casa, nas reuniões de família, ou nas casas dos avós!
Que tempos bons aqueles! Como
era gostoso encontrar com toda aquela "primarada"!
Tenho tantas coisas boas: tantas artes e peraltices pra recordar da minha infância com meus primos e
primas, que poderia ficar o dia todo aqui escrevendo...
Hoje estou aqui, saudosa
daqueles tempos.
Tempos bons, tempos da
inocência! Que me aquecem a alma e a lembrança...
Um grande beijo a todos os
meus primos e primas, que Deus os abençoe sempre! Saibam que vocês fizeram os
meus dias de infância, felizes e inesquecíveis! ♥
E em especial pra você Marleide, minha companheira inseparável e
o meu “chiclete da infância”... ♥
"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!"
Casemiro de Abreu
"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!"
Casemiro de Abreu